O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou neste domingo a morte do publicitário Washington Olivetto. Lula classificou Olivetto como "talvez o mais célebre nome da nossa propaganda".
"Criador de grandes campanhas da televisão brasileira, Olivetto ganhou mais de 50 prêmios no Festival de Publicidade de Cannes e ficou conhecido como a mente por trás da propaganda do “Garoto Bombril”, um personagem clássico que moldou a publicidade desde a década de 70", escreveu o presidente na rede social X.
Lula também destacou a influência do publicitário na cultura brasileira. "Sua participação em empresas foi tão famosa que viraram até música, a “W/Brasil” de Jorge Ben Jor. Também foi colunista, escrevendo artigos na imprensa brasileira por anos", continuou.
Corintiano, Lula também lembrou o envolvimento de Olivetto com o clube. "Washington Olivetto foi vice-presidente do Corinthians, ajudando a fundar a Democracia Corintiana ao lado de nomes como Sócrates e Casagrande, durante a ditadura militar", afirmou Lula, se solidarizando com família, amigos, colegas de profissão e admiradores do publicitário.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prestou homenagem a Washington Olivetto e disse que o publicitário "levou a brasilidade para o mundo em suas peças". O publicitário morreu neste domingo, aos 73 anos.
"Sua criatividade, bom humor e apreço pela democracia deixam marcas na nossa cultura popular", escreveu no X o ministro, que se solidarizou com amigos e familiares de Olivetto.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também lamentou a morte de Olivetto neste domingo e expressou seus sentimentos para os familiares e admiradores do publicitário paulista.
“O publicitário se tornou um dos maiores ícones na profissão em razão de sua carreira construída com brilhantismo, premiada no Brasil e no exterior. A genialidade de Olivetto, impregnada na criação de suas peças, deixou marcas indeléveis no imaginário de gerações de brasileiros”, afirmou, em nota.
Olivetto estava internado há quase cinco meses no hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, por complicações pulmonares e morreu de falência de múltiplos órgãos.