Preta Gil, de 50 anos, teve a sua nova cirurgia para a retirada de tumores, realizada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, finalizada na madrugada desta sexta-feira (20). O procedimento foi iniciado na manhã de quinta-feira (19), e era esperado que durasse cerca de 18 horas, com término previsto para à 00h. Inicialmente, a operação estava marcada para domingo (15), mas foi adiada.
A notícia do fim da cirurgia foi dada pela amiga Malu Barbosa, em seu Instagram, às 5h45 desta sexta-feira (20). "A cirurgia da Preta acabou, e ela está bem e dormindo... ela é muito guerreira e venceu mais esta", escreveu, afirmando que retornaria à rede social mais tarde para dar novas informações.
Fran Gil, filho da cantora, também publicou sobre o fim da operação. "Tudo em paz aqui! A cirurgia da minha mãe terminou e tá tudo bem com ela. Obrigado por toda energia positiva! Ela é uma guerreira e passou por mais essa. Seguimos fortes! Muito amor. Axé", escreveu.
Por recomendação médica, Preta pode também começar um tratamento no exterior. "Sei que muitos de vocês estão se perguntando por que estou em Nova York. Eu vim ter uma consulta com uma médica oncologista especialista no tipo de tumores que eu tenho. Foi a pedido dos meus médicos no Brasil, para que a gente ouvisse uma segunda opinião", contou a artista antes da cirurgia.
Câncer de Preta Gil
Preta foi diagnosticada com a doença em janeiro de 2023. Na autobiografia Preta Gil: os primeiros 50, a artista contou como descobriu o tumor maligno no reto e como foi o início do tratamento. "Comecei a quimioterapia em janeiro. No quinto ciclo, em abril, tive uma sepse, fui parar na UTI e quase morri", conta ela na publicação. Sepse é uma doença grave que pode levar à falência de órgãos e à morte se não tratada rapidamente.
Em abril de 2023, Preta contou ter sofrido um choque séptico no dia 23 de março, um dia depois de ela se sentir mal e ir ao hospital no Rio. Na ocasião, ela disse que a causa da sepse não foi confirmada, mas os médicos acreditam que uma bactéria pode ter entrado no seu organismo por meio de um cateter.
Após a sepse, Preta foi se tratar em São Paulo, onde fez quimioterapia oral, sessões de radioterapia e uma cirurgia, em agosto de 2023. Depois da operação, usou, por três meses, uma bolsa de ileostomia, por onde saíam as fezes. No fim de novembro, foi operada de novo, desta vez para a retirada da bolsa e reconstrução do trato intestinal.
Em dezembro de 2023, Preta anunciou o fim do tratamento após a cirurgia para reconstruir parte do trato intestinal. Na ocasião, a cantora postou um vídeo na rede social para agradecer aos fãs, amigos e médicos que a acompanharam durante o tratamento.
Na ocasião, a cantora destacou que a cirurgia para a retirada da bolsa de ileostomia havia sido a última etapa do tratamento. A partir de então, ela seguiria em processo de reabilitação. Apesar da remissão do câncer, Preta explicou que ficaria sob observação pelos próximos cinco anos.
Porém, em agosto de 2024, Preta publicou um vídeo no Instagram contando que "o câncer voltou". Ela afirmou que estava com a doença em quatro locais do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter.
"Eu tive um câncer no intestino que eu tratei, me curei dele, fui liberada pelos médicos completamente para seguir uma vida perto da normalidade. Estava indo muito bem na minha reabilitação e tenho exames periódicos para serem feitos enquanto estiver em remissão. Remissão é um período de cinco anos em que o câncer pode voltar. O meu câncer voltou", revelou.
A cantora explicou que a doença tinha voltado "em quatro lugares" quando fez exames de rotina dias antes. "Fui fazer meus exames de rotina quando fomos, todos nós, eu, os médicos, família e amigos, surpreendidos por esse novo diagnóstico. No mesmo dia, começamos um novo tratamento. Fiz exames complementares e na quinta comecei a quimioterapia", destacou.
Ela ainda anunciou que voltaria a fazer procedimentos de tratamento contra o câncer. Preta finalizou o vídeo dizendo que tentaria continuar trabalhando no período da quimioterapia. "Eu quero ter uma vida perto de uma normalidade", justificou.