Era Natal de 2022 quando Caelan McDonald, hoje com 17 anos, recebeu de sua mãe, Karen Newsham, de 49 anos, uma máquina digital de corte e impressão. Inicialmente, a Cricut Joy foi adquirida por US$ 191 (aproximadamente R$ 1.160) para ser usada apenas como um hobby artesanal. No entanto, o que começou como uma atividade recreativa se transformou em um grande negócio para o adolescente norte-americano. Atualmente, ele fatura mais de US$ 19 mil (aproximadamente R$ 115 mil) por mês vendendo adesivos personalizados nas redes sociais.
No início, McDonald imprimia adesivos e os colava em vidros e plásticos, compartilhando suas criações com amigos no Facebook. As imagens, no entanto, começaram a atrair a atenção das pessoas nas redes sociais, e o jovem logo começou a receber encomendas de itens personalizados.
As publicações dos adesivos começaram a ser feitas em julho de 2023. Já em outubro, após a chegada dos primeiros clientes, o jovem empreendedor tinha dinheiro suficiente para comprar uma nova impressora, maior e mais avançada do que a que havia recebido no Natal de 2022. Em novembro de 2023, ele passou a anunciar em sua loja no TikTok, o que fez suas vendas dispararem.
Em janeiro de 2024, McDonald comprou três novas impressoras para investir ainda mais no negócio. No total, os investimentos já somam mais de US$ 43 mil (aproximadamente R$ 263 mil). Em entrevista ao New York Post, o jovem afirma que nos último semestre, vendeu mais de 2,5 mil adesivos por mês, somando mais de 10 horas de trabalho.
Os produtos vão de adesivos avulsos até copos, garrafas e canecas personalizadas com desenhos e personagens, que são comercializados por US$ 1,53, US$ 4,47 e US$ 127,58 (aproximadamente R$ 9, R$ 27 e R$ 770).
“Tento tirar um dia de folga por semana, mas mesmo nesses dias estou respondendo mensagens e fazendo novos designs. É um trabalho duro, mas eu realmente gosto. Eu simplesmente invisto tudo de volta no negócio, mas é bom poder atualizar meu telefone ou iPad quando eu quiser ou precisar”, afirma McDonald.
Embora sua carreira no empreendedorismo esteja sendo promissora, o jovem, que ainda é menor de idade, tomou a decisão de interromper os estudos para se dedicar totalmente ao negócio. À primeira vista, essa decisão não foi bem recebida por sua mãe. “Eu me preocupava e queria que ele continuasse estudando, mas ele estava muito infeliz [na escola] e passava horas viajando no frio quando queria estar trabalhando”, diz Newsham.
Hoje, a matriarca apoia o filho em sua jornada no mundo dos negócios e reconhece o grande potencial nas vendas de adesivos pelas redes sociais. “Ele sempre foi empreendedor. Ele é ótimo em vender, ouvir, responder aos clientes e saber o que está na moda. Ele é extremamente trabalhador e certamente me ensinou muito.”