Conference Presentations by Brendo Carvalho
Anais do XV ENANPEGE, 2023
Mapas ficcionais são criações elaboradas a partir do imaginário geográfico e das experiências esp... more Mapas ficcionais são criações elaboradas a partir do imaginário geográfico e das experiências espaciais de seus idealizadores. A relação entre Cartografia moderna e Literatura é histórica e pode ser associada com narrativas ficcionais desde a antiguidade. Durante vários períodos históricos, mapas ajudaram a imaginar realidades, universos e dimensões que associam tanto a criatividade geográfica quanto as experiências relacionadas ao espaço vivido daqueles que imaginam. Esta pesquisa buscou investigar como artistas brasileiros criam seus mapas ficcionais, considerando aspectos como referências literárias e estilos. Foi realizado um questionário on-line submetido a comunidades virtuais de pessoas interessadas na produção de mapas ficcionais, disponibilizado entre os meses de fevereiro e abril de 2022. Foram obtidas trinta e quatro respostas de pessoas de diferentes regiões do país, a maior parte com ensino superior e com concepções diversas sobre a construção de significados envolvendo mapas ficcionais. Percebeu-se a prevalência da temática da fantasia medieval influenciada principalmente pelos jogos de RPG e pela literatura Sword and Wizardry. A cartografia fictícia também segue paradigmas da Cartografia tradicional e replica aspectos do imaginário manifesto na cultura visual baseada no Norte.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
XIII COLÓQUIO DE CARTOGRAFIA PARA CRIANÇAS E ESCOLARES, 2024
da de Cartografia Crítica) com práticas de criatividades e invençções cartográficas, como formas ... more da de Cartografia Crítica) com práticas de criatividades e invençções cartográficas, como formas de reflexão a respeito do espaço vivido e da cultura visual de estudantes. O objetivo deste texto é argumentar em favor de práticas cartográficas criativas em sala de aula, considerando as potencialidades da Cartografia como uma forma de arte visual e também como fonte de reflexões geográficas. Para isto são articulados textos do campo da Geografia Humanista acerca de temas como a Cartografia, o espaço vivido, a infância e a cultura visual.
Trabalho originalmente disponível em: https://evento.unicentro.br/anais/coloquiocarto
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Anais da XXVII Semana de Geografia UEPG. Decolonialidade, Posicionalidade e Ensino Remoto, 2020
As paradas do orgulho LGBT podem ser consideradas eventos de ordem política para seus participant... more As paradas do orgulho LGBT podem ser consideradas eventos de ordem política para seus participantes. Começaram nos Estados Unidos, na década de 1970 (CARTER, 2004), quando marchas políticas que denunciavam violência, criminalização e patologização de pessoas LGBTQIA+.
O objetivo desta pesquisa foi investigar o perfil sócioeconômicopolítico dos participantes da 2a Parada Cultural LGBT+ dos Campos Gerais – Ponta Grossa – Paraná, ocorrida em novembro de 2019, a partir de demandas da organização do evento e uma parceira realizada com o curso de Turismo da Universidadem Estadual de Ponta Grossa. Para o alcance desse objetivo foi necessário fazer um levantamento bibliográfico a respeito dos movimentos sociais, do movimento LGBT e das paradas do orgulho enquanto eventos e protestos.
Foram recolhidos 71 questionários aplicados durante o evento e através de análise de conteúdo deuse a reflexão dos resultados. Os dados mostram que o perfil que predominou no evento foi de homens e mulheres cisgênero, de 18 a 25 anos de idade, distribuídos entre gays, lésbicas e bissexuais, que recebem entre dois e três salários mínimos, não professam prática religiosa e se posicionam contrários a gestão do governo atual.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Anais do ENEIMAGEM (UEL)
Resumo: Os mapas são imagens singulares produzidas especialmente na ciência geográfica, através d... more Resumo: Os mapas são imagens singulares produzidas especialmente na ciência geográfica, através de um conjunto de técnicas específicas que autoriza um discurso de representação espacial. Este tipo de imagem é composto por informações geográficas e concomitantemente constituem potenciais percepções do espaço representado em um contexto histórico e geográfico representado pelo sujeito cartógrafo. Considerando os mapas como obras-de-arte, elaboraram-se narrativas de releitura de imagem através de técnicas de interpretação que consideraram atributos artísticos e reflexões geográficas. Assim, seis mapas do séc. XVI foram adquiridos por meio online na Biblioteca Digital de Cartografia Histórica da USP, e suas análises foram construídas a partir da Iconologia, proposta por Panofsky (2014). Perceberam-se diferentes funções e usos que exercem influência sobre a iconologia adotada, gradativamente substituída por textos em latim. A busca pelo aprimoramento científico esbarra na criatividade artística e na subjetividade por contraporem-se às técnicas racionais de produção cartográfica.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Thesis Chapters by Brendo Carvalho
CARTOGRAFIAS DO IMAGINÁRIO: INTERPRETAÇÕES GEOGRÁFICAS DA PAISAGEM BRASILEIRA EM MAPAS EUROPEUS DO SÉC. XVII, 2019
Este trabalho objetiva refletir sobre os modos pelos quais a representação da paisagem brasileira... more Este trabalho objetiva refletir sobre os modos pelos quais a representação da paisagem brasileira em mapas renascentistas constituiu parte do projeto de ordenamento espacial do Brasil colonial, utilizando como fonte quatro mapas produzidos durante o período do Brasil Holandês e publicados no Atlas Maior (1665): Os mapas escolhidos são Praefectura de Ciriji Vel Seregipe Del Rey Cum Itapuama, Praefecturae Paranambucae Pars Meridionalis, Praefecturae Paranambucae Pars Borealis, Uma Cum Praefecturae De Itâmaracâ; Praefectura De Paraiba Et Rio Grande, publicados pela primeira vez em 1647. Os mapas escolhidos para a análise foram elaborados pelo cartógrafo George Marcgraff, contém gravuras do pintor Frans Post, e se reunidos compõe o mapa mural Brasilia Qua Part e Paret Belgis. O conceito central da discussão é a paisagem, entendida de duas maneiras distintas: a paisagem enquanto fenômeno, referente ao espaço vivido e a experiência dos sujeitos envolvidos com a produção dos mapas, e a paisagem representação, desenhada nos mapas e gravuras, mediada pelas habilidades, imaginários e intencionalidades destes mesmos sujeitos. São apresentados três capítulos teóricos, relativos ao conceito de paisagem e suas interfaces com diferentes abordagens, além da conceituação em torno do que se entende como mapa, pensando seu papel enquanto objeto e imagem, representativo de relações de poder. O capítulo final apresenta os resultados encontrados. Percebeu-se que existem três vieses pelos quais a paisagem é representada para corroborar com o projeto espacial de Maurício de Nassau. Além disso, a representação cartográfica funciona também enquanto um argumento sobre a riqueza, natureza e potencialidades da paisagem do Brasil Holandês, justificando assim a presença holandesa no Brasil colonial. Por fim são feitas considerações que discorrem sobre o papel da representação da paisagem em mapas renascentistas de modo a fornecer elementos para um tipo específico de imaginário que enaltece o governo nassaviano pela perspectiva artística e cultural, além de alimentar ideias sobre a boa gestão do Conde Nassau que permaneceram no imaginário popular através dos séculos.
Palavras-Chave: Cartografia Histórica, Brasil Holandês, Atlas Maior.
ABSTRACT
This work aims to reflect about the ways in which the representation of the brazilian landscape in Renaissance maps was part of the spatial planning project of spacial ordering of colonial Brazil, using as a source four maps produced during the period of Dutch Brazil and published in the Atlas Maior (1665). The maps chosen are Praefectura de Ciriji Vel Seregipe Del Rey Cum Itapuama, Praefecturae Paranambucae Pars Meridionalis, Praefecturae Paranambucae Pars Borealis, Uma Cum Praefecturae De Itâmaracâ; Praefectura De Paraiba Et Rio Grande, published for the first time in 1647. The maps chosen to analysis are made by the cartographer George Marcgraff, contains drawings of the painter Frans Post, and if reunited those maps compose a map Brasilia Qua Part e Paret Belgis. The central concept of the discussion is the landscape, understood in two distinct ways: the landscape as a phenomenon, referring to the lived space and the experience of the subjects involved with the production of the maps, and the landscape as representation, drawn in the maps and engraving, mediated by the abilities, imaginary and intentionalities of these same subjects. Three theoretical chapters are presented, related to the concept of landscape and its interfaces with different approaches, besides the conceptualization around what is understood as map, thinking its role as object and image, representative of relations of power. The final chapter presents founded results. It was noticed that there are three biases by which the landscape is represented in order to corroborate with the space project of Maurício de Nassau. In addition, cartographic representation has an element that allows us to function as an argument about the richness, nature and potential of the landscape of Dutch Brazil, which would configure a discourse of positivity and good management, thus justifying the dutch presence in colonial Brazil. Finally, considerations are made that discuss the role of landscape representation in Renaissance maps in order to provide elements for a specific type of imagery that praises the Nassavian government for the artistic and cultural perspective, as well as to feed ideas on the good management of Count Nassau which have remained in the popular imagination for centuries.
Key words: Historical Cartography, Dutch Brazil, Atlas Maior.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Papers by Brendo Carvalho
Revista de Geografia, Jan 9, 2024
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Geograficidade, 2019
The present essay of Film Geography aims to discuss how landscape
and place constitutes the post... more The present essay of Film Geography aims to discuss how landscape
and place constitutes the post-apocalytic film space of “WALL•E”. The
filmic space is understood as a field of actions that condenses a logic
of association between representation and reality. In methodological
terms are observed some technical aspects of the movie, the
composition of colors, animation technique, the use of music and
camera movement. It emphasizes the landscape as way of thinking
and horizon of constructed space and the uses of senses of place
in the condition of presence and absence of the Human in Planet
Earth; these two aspects configure a spatial order (geographical
argument) in the debate of a post-apocalyptic world problematized in
the film.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Terra Plural, 2022
Resumo: Apresentamos um estudo de caso da Cartografia Temática e Imagem da Cidade de Ponta Grossa... more Resumo: Apresentamos um estudo de caso da Cartografia Temática e Imagem da Cidade de Ponta Grossa, em que mapas foram analisados enquanto mapas turísticos. Buscamos realizar uma análise qualitativa da eficiência comunicacional de sete mapas selecionados do acervo da Secretaria Municipal de Turismo, criados e publicitados pela municipalidade e parceiros em projetos turísticos específicos. Empregamos a metodologia proposta por Fiori (2007) e outros autores, que buscam compreender as relações entre a Cartografia, o Turismo e a temática da Imagem das Cidades. Os mapas analisados revelaram diferentes perspectivas de imagem da cidade, com diversas limitações visuais e possíveis equívocos no que se refere à elaboração de um mapa turístico atrativo e eficiente. A ausência de uma temática principal de representação está evidenciada pela descontinuidade, divergências e controvérsias entre os mapas
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este trabalho objetiva refletir sobre os modos pelos quais a representacao da paisagem brasileira... more Este trabalho objetiva refletir sobre os modos pelos quais a representacao da paisagem brasileira em mapas renascentistas constituiu parte do projeto de ordenamento espacial do Brasil colonial, utilizando como fonte quatro mapas produzidos durante o periodo do Brasil Holandes e publicados no Atlas Maior (1665): Os mapas escolhidos sao Praefectura de Ciriji Vel Seregipe Del Rey Cum Itapuama, Praefecturae Paranambucae Pars Meridionalis, Praefecturae Paranambucae Pars Borealis, Uma Cum Praefecturae De Itâmaracâ; Praefectura De Paraiba Et Rio Grande, publicados pela primeira vez em 1647. Os mapas escolhidos para a analise foram elaborados pelo cartografo George Marcgraff, contem gravuras do pintor Frans Post, e se reunidos compoe o mapa mural Brasilia Qua Part e Paret Belgis. O conceito central da discussao e a paisagem, entendida de duas maneiras distintas: a paisagem enquanto fenomeno, referente ao espaco vivido e a experiencia dos sujeitos envolvidos com a producao dos mapas, e a pai...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Durante o periodo de funcionamento, a hidrovia do Rio Iguacu (PR) trouxe mudancas socio-culturais... more Durante o periodo de funcionamento, a hidrovia do Rio Iguacu (PR) trouxe mudancas socio-culturais para a regiao do sul do Parana tradicional, atraves da insercao do ciclo da erva-mate e da madeira na economia paranaense e da intensa circulacao de pessoas e mercadorias. Apos sua desativacao, as estruturas da hidrovia passaram a fazer parte da memoria social da populacao, integrando o patrimonio cultural das cidades de Porto Vitoria, Uniao da Vitoria, Paula Freitas, Paulo Frontim, Sao Mateus do Sul, Sao Joao do Triunfo, Antonio Olinto e Porto Amazonas. Propoe-se entao a identificacao, mapeamento e caracterizacaodo patrimonio cultural geral e tambem o patrimonio ligado a hidrovia nos municipios designados, alem de producao de sugestoes de roteiros turisticos e informacoes para gestores publicos e estudantes. Este trabalho integra o Projeto Atlas Eletronico do antigo complexo ferroviario/hidroviario do Parana Tradicional, que promove estudos sobre o patrimonio cultural nas cidades que f...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Conference Presentations by Brendo Carvalho
Trabalho originalmente disponível em: https://evento.unicentro.br/anais/coloquiocarto
O objetivo desta pesquisa foi investigar o perfil sócioeconômicopolítico dos participantes da 2a Parada Cultural LGBT+ dos Campos Gerais – Ponta Grossa – Paraná, ocorrida em novembro de 2019, a partir de demandas da organização do evento e uma parceira realizada com o curso de Turismo da Universidadem Estadual de Ponta Grossa. Para o alcance desse objetivo foi necessário fazer um levantamento bibliográfico a respeito dos movimentos sociais, do movimento LGBT e das paradas do orgulho enquanto eventos e protestos.
Foram recolhidos 71 questionários aplicados durante o evento e através de análise de conteúdo deuse a reflexão dos resultados. Os dados mostram que o perfil que predominou no evento foi de homens e mulheres cisgênero, de 18 a 25 anos de idade, distribuídos entre gays, lésbicas e bissexuais, que recebem entre dois e três salários mínimos, não professam prática religiosa e se posicionam contrários a gestão do governo atual.
Thesis Chapters by Brendo Carvalho
Palavras-Chave: Cartografia Histórica, Brasil Holandês, Atlas Maior.
ABSTRACT
This work aims to reflect about the ways in which the representation of the brazilian landscape in Renaissance maps was part of the spatial planning project of spacial ordering of colonial Brazil, using as a source four maps produced during the period of Dutch Brazil and published in the Atlas Maior (1665). The maps chosen are Praefectura de Ciriji Vel Seregipe Del Rey Cum Itapuama, Praefecturae Paranambucae Pars Meridionalis, Praefecturae Paranambucae Pars Borealis, Uma Cum Praefecturae De Itâmaracâ; Praefectura De Paraiba Et Rio Grande, published for the first time in 1647. The maps chosen to analysis are made by the cartographer George Marcgraff, contains drawings of the painter Frans Post, and if reunited those maps compose a map Brasilia Qua Part e Paret Belgis. The central concept of the discussion is the landscape, understood in two distinct ways: the landscape as a phenomenon, referring to the lived space and the experience of the subjects involved with the production of the maps, and the landscape as representation, drawn in the maps and engraving, mediated by the abilities, imaginary and intentionalities of these same subjects. Three theoretical chapters are presented, related to the concept of landscape and its interfaces with different approaches, besides the conceptualization around what is understood as map, thinking its role as object and image, representative of relations of power. The final chapter presents founded results. It was noticed that there are three biases by which the landscape is represented in order to corroborate with the space project of Maurício de Nassau. In addition, cartographic representation has an element that allows us to function as an argument about the richness, nature and potential of the landscape of Dutch Brazil, which would configure a discourse of positivity and good management, thus justifying the dutch presence in colonial Brazil. Finally, considerations are made that discuss the role of landscape representation in Renaissance maps in order to provide elements for a specific type of imagery that praises the Nassavian government for the artistic and cultural perspective, as well as to feed ideas on the good management of Count Nassau which have remained in the popular imagination for centuries.
Key words: Historical Cartography, Dutch Brazil, Atlas Maior.
Papers by Brendo Carvalho
and place constitutes the post-apocalytic film space of “WALL•E”. The
filmic space is understood as a field of actions that condenses a logic
of association between representation and reality. In methodological
terms are observed some technical aspects of the movie, the
composition of colors, animation technique, the use of music and
camera movement. It emphasizes the landscape as way of thinking
and horizon of constructed space and the uses of senses of place
in the condition of presence and absence of the Human in Planet
Earth; these two aspects configure a spatial order (geographical
argument) in the debate of a post-apocalyptic world problematized in
the film.
Trabalho originalmente disponível em: https://evento.unicentro.br/anais/coloquiocarto
O objetivo desta pesquisa foi investigar o perfil sócioeconômicopolítico dos participantes da 2a Parada Cultural LGBT+ dos Campos Gerais – Ponta Grossa – Paraná, ocorrida em novembro de 2019, a partir de demandas da organização do evento e uma parceira realizada com o curso de Turismo da Universidadem Estadual de Ponta Grossa. Para o alcance desse objetivo foi necessário fazer um levantamento bibliográfico a respeito dos movimentos sociais, do movimento LGBT e das paradas do orgulho enquanto eventos e protestos.
Foram recolhidos 71 questionários aplicados durante o evento e através de análise de conteúdo deuse a reflexão dos resultados. Os dados mostram que o perfil que predominou no evento foi de homens e mulheres cisgênero, de 18 a 25 anos de idade, distribuídos entre gays, lésbicas e bissexuais, que recebem entre dois e três salários mínimos, não professam prática religiosa e se posicionam contrários a gestão do governo atual.
Palavras-Chave: Cartografia Histórica, Brasil Holandês, Atlas Maior.
ABSTRACT
This work aims to reflect about the ways in which the representation of the brazilian landscape in Renaissance maps was part of the spatial planning project of spacial ordering of colonial Brazil, using as a source four maps produced during the period of Dutch Brazil and published in the Atlas Maior (1665). The maps chosen are Praefectura de Ciriji Vel Seregipe Del Rey Cum Itapuama, Praefecturae Paranambucae Pars Meridionalis, Praefecturae Paranambucae Pars Borealis, Uma Cum Praefecturae De Itâmaracâ; Praefectura De Paraiba Et Rio Grande, published for the first time in 1647. The maps chosen to analysis are made by the cartographer George Marcgraff, contains drawings of the painter Frans Post, and if reunited those maps compose a map Brasilia Qua Part e Paret Belgis. The central concept of the discussion is the landscape, understood in two distinct ways: the landscape as a phenomenon, referring to the lived space and the experience of the subjects involved with the production of the maps, and the landscape as representation, drawn in the maps and engraving, mediated by the abilities, imaginary and intentionalities of these same subjects. Three theoretical chapters are presented, related to the concept of landscape and its interfaces with different approaches, besides the conceptualization around what is understood as map, thinking its role as object and image, representative of relations of power. The final chapter presents founded results. It was noticed that there are three biases by which the landscape is represented in order to corroborate with the space project of Maurício de Nassau. In addition, cartographic representation has an element that allows us to function as an argument about the richness, nature and potential of the landscape of Dutch Brazil, which would configure a discourse of positivity and good management, thus justifying the dutch presence in colonial Brazil. Finally, considerations are made that discuss the role of landscape representation in Renaissance maps in order to provide elements for a specific type of imagery that praises the Nassavian government for the artistic and cultural perspective, as well as to feed ideas on the good management of Count Nassau which have remained in the popular imagination for centuries.
Key words: Historical Cartography, Dutch Brazil, Atlas Maior.
and place constitutes the post-apocalytic film space of “WALL•E”. The
filmic space is understood as a field of actions that condenses a logic
of association between representation and reality. In methodological
terms are observed some technical aspects of the movie, the
composition of colors, animation technique, the use of music and
camera movement. It emphasizes the landscape as way of thinking
and horizon of constructed space and the uses of senses of place
in the condition of presence and absence of the Human in Planet
Earth; these two aspects configure a spatial order (geographical
argument) in the debate of a post-apocalyptic world problematized in
the film.