Regiani Aparecida S A N T O S Zacarias
REGIANI ZACARIAS - São Paulo State UniversityUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESPI a lawyer and a linguist, but I took the Linguistics path as a career. I have always loved the English language and culture and when I was 17 I was an exchange student in La Palma, CA. I attended the senior High School year at J.F.K. High School. I fell in love with the English language and the American way of life. I returned to Brasil and took a College Degree in Language studies, then a Master’s and a Doctor’s. I am a happy English as Foreign Language and Linguistics professor at the Modern Language Department at São Paulo State University (UNESP) – a campus of Assis. My Master’s and Doctorate degrees are in the field of Lexicography. Studying dictionaries became a passion and currently, I am writing the Portuguese-English e-dictionary of verbs for Brazilian students ( PEe-DV). Besides teaching, I am a researcher with the São Paulo State Foundation (FAPESP), a very prestigious organization, well-known for its serious and efficient work. I had a research grant 2014-2016 and that’s when I started working on the compilation of the PEe-DV. I supervise undergraduate research students in the fields of Lexicography and Portuguese as a foreign language, some of them have scholarships from FAPESP. I am a faculty member of the Professional Master Graduate Program in Basic Education Teaching at UNESP – campus Bauru. I advice Portuguese and English teachers in Applied Linguistics projects. I am also dedicating myself to a Post-Doctoral study at UNESP – campus of Araraquara for the elaboration of the PEe-DV.
Address: Brazil
Address: Brazil
less
InterestsView All (7)
Uploads
Papers
O Encontro de Linguística de Corpus (ELC) é dedicado a todos os estudos que envolvem o uso de “corpora eletrônicos”. O tema da edição 2021 – o XV ELC - foi “O alcance da
Linguística de Corpus: do Léxico ao Discurso”, pois pretendíamos apresentar um panorama das possibilidades de aplicação da Linguística de Corpus, muitas das quais já abordadas em edições anteriores. Também esperávamos que fosse uma comemoração, embora um pouco tardia, dos 20 anos desse evento no Brasil, que teve sua primeira edição em 1999, quando da visita do Prof. Göran Kjellmer, da Universidade de Gotemburgo, a quem somos imensamente gratas por nos ter apresentado a
essa disciplina investigativa que oportuniza pesquisas em campos tão diversificados.
inglesa no contexto escolar. Além das reflexões teóricas, o artigo apresenta uma sequência didática para ensino de vocabulário e uso do dicionário dividida em três momentos. O primeiro momento consiste em despertar o interesse dos alunos por meio do levantamento do conhecimento prévio. O segundo consiste em apresentar aos alunos as partes dos dicionários, quais informações são oferecidas, e como elas estão disponibilizadas no dicionário Longman; o terceiro momento traz sugestões para que o aluno faça uso efetivo da aprendizagem de vocabulário, como listas das palavras que for aprendendo, para ter fácil
acesso em revisões e consultas pessoais. Somam-se à questão novas perspectivas a serem contempladas em obras lexicográficas voltadas para a educação. Espera-se colaborar e promover o efetivo uso dos dicionários português-inglês em sala de aula e motivar o seu uso em ambiente extraclasse, incentivando o aprendizado contínuo e autônomo, como preconiza a BNCC (2017). Da mesma forma, espera-se contribuir para reflexões acerca de melhorias das obras lexicográficas na perspectiva do usuário aprendiz brasileiro.
comunicação estão presentes em todo o meio
social no qual estamos inseridos, dentre estes,
a escola. O uso da tecnologia em favor da
aprendizagem precisa ser efetivado por parte
dos educadores e incentivado ao aluno. Dada
a constatação da necessidade de adaptação
do ambiente escolar à realidade dos alunos,
a viabilização do conteúdo formal escolar por
meio de recursos tecnológicos aproxima a
prática docente da geração digital e oferece
novos caminhos para a aprendizagem. Sendo
assim, o presente artigo, tem como base um
estudo bibliográfico e objetiva apresentar
algumas contribuições teóricas voltadas para
o uso da tecnologia no processo de ensino e
aprendizagem. Temos como foco o ensino
e aprendizagem de Língua Inglesa, visando
enfatizar o uso da tecnologia como meio eficaz
para participação ativa e autônoma dos alunos.
Salienta-se que professores e educadores,
em geral, precisam (re)construir suas práticas
pedagógicas em embasamento tecnológico,
de modo a incentivar a participação ativa e a
autonomia na busca do conhecimento dentro e
fora do contexto escolar.
PALAVRAS-CHAVE: Língua Inglesa. Ensino e
aprendizagem. Tecnologia.
ABSTRACT: Information and communication
technologies are present throughout the social
environment in which we operate, among
them, the school. The use of technology in
favor of learning needs to be made effective
by educators and encouraged by the student.
Given the need to adapt the school environment
to the reality of students, enabling formal school
content through technological resources brings
teaching practice closer to the digital generation
and offers new avenues for learning. Thus,
the present article is based on a bibliographic
study and aims to present some theoretical
contributions focused on the use of technology
in the teaching and learning process. We focus
on English language teaching and learning, with
a view to emphasizing the use of technology as
an effective means for active and autonomous
student participation. It is noteworthy that
teachers and educators, in general, need to
(re) build their pedagogical practices based
on technology, in order to encourage active
participation and autonomy in the pursuit of
knowledge within and outside the school context.
apontam que desde o ano de 2013, os alunos do Ensino Fundamental-
Anos Finais e Ensino Médio não atingem as metas estabelecidas, pelo
Governo Federal, como satisfatórias para a aprendizagem, sendo a
leitura considerada um dos pontos principais desta deficiência. A
vivência do trabalho docente e consequentes observações sobre a prática da leitura literária nas unidades de ensino básico da rede pública de um município do interior paulista, revelou que os alunos não são
incentivados à leitura de obras literárias completas. Entendemos que
esta lacuna está relacionada a vários fatores, dentre eles, à necessidade
eminente de aplicação de novas estratégias de ensino de leitura. Face a
essa problematização, este trabalho apresenta o método recepcional
(Bordini e Aguiar, 1993) fundamentado na prática da leitura dialógica
(Bakhtin,2000) e as estratégias para a sua implementação em sala de
aula. Acreditamos que a prática da leitura dialógica possa despertar os
alunos para uma postura leitora em relação às obras literárias e
consequentemente colaborar para que torná-los mais receptivos à leitura e à compreensão de outros gêneros textuais que surgirão ao longo do aprendizado e da vida.
Na última década, Inglês como Meio de Instrução – IMI (EMI – English as a Medium of Instruction) tornou-se pauta na agenda de muitas universidades, cuja preocupação concentrava-se na internacionalização, por meio da mobilidade de docentes, pesquisadores e estudantes. Neste cenário, o IMI tornou-se um fenômeno mundial. No Brasil, o sucesso do Programa “Ciência sem Fronteiras” trouxe visibilidade ao desenvolvimento científico-acadêmico do país e muitas universidades estrangeiras entenderam que as universidades brasileiras também possuem pesquisadores/pesquisas de excelência, além de cursos de graduação e de pós-graduação competitivos. Por essa razão, o Brasil passou a ocupar posição de destaque na comunidade acadêmica internacional e tornou-se um lugar interessante para a mobilidade de estudantes estrangeiros. Entretanto, a primeira questão levantada pelos prováveis parceiros e candidatos aos programas oferecidos pelas universidades brasileiras diz respeito à língua de instrução dos cursos de graduação e pós-graduação, uma vez que a língua portuguesa não é muito difundida em outros países. Neste capítulo, consideramos que uma possível solução para esta situação é promover o IMI [2] (Inglês como Meio de Instrução), ou seja, o uso da língua inglesa nas salas de aulas das instituições de nível superior para ministrar disciplinas dos cursos de graduação e programas de pós-graduação. Apesar da presença de docentes proficientes em inglês, esta é uma prática de ensino pouco conhecida e aplicada nas universidades brasileiras. Há também poucos estudos na área de Linguística Aplicada relacionados ao IMI no Brasil. Iniciaremos este texto traçando um breve resumo histórico das abordagens que deram origem ao IMI e teceremos considerações teórico-científicas com base em estudos científicos, como a publicação de Jenkins (2014), cuja pesquisa apontou questões relacionadas às políticas de práticas de língua inglesa em universidades internacionais. Tomamos como base, também, pesquisas empíricas, como a realizada por estudos de Kremer e Valcke (2014), cujo foco concentra-se nas estratégias didáticas empregadas pelos docentes e estudantes para lidarem com o contexto educacional em que IMI é usado. Na sequência, apresentaremos as principais características desta abordagem de ensino e aprendizagem, e apontaremos alguns dos benefícios, desafios e dificuldades a serem considerados e discutidos para a divulgação e incentivo da implantação da prática de IMI em instituições de ensino superior no Brasil.
idiomas, evidenciada em estudos e pesquisas de autores tais como Schmitz (2001), Humblé
(2001), Zgusta (2006), Assirati (2002), Höfling (2006), Duran (2004 e 2008), faz crescer
significativamente o interesse científico sobre estas obras. Nesse sentido, a metalexicografia –
ou teoria lexicográfica – dos dicionários bilíngues contemporâneos, também chamados
dicionários bilíngues das línguas modernas (Zgusta, 2006, p. 221) ou dicionários gerativos
(Zgusta, 2006, p. 224), postula que os DBs devem oferecer o máximo de informações
semânticas em língua materna, com o objetivo de facilitar a compreensão da língua
estrangeira, objeto de estudo do consulente. É importante salientar, igualmente, que estas
obras devem, também, oferecer informações sintáticas sobre a língua estrangeira, expressas na
língua materna do consulente, com o intuito de auxiliá-lo no processo de produção dessa
segunda língua (Tarp, 2009, p. 164). Desta forma, o presente trabalho apresenta uma pesquisa
que avalia e apresenta os seguimentos informativos sintáticos, presentes na microestrutura dos
três dicionários bilíngues escolares Português-Inglês mais utilizados no contexto de ensino e
aprendizagem, em nosso país.
O Encontro de Linguística de Corpus (ELC) é dedicado a todos os estudos que envolvem o uso de “corpora eletrônicos”. O tema da edição 2021 – o XV ELC - foi “O alcance da
Linguística de Corpus: do Léxico ao Discurso”, pois pretendíamos apresentar um panorama das possibilidades de aplicação da Linguística de Corpus, muitas das quais já abordadas em edições anteriores. Também esperávamos que fosse uma comemoração, embora um pouco tardia, dos 20 anos desse evento no Brasil, que teve sua primeira edição em 1999, quando da visita do Prof. Göran Kjellmer, da Universidade de Gotemburgo, a quem somos imensamente gratas por nos ter apresentado a
essa disciplina investigativa que oportuniza pesquisas em campos tão diversificados.
inglesa no contexto escolar. Além das reflexões teóricas, o artigo apresenta uma sequência didática para ensino de vocabulário e uso do dicionário dividida em três momentos. O primeiro momento consiste em despertar o interesse dos alunos por meio do levantamento do conhecimento prévio. O segundo consiste em apresentar aos alunos as partes dos dicionários, quais informações são oferecidas, e como elas estão disponibilizadas no dicionário Longman; o terceiro momento traz sugestões para que o aluno faça uso efetivo da aprendizagem de vocabulário, como listas das palavras que for aprendendo, para ter fácil
acesso em revisões e consultas pessoais. Somam-se à questão novas perspectivas a serem contempladas em obras lexicográficas voltadas para a educação. Espera-se colaborar e promover o efetivo uso dos dicionários português-inglês em sala de aula e motivar o seu uso em ambiente extraclasse, incentivando o aprendizado contínuo e autônomo, como preconiza a BNCC (2017). Da mesma forma, espera-se contribuir para reflexões acerca de melhorias das obras lexicográficas na perspectiva do usuário aprendiz brasileiro.
comunicação estão presentes em todo o meio
social no qual estamos inseridos, dentre estes,
a escola. O uso da tecnologia em favor da
aprendizagem precisa ser efetivado por parte
dos educadores e incentivado ao aluno. Dada
a constatação da necessidade de adaptação
do ambiente escolar à realidade dos alunos,
a viabilização do conteúdo formal escolar por
meio de recursos tecnológicos aproxima a
prática docente da geração digital e oferece
novos caminhos para a aprendizagem. Sendo
assim, o presente artigo, tem como base um
estudo bibliográfico e objetiva apresentar
algumas contribuições teóricas voltadas para
o uso da tecnologia no processo de ensino e
aprendizagem. Temos como foco o ensino
e aprendizagem de Língua Inglesa, visando
enfatizar o uso da tecnologia como meio eficaz
para participação ativa e autônoma dos alunos.
Salienta-se que professores e educadores,
em geral, precisam (re)construir suas práticas
pedagógicas em embasamento tecnológico,
de modo a incentivar a participação ativa e a
autonomia na busca do conhecimento dentro e
fora do contexto escolar.
PALAVRAS-CHAVE: Língua Inglesa. Ensino e
aprendizagem. Tecnologia.
ABSTRACT: Information and communication
technologies are present throughout the social
environment in which we operate, among
them, the school. The use of technology in
favor of learning needs to be made effective
by educators and encouraged by the student.
Given the need to adapt the school environment
to the reality of students, enabling formal school
content through technological resources brings
teaching practice closer to the digital generation
and offers new avenues for learning. Thus,
the present article is based on a bibliographic
study and aims to present some theoretical
contributions focused on the use of technology
in the teaching and learning process. We focus
on English language teaching and learning, with
a view to emphasizing the use of technology as
an effective means for active and autonomous
student participation. It is noteworthy that
teachers and educators, in general, need to
(re) build their pedagogical practices based
on technology, in order to encourage active
participation and autonomy in the pursuit of
knowledge within and outside the school context.
apontam que desde o ano de 2013, os alunos do Ensino Fundamental-
Anos Finais e Ensino Médio não atingem as metas estabelecidas, pelo
Governo Federal, como satisfatórias para a aprendizagem, sendo a
leitura considerada um dos pontos principais desta deficiência. A
vivência do trabalho docente e consequentes observações sobre a prática da leitura literária nas unidades de ensino básico da rede pública de um município do interior paulista, revelou que os alunos não são
incentivados à leitura de obras literárias completas. Entendemos que
esta lacuna está relacionada a vários fatores, dentre eles, à necessidade
eminente de aplicação de novas estratégias de ensino de leitura. Face a
essa problematização, este trabalho apresenta o método recepcional
(Bordini e Aguiar, 1993) fundamentado na prática da leitura dialógica
(Bakhtin,2000) e as estratégias para a sua implementação em sala de
aula. Acreditamos que a prática da leitura dialógica possa despertar os
alunos para uma postura leitora em relação às obras literárias e
consequentemente colaborar para que torná-los mais receptivos à leitura e à compreensão de outros gêneros textuais que surgirão ao longo do aprendizado e da vida.
Na última década, Inglês como Meio de Instrução – IMI (EMI – English as a Medium of Instruction) tornou-se pauta na agenda de muitas universidades, cuja preocupação concentrava-se na internacionalização, por meio da mobilidade de docentes, pesquisadores e estudantes. Neste cenário, o IMI tornou-se um fenômeno mundial. No Brasil, o sucesso do Programa “Ciência sem Fronteiras” trouxe visibilidade ao desenvolvimento científico-acadêmico do país e muitas universidades estrangeiras entenderam que as universidades brasileiras também possuem pesquisadores/pesquisas de excelência, além de cursos de graduação e de pós-graduação competitivos. Por essa razão, o Brasil passou a ocupar posição de destaque na comunidade acadêmica internacional e tornou-se um lugar interessante para a mobilidade de estudantes estrangeiros. Entretanto, a primeira questão levantada pelos prováveis parceiros e candidatos aos programas oferecidos pelas universidades brasileiras diz respeito à língua de instrução dos cursos de graduação e pós-graduação, uma vez que a língua portuguesa não é muito difundida em outros países. Neste capítulo, consideramos que uma possível solução para esta situação é promover o IMI [2] (Inglês como Meio de Instrução), ou seja, o uso da língua inglesa nas salas de aulas das instituições de nível superior para ministrar disciplinas dos cursos de graduação e programas de pós-graduação. Apesar da presença de docentes proficientes em inglês, esta é uma prática de ensino pouco conhecida e aplicada nas universidades brasileiras. Há também poucos estudos na área de Linguística Aplicada relacionados ao IMI no Brasil. Iniciaremos este texto traçando um breve resumo histórico das abordagens que deram origem ao IMI e teceremos considerações teórico-científicas com base em estudos científicos, como a publicação de Jenkins (2014), cuja pesquisa apontou questões relacionadas às políticas de práticas de língua inglesa em universidades internacionais. Tomamos como base, também, pesquisas empíricas, como a realizada por estudos de Kremer e Valcke (2014), cujo foco concentra-se nas estratégias didáticas empregadas pelos docentes e estudantes para lidarem com o contexto educacional em que IMI é usado. Na sequência, apresentaremos as principais características desta abordagem de ensino e aprendizagem, e apontaremos alguns dos benefícios, desafios e dificuldades a serem considerados e discutidos para a divulgação e incentivo da implantação da prática de IMI em instituições de ensino superior no Brasil.
idiomas, evidenciada em estudos e pesquisas de autores tais como Schmitz (2001), Humblé
(2001), Zgusta (2006), Assirati (2002), Höfling (2006), Duran (2004 e 2008), faz crescer
significativamente o interesse científico sobre estas obras. Nesse sentido, a metalexicografia –
ou teoria lexicográfica – dos dicionários bilíngues contemporâneos, também chamados
dicionários bilíngues das línguas modernas (Zgusta, 2006, p. 221) ou dicionários gerativos
(Zgusta, 2006, p. 224), postula que os DBs devem oferecer o máximo de informações
semânticas em língua materna, com o objetivo de facilitar a compreensão da língua
estrangeira, objeto de estudo do consulente. É importante salientar, igualmente, que estas
obras devem, também, oferecer informações sintáticas sobre a língua estrangeira, expressas na
língua materna do consulente, com o intuito de auxiliá-lo no processo de produção dessa
segunda língua (Tarp, 2009, p. 164). Desta forma, o presente trabalho apresenta uma pesquisa
que avalia e apresenta os seguimentos informativos sintáticos, presentes na microestrutura dos
três dicionários bilíngues escolares Português-Inglês mais utilizados no contexto de ensino e
aprendizagem, em nosso país.
Sabe-se que há vários fatores que interferem nos resultados do processo de ensino e aprendizagem, como o perfil da clientela escolar do Ensino Médio e dos anos finais do Ensino Fundamental, as políticas públicas de incentivo à leitura e o perfil da formação docente, principalmente do profissional de Língua Portuguesa e Literatura.
Ao se tratar do perfil dos alunos, é correto afirmar que a clientela que hoje encontra-se sentada nos bancos escolares é bem diferente daquela que representamos e temos como modelo em nossa memória. A nova geração encontra-se mergulhada em uma sociedade repleta de veículos de informação, na qual a escola representa apenas mais uma fonte do saber, mas não a única. No que se refere à elaboração de políticas públicas que contribuam efetivamente para a educação do país, vale destacar, que embora consideradas prioritárias no Plano Nacional de Educação, ainda se encontra muito distante da realidade escolar nacional. Em geral as leis ou resoluções postas em vigor, na prática, não chegam até as salas de aula, seja por questões de formação docente ou sociopolíticas.
Ao se tratar da formação docente é gritante a necessidade de investimento. Neste contexto, surge a questão: os profissionais formados e preparados para lidar com o ensino da leitura literária estão preparados para lidar com os jovens da nova geração? Quais ações seriam possíveis de serem aplicadas nas escolas públicas, em busca de um ensino adequado ao aprendiz da sociedade atual, obedecendo a legislação brasileira e as metas propostas no Plano Nacional de Educação Nacional (2014- 2024)?
Sendo assim, a pesquisa propõe, a partir de estudos bibliográficos, sequências didáticas que possam contribuir para a melhoria da qualidade da educação brasileira, no que se refere ao ensino da leitura literária. O estudo propõe reflexões a partir da prática da leitura dialógica, pautada nos referenciais de Bakhtin, Jauss e Jouve, nos quais o aluno, enquanto leitor tem papel ativo no processo de ensino e aprendizagem.
Palavras-chave: Leitura literária. Nova geração. Sequências didáticas. Melhoria no ensino.