Books by Ana Paula El-Jaick
A obra que o leitor tem em mãos é a tradução integral, bilíngue e espelhada de ΠΡΟΣ ΓΡΑΜΜΑΤΙΚΟΥΣ ... more A obra que o leitor tem em mãos é a tradução integral, bilíngue e espelhada de ΠΡΟΣ ΓΡΑΜΜΑΤΙΚΟΥΣ (‘Contra os gramáticos’, ou M. I), do filósofo/ médico cético Sexto Empírico (circa II-III d.C.), livro que antecede ΠΡΟΣ ΡΗΤΟΡΑΣ (‘Contra os retóricos’, ou M. II), já publicado por esta mesma editora em 2013.
Assim como na tradução de Contra os retóricos, também nesta partimos da fixação textual de August Immanuel Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Também adotamos as emendas de Hermann Mutschmann (MUTSCHMANN, H. Sexti Empirici Opera. v. III. Leipzig: Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Teubneriana, 1912), embora os textos de BEKKER e MUTSCHMANN-MAU sejam praticamente idênticos. Para cotejo, usamos a versão latina de Henri Estienne e Gentian Hervet (STEPHANI, H.; HERVET, G. Sexti Empirici Opera Graeca et Latini. Leipzig: Sumptu Librariae Kuehnianae, 1841), além das versões inglesas de R. G. Bury (BURY, R. G. Sextus Empiricus: Against the Professors. In: Loeb Classical Library vol. 382. Cambridge: Harvard University Press, 1949) e de David Blank (BLANK, D. L. Sextus Empiricus:Against the Grammarians. Oxford: Oxford University Press, 1998).
Mas diferentemente de Contra os retóricos, na tradução, revisão e especialmente nos cometários a Contra os gramáticos tivemos o benefício de contar com uma equipe de especialistas, capazes de oferecer explicações minuciosas sobre aspectos filosóficos, filológicos e linguísticos desta interessante e fundamental obra de Sexto Empírico.
Desse modo, há notas feitas pelos tradutores, Rafael Huguenin e Rodrigo Brito (não identificadas). E ainda outras feitas por Ana Paula El-Jaick – Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – (identificadas como “EL-JAICK”); por Fábio Fortes – Professor de Latim e Grego da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas – (identificadas como “FORTES”); e por Aldo Dinucci – Professor da Universidade Federal de Sergipe e Doutor em Filosofia Clássica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – e seu então orientando de Mestrado na Universidade Federal de Sergipe, Valter Duarte (identificadas por “DINUCCI & DUARTE”).
Editora UNESP.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Papers by Ana Paula El-Jaick
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Ideação
Neste breve artigo buscamos trazer contribuições das Investigações filosóficas do Wittgenstein ma... more Neste breve artigo buscamos trazer contribuições das Investigações filosóficas do Wittgenstein maduro para o campo da Linguística. Para além desse objetivo mais geral, esboçamos o que pode vir a ser uma linguística antropológica com base sobretudo nas ideias wittgensteinianas de forma(s) de vida, semelhança de família e jogos de linguagem. Claro está que a perspectiva wittgensteiniana de linguagem já é seminal para os estudos da linguagem, mas lamentamos que muitas de suas ideias são absolutamente desconsideradas pela Linguística, fazendo com que percamos algumas possibilidades de ferramentas descritivas. Neste trabalho procuramos dar alguns exemplos dessa quase negligência por parte dos linguistas, como a não consideração dos jogos de linguagem para o estudo de aquisição de linguagem, nem a concepção wittgensteiniana de regra para se conceber o próprio funcionamento linguístico. Entendemos, ainda, que conceitos como “comunidade linguística” e mesmo “palavra”, que ainda nos causam e...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este ensaio investiga o conceito de “pós-verdade” para uma história das ideias linguísticas. Seu ... more Este ensaio investiga o conceito de “pós-verdade” para uma história das ideias linguísticas. Seu objetivo é traçar uma genealogia dessa ideia linguística, também desenhando o que de diferente temos na contemporaneidade em relação aos pensamentos sofístico e cético antigo de que, concluímos, carrega vestígios. Entendemos que a tecnologia da internet, além do poder ainda atuante das grandes mídias e do lobby de poderosas corporações são elementos distintivos de nossa dita pós-modernidade em relação ao pensamento clássico. Assim, acabamos por desvelar certo cinismo contemporâneo que banaliza a estratégia cética de suspender o juízo sobre qualquer declaração assertiva.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
This work aims to emphasize the coercive force existing in language, which has been elucidated si... more This work aims to emphasize the coercive force existing in language, which has been elucidated since Antiquity with the Sophists, as it is possible to visualize with Gorgias, more specifically in the Praise of Helena. The sophistical view of language can be considered an embryonic vision of what has come to be called pragmatics, and it is possible to see this relation, for example, in the works of the British philosopher John L. Austin, with emphasis on his theory on the Acts of Speech (AUSTIN, 1990 [1955]). The power of lógos must be thought of as something capable of changing the state of things in which a given situation is found, and it is necessary to consider the moral dimension of its use, according to Paveau (2015), since through it, more than just say, we do things. In this sense, this work starts from a news report from which it is possible to verify the power of discourse and its consequences, which in some cases may be negative. In addition, we will mobilize the concept ...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Gragoatá, 2005
I'll analyze the unlimited text interpretations that some contemporary theories of the meanin... more I'll analyze the unlimited text interpretations that some contemporary theories of the meaning legitimize - namely, the deconstruction. For that purpose, I'll make a brief exposition about the ideas of deconstruction and about another theory that, I believe, doesn't fall into the same interpretivism paradox: Wittgenstein' s perspective of language games.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Os sofistas passaram pela historia de nosso pensamento ocidental como mestres da retorica e da or... more Os sofistas passaram pela historia de nosso pensamento ocidental como mestres da retorica e da oratoria que ofereciam suas tecnicas aos politicos em troca de pagamento. Contudo, contemporaneamente, vemos florescer certo movimento de reabilitacao dos sofistas (cf. Cassin, 2005[1995]; Kerferd, 2003 [1981]; Lopes, 2011; Martins, 2011) buscando mostrar que, antes, ha um pensamento sofistico sofisticado – tanto do ponto de vista filosofico quanto no que tange a questao da linguagem (a que mais interessa a este ensaio). Assim, o Elogio aos sofistas que pretendo fazer aqui deve ser no sentido de desconstruir o estereotipo segundo o qual os sofistas eram cidadaos sem escrupulos, antieticos. Em vez disso, eles teriam formulado uma resposta que nao refletia o paradigma de verdade estabelecido por Socrates. Afinal, a sofistica descarta a existencia de uma verdade unica, entendendo que ela depende das circunstâncias – ou seja, a verdade pode variar. O que ha, entao, e um outro paradigma, uma ou...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
The purpose of this article is to investigate, for a History of Linguistic Ideas, the concepts of... more The purpose of this article is to investigate, for a History of Linguistic Ideas, the concepts of "post-truth" and fake news. The hypothesis is that there would already be a proto-image of this kind of contemporary linguistic skepticism in sophistic rhetoric. To support this interpretation, we will analyze fake news from the Foucaultian perspective of language, especially the one expressed in The Order of Discourse . As the field of the History of Linguistic Ideas is, by definition, an interdisciplinary undertaking, this investigation is an analysis of discourse that calls into question the so-called "disciplines" of Linguistics, Literature and Philosophy of Language, as it calls into question "truth"/"false", "fiction"/"nonfiction". Finally, there is the defense of the thesis that if there is any embryo of “The Post-Truth Era" in classical antiquity, in contemporary times there is a cynicism and an ultra-narcissism th...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
O presente trabalho e uma tentativa de tratar a questao da interpretacao sob uma perspectiva witt... more O presente trabalho e uma tentativa de tratar a questao da interpretacao sob uma perspectiva wittgensteiniana de linguagem. Mais exatamente do chamado segundo Wittgenstein, ja que o primeiro, o do Tractatus Logico-Philosophicus, acreditava que haveria uma linguagem logica, unica, subjacente a linguagem cotidiana. Segundo ele, se chegaria a essa linguagem unica atraves de calculos, de uma analise logica. O segundo Wittgenstein, das Investigacoes Filosoficas (doravante IF), abandona essa ideia – podemos dizer, chegando ao maximo da sintese, que ele troca a visao de calculo pela de jogos de linguagem.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este artigo pretende investigar como questoes eticas vem sendo tratadas no âmbito dos estudos da ... more Este artigo pretende investigar como questoes eticas vem sendo tratadas no âmbito dos estudos da linguagem. Para tal exame, escolhemos como estudo de caso o discurso proferido pelo entao controverso Deputado Federal brasileiro Jair Bolsonaro quando votou favoravelmente pelo impeachment da (agora ex) presidenta Dilma Rousseff. Na ocasiao, Bolsonaro, depois de dar seu voto, pagou tributo ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, notorio responsavel por torturas durante o periodo da ditadura civil-militar do Brasil (1964-1985). Nosso proposito aqui e discutir e (tentar) formular uma etica discursiva, tambem colocando em questao se alguns atos de fala podem ser considerados inaceitaveis. Para desenvolver nossa ideia, partimos da perspectiva de linguagem do assim chamado segundo Wittgenstein, mais especificamente de sua ideia de linguagem como formas de vida, posta em dialogo com a posicao sobre etica na linguagem defendida pela professora da Universidade Paris 13 Marie-Anne Paveau em s...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
This text: an analysis of the book-object Galaxias in its inclassification allowing us a decrysta... more This text: an analysis of the book-object Galaxias in its inclassification allowing us a decrystallized language, the language in (outer) movement. This text: a reading gesture (as noted by the brother of the poet, also a poet, "everything has been said," including this: a researcher reading gesture is always a possible gesture, not the only possible gesture): this text, in a Wittgensteinian perspective of language, seeks to clarify a question: this book-object. One possible conclusion to this text: Haroldo de Campos' Galaxias is a book that, saying (it? what?), shows languages that do not allow themselves to say.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
I'll analyze the unlimited text interpretations that some contemporary theories of the meanin... more I'll analyze the unlimited text interpretations that some contemporary theories of the meaning legitimize - namely, the deconstruction . For that purpose, I'll make a brief exposition about the ideas of deconstruction and about another theory that, I believe, doesn't fall into the same interpretivism paradox: Wittgenstein' s perspective of language games .
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este trabalho se insere, dentro dos estudos da linguagem, na subarea filosofia da linguagem, tend... more Este trabalho se insere, dentro dos estudos da linguagem, na subarea filosofia da linguagem, tendo como perspectiva de linguagem aquela de vertente radicalmente pragmatica como entendemos ser a de L. Wittgenstein. Tendo essa base teorica como pano de fundo, nosso objetivo maior e por em dialogo dois poetas brasileiros contemporâneos: Angelica Freitas e Paulo Henriques Britto. Esse dialogo se justifica na medida em que Freitas e Britto sao dois poetas que vem se destacando no cenario da poesia brasileira atual. Neste nosso trabalho, limitaremos nossa investigacao a uma aproximacao (que pode resultar em afastamentos) de tres livros, dos dois poetas, lancados no mesmo ano de 2012: O utero e do tamanho de um punho, de Freitas, Formas do nada e A traducao literaria, de Britto, este ultimo um livro teorico sobre traducao de poesia. Entendemos que e dificil falar de resultados em uma pesquisa dessa natureza; preferimos falar em relatos, confissoes como resultado de gestos de interpretacao ...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
A trajetória artística de Letícia Bertagna, uma das artistas indicadas da décima primeira edição ... more A trajetória artística de Letícia Bertagna, uma das artistas indicadas da décima primeira edição do prestigiado Prêmio Pipa, é o disparador deste artigo. Aqui concentro-me na série de imagens digitais “Fundo do fora”, que vem sendo composta desde 2016 por Letícia. Dessa série, trago três imagens como gatilhos metonímicos para defender a hipótese de que Bertagna performa micronarrativas imagéticas, tendo como procedimento a operação de oximoros verbovisuais, sobretudo em aporias forjadas entre título e imagem. Lanço mão da perspectiva de linguagem do Wittgenstein maduro como pano de fundo teórico para a reflexão em que reconheço capacidades narrativa e poética nas obras de Bertagna a partir de variados recursos linguísticos. Além disso, vejo em seu gosto pelo cotidiano um movimento de deslocamento a revelar o estranho do comum. A estranheza comparece como oximoros verbovisuais em que a artista ficcionaliza vida e arte, diluindo seus limites e potencializando significâncias.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Books by Ana Paula El-Jaick
Assim como na tradução de Contra os retóricos, também nesta partimos da fixação textual de August Immanuel Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Também adotamos as emendas de Hermann Mutschmann (MUTSCHMANN, H. Sexti Empirici Opera. v. III. Leipzig: Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Teubneriana, 1912), embora os textos de BEKKER e MUTSCHMANN-MAU sejam praticamente idênticos. Para cotejo, usamos a versão latina de Henri Estienne e Gentian Hervet (STEPHANI, H.; HERVET, G. Sexti Empirici Opera Graeca et Latini. Leipzig: Sumptu Librariae Kuehnianae, 1841), além das versões inglesas de R. G. Bury (BURY, R. G. Sextus Empiricus: Against the Professors. In: Loeb Classical Library vol. 382. Cambridge: Harvard University Press, 1949) e de David Blank (BLANK, D. L. Sextus Empiricus:Against the Grammarians. Oxford: Oxford University Press, 1998).
Mas diferentemente de Contra os retóricos, na tradução, revisão e especialmente nos cometários a Contra os gramáticos tivemos o benefício de contar com uma equipe de especialistas, capazes de oferecer explicações minuciosas sobre aspectos filosóficos, filológicos e linguísticos desta interessante e fundamental obra de Sexto Empírico.
Desse modo, há notas feitas pelos tradutores, Rafael Huguenin e Rodrigo Brito (não identificadas). E ainda outras feitas por Ana Paula El-Jaick – Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – (identificadas como “EL-JAICK”); por Fábio Fortes – Professor de Latim e Grego da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas – (identificadas como “FORTES”); e por Aldo Dinucci – Professor da Universidade Federal de Sergipe e Doutor em Filosofia Clássica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – e seu então orientando de Mestrado na Universidade Federal de Sergipe, Valter Duarte (identificadas por “DINUCCI & DUARTE”).
Editora UNESP.
Papers by Ana Paula El-Jaick
Assim como na tradução de Contra os retóricos, também nesta partimos da fixação textual de August Immanuel Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Também adotamos as emendas de Hermann Mutschmann (MUTSCHMANN, H. Sexti Empirici Opera. v. III. Leipzig: Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Teubneriana, 1912), embora os textos de BEKKER e MUTSCHMANN-MAU sejam praticamente idênticos. Para cotejo, usamos a versão latina de Henri Estienne e Gentian Hervet (STEPHANI, H.; HERVET, G. Sexti Empirici Opera Graeca et Latini. Leipzig: Sumptu Librariae Kuehnianae, 1841), além das versões inglesas de R. G. Bury (BURY, R. G. Sextus Empiricus: Against the Professors. In: Loeb Classical Library vol. 382. Cambridge: Harvard University Press, 1949) e de David Blank (BLANK, D. L. Sextus Empiricus:Against the Grammarians. Oxford: Oxford University Press, 1998).
Mas diferentemente de Contra os retóricos, na tradução, revisão e especialmente nos cometários a Contra os gramáticos tivemos o benefício de contar com uma equipe de especialistas, capazes de oferecer explicações minuciosas sobre aspectos filosóficos, filológicos e linguísticos desta interessante e fundamental obra de Sexto Empírico.
Desse modo, há notas feitas pelos tradutores, Rafael Huguenin e Rodrigo Brito (não identificadas). E ainda outras feitas por Ana Paula El-Jaick – Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – (identificadas como “EL-JAICK”); por Fábio Fortes – Professor de Latim e Grego da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas – (identificadas como “FORTES”); e por Aldo Dinucci – Professor da Universidade Federal de Sergipe e Doutor em Filosofia Clássica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – e seu então orientando de Mestrado na Universidade Federal de Sergipe, Valter Duarte (identificadas por “DINUCCI & DUARTE”).
Editora UNESP.