A proposta de financiamento climático da COP29 abaixo do esperado por especialistas pode atrasar o avanço de parte da agenda que será tratada em 2025 pelo Brasil na COP30, em Belém, no Pará, e fazer com que o país gaste mais tempo e energia nas negociações. A avaliação é de Beto Mesquita, engenheiro florestal, doutor em ciências ambientais e florestais, membro do Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, e diretor de Florestas e Políticas Públicas na Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio). Em entrevista ao Valor, ele aponta prejuízos principalmente em relação à pauta de instrumentos de operacionalização desses investimentos, que está diretamente ligada ao montante definido neste ano.