A Princesa Margaret (1930-2002), irmã da Rainha Elizabeth II (1926-2002) teve um caso extra conjugal no passado, nos anos 60, que acabou terminando em tragédia. De acordo com o Daily Mail, desde 1968, quando o incidente ocorreu, o Palácio de Buckingham é questionado sobre a relação dela com Robin Douglas-Home, mas a história não foi explicada até então.
De acordo com o tabloide britânico, em 1994 o jornal News of the World publicou duas cartas de amor supostamente escritas por Margaret para Robin Douglas-Home e especulando a relação delas com a morte dele em 1968. “É uma história antiga e não vamos discutir isso”, disse o Palácio de Buckingham.
Casamento falido de Margaret
A princesa Margaret foi casada com Anthony Armstrong-Jones, o lorde Snowdon. De acordo com o Daily Mail, os dois enfrentaram uma crise no casamento em meados de 1960, quando ela descobriu que ele tinha "alianças discretas e sem nome" com uma série de mulheres - o caso teria sido registrado em um livro sobre a realeza.
De fato, ele como fotógrafo profissional tinha agenda de trabalho conturbada e vivia viajando. No início de 1967, Lord Snordon viajou para Tóquio a trabalho, e Margaret supostamente procurou consolo com Robin Douglas-Home.
Quem era Robin Douglas-Home?
Robin Douglas-Home era um aristocrata, sobrinho de Sir Alec Douglas-Home, o quarto primeiro-ministro de Elizabeth II. Sua mãe, Margaret Spencer, era a tia-avó de Lady Diana Spencer. Então, ele já frequentava a realeza, e conhecia a princesa há muitos anos.
Em 1959, Robin se casou com a modelo Sandra Paul, que deu à luz seu filho Sholto em 1962. Eles ficaram juntos até 1965, quando ele pediu a separação após descobrir que tinha sido traído pela esposa. Posteriormente ela se casou com o líder do Partido Conservador, Michael Howard.
O início do affair
Ainda segundo o Daily Mail, Margaret e Robin começaram a se encontrar na casa de Margaret no Palácio de Kensington ou na casa de Robin em Cromwell Road. Nos fins de semana, eles viajavam para sua casa de campo, Meadowbrook, em West Chiltington, West Sussex.
Foi depois de um desses fins de semana românticos que a princesa escreveu sua primeira carta: “Obrigada pelo conforto de sua casa, que deu paz de espírito. Obrigada pelo cuidado que você tomou para fazer tudo delicioso, o que restaurou o meu coração".
Na época, Lord Snowdon acabou descobrindo, e teve uma crise de ciúmes. Na época, a imprensa começou a especular os problemas de saúde dela e a crise no casamento, mas um divórcio na realeza era absolutamente fora de cogitação nos anos 60.
Houve uma reunião no parlamento para decidir uma viagem para os dois para as Bahamas como uma segunda lua de mel. Na viagem, Margaret telefonou para Douglas-Home para dizer a ele que eles não poderiam se encontrar novamente, e que ela havia decidido tentar ajustar o seu casamento para o bem de seu marido e filhos.
Foi então que ela escreveu a outra carta – efetivamente uma nota de despedida. “Nosso amor tem o cheiro apaixonado de grama recém nascida e lírios. Não há muitas pessoas que têm a sorte de ter conhecido qualquer amor assim. Sinto-me tão feliz por ter acontecido comigo. Posso fazer-te feliz à distância? Acho que podemos estar lá um para o outro. Prometa que você nunca desistirá, que você continuará me incentivando a fazer do casamento um sucesso, e que, dada uma chance boa e segura, eu tentarei voltar para você um dia.", dizia ela na carta que foi assinada com: “Todo o meu amor, sua querida M'."
Tragédia com a morte de Robin Douglas-Home
A princesa efetivamente nunca mais voltou para seu amante. A partir daquele momento, a vida de Robin saiu do controle, e ele desenvolveu depressão, alcoolismo e começou a jogar, passando a ter dívidas enormes. Em 15 de outubro de 1968, ele cometeu suicídio em Meadowbrook, onde eles tinham os encontros secretos.
Margaret estava jantando no Palácio de Kensington com um amigo da família, James Cousins, quando a notícia do suicídio foi mencionada em um boletim de TV.