/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba41d7b1ff5f48b28d3c5f84f30a06af/internal_photos/bs/2024/s/H/eWhrp2Q22VsyFbFQ8cQQ/bruno-rodrigues-ceo-da-gogood-credito-rafaella-garcia-1-.jpg)
Em menos de dois anos, a GoGood, HRtech voltada para o bem-estar coorporativo, atingiu o breakeven, quadruplicou a base de usuários – ultrapassando os 100 mil – e mais que dobrou a receita anual recorrente (ARR), superando os R$ 10 milhões. As conquistas se deram após um aporte da DASA, rede de saúde integrada, no início de 2023. Criada em Florianópolis (SC), a startup consolidou a liderança no mercado catarinense e, agora, projeta expansão nacional.
Fundada em 2016 por Bruno Rodrigues, a empresa surgiu de uma inquietação do empreendedor, que migrou da carreira de atleta para a vida como executivo. Ex-lutador profissional de karatê, Rodrigues cresceu vendo a importância da saúde física e mental para a performance. Quando deixou o esporte e entrou no trabalho corporativo, notou que a preocupação com a saúde não se fazia tão presente no dia a dia dos colegas de trabalho.
Com o objetivo de apoiar na saúde e produtividade dos trabalhadores, o empreendedor idealizou a GoGood, uma plataforma de benefícios de bem-estar que envolve quatro pilares: atividade física, bem-estar financeiro, saúde mental e apoio médico via telemedicina. A partir dos quatro segmentos, a empresa oferece ao RHs soluções customizáveis, em que a empresa monta o pacote de benefícios e paga um valor mensal baseado no número total de colaboradores.
Para Rodrigues, que também é CEO do negócio, o crescimento da empresa pode ser atribuído a dois diferenciais do negócio: o foco em gerar aderência dos colaboradores aos benefícios e a comunicação próxima aos RHs. "Entendemos que a necessidade dos RHs é uma solução que integre todos os benefícios de bem-estar em um só lugar, e que tenha um compromisso com o engajamento do colaborador. As soluções atuais ou possuem produtos muito limitados, ou são omissas quanto a ações que gerem engajamento verdadeiro", diz.
De acordo com a empresa, o maior engajamento acontece em razão da rede de alta penetração, do bom custo benefício para os colaboradores e de um atendimento direcionado para cada RH. A startup afirma que a solução tem se mostrado eficaz entre os indicadores das áreas de recursos humanos, com redução de 20% no absenteísmo geral, redução de 16% nos afastamentos por saúde mental e aumento de 24% no engajamento dos colaboradores.
Outro fator chave para os resultados da GoGood entre 2023 e 2024 foi a conclusão de uma captação com a DASA. O valor da rodada não foi divulgado, mas Rodrigues afirma que, com o aporte, a empresa pôde expandir a oferta de produtos a partir de serviços oferecidos pelo investidor e aumentar o capital direcionado a marketing e vendas. Com isso, a empresa atingiu o breakeven cerca de um ano e meio após a captação.
Agora, a empresa, que ainda não tem previsão para uma nova rodada, mira a expansão nacional. A startup saltou de 17 para 25 estados em operação desde o último investimento e planeja um crescimento em espiral para os próximos anos. De acordo com Rodrigues, a empresa já é líder de mercado em Santa Catarina, superando em 60% o segundo colocado, e busca a liderança em toda a região Sul e, em seguida, na região Sudeste, onde já marca presença nos quatro estados.
“A gente entendeu que fazendo cidade a cidade, região a região, os RHs recomendariam nossa solução para outros RHs, assim como academias indicam para outras academias. Então, a gente precisava fazer esse crescimento regionalizado”, afirma o empreendedor. Apenas entre as academias, a expectativa da empresa é passar das mais de três mil academias credenciadas atualmente para cerca de seis mil em 2025.Atualmente, o negócio atende mais de mil cidades e mais de 100 mil vidas.
