Desde que os filhos do Príncipe William e da Princesa Kate Middleton alcançaram a idade escolar, o casal mostrou ao público uma e outra vez que George, Charlotte e Louis não serão como as outras crianças da realeza - não espere exclusividade e isolamento dos três pequenos príncipes. A nova geração de membros da realeza terá uma educação "comum", que se afasta da tradição milenar imposta aos nobres britânicos.
As mudanças de rotina começaram cedo - assim que George e Charlotte, os filhos mais velhos de Kate e William - hoje com respectivamente 11 e 9 anos, alcançaram a idade para iniciar os estudos em uma escola "civil". E se mantiveram com o caçula Louis (6 anos).
Anteriormente na história da realeza britânica, os futuros reis e pequenos da alta nobreza eram educados dentro do palácio, sem nunca estarem inseridos dentro de um ambiente escolar comum.
Isso mudou justamente com o próprio Rei Charles III, que durante a infância, foi enviado à Escola Preparatória Cheam, em Berkshire.
Na geração seguinte, William e Harry, filhos de Charles e Diana, foram enviados para a Escola Ludgrove, um internato para garotos. Foi apenas com George e Charlotte, portanto, que a história mudou, já que foram matriculados para a Thomas's London Day, uma escola preparatória particular de renome na Inglaterra.
Lá, os pequenos ficaram por pouco tempo, já que a mudança da família para Adelaide Cottage acabou tornando o percurso até o local bastante trabalhoso.
Assim, já os três crescidos, George, Charlotte e Louis passaram a integrarem a Escola Lambrook, localizada em Berkshire, em 2022. A diferença entre a Thomas's London Day, a atual Lambrook para as outras instituições de ensino em que William, Harry e o pai, Charles, foram enviados durante a infância é simples: lá, os príncipes convivem entre meninos e meninas - sem distinção.
Mas para além da aparente simples mudança da tradição, William e Kate querem assegurar a normalidade na educação dos pequenos de uma maneira muitíssimo realista: fazendo-os integrarem atividades extracurriculares.
Em Lambrook, as oportunidades de novas atividades não faltam: apicultura, esportes como golfe, rugby e, é óbvio, cricket, além de arte e design.
Ao que aponta o Mirror, os custos para as três crianças se manterem no colégio se aproximam de 55 mil libras mensais - cerca de 420 mil reais, na conversão atual.
As tais tarefas devem ter agradado bastante aos Príncipe e Princesa de Gales, tendo em vista que, mesmo dentro de casa, gostam de, eles mesmos, incentivarem as crianças à brincar através da jardinagem, dança e mesmo andar de bicicleta. Não é de agora, inclusive, que portais britânicos publicam que George é um aficionado por esportes, enquanto Charlotte e Louis adoram dançar.
As brincadeiras lúdicas e educativas acabaram representando uma ótima maneira para "distrair" as crianças durante um dos mais complexos momentos da vida da Família Real: o diagnóstico de câncer de Kate Middleton.
Em uma recente aparição, pouco antes dos eventos do Trooping The Colour, que marcaram o retorno de Middleton para os afazeres reais, a Princesa disse "sempre estar contente em ajudar, quando se sente bem o suficiente". Mas o senso de normalidade perante um momento tão difícil foi mantido em prol das crianças.
Segundo aponta Katie Nicholl, durante a hospitalização de Kate: "George estava jogando futebol no campo com os amigos".
E entre uma sessão e outra de tratamento e descanso, a vida dos três pequenos vai, cada vez mais, parecendo normal. É comum que Kate e William os levem até a porta da escola em divertidas caminhadas ou mesmo de carro, como qualquer pai comum já está acostumado a fazer. Os dois, inclusive, até se inteiram na comunidade de pais da escola.
"Eles fazem a caminhada até a escola e são vistos com frequência torcendo nas arquibancadas das partidas esportivas. [...] Eles são parte da comunidade escolar e estão satisfeitos com isso. No futebol de sábado, eles estão sempre torcendo por seus filhos", complementou Katie.
Ao que ainda comenta o portal Mirror, Kate e William sempre participam de cafés e reuniões beneficentes entre pais. Ainda assim, segundo aponta o comentarista Duncan Larcombe, o Príncipe e a Princesa, apesar de integrarem o grupo, são bastante reservados e seletivos quando o assunto é fazer amizade.
"Eles são bastante seletivos em quem eles escolhem fazer amizade. Então eles se envolvem com a vida escolar sem se tornarem melhores amigos de todo mundo", declarou. "Eles não estão tentando ascender socialmente -- já que eles nem precisam disso, estão no topo da sociedade. E uma coisa que o William nunca vai fazer, é se tornar amigo de celebridades apenas por essa razão".
Apesar dos pequenos nem estarem próximos da maioridade, o futuro acadêmico preocupa William e Kate.
Ao que é reportado, o casal estaria dividido sobre qual instituição seria a mais adequada para George, o filho mais velho e que daqui pouco menos de quatro anos, ingressará no ensino médio.
Pelo jeito, Kate Middleton está inclinada a enviar o primogênito ao internato Marlborough College, em Wiltshire, onde ela mesma já esteve por certo tempo.
William, por sua vez, gostaria de enviar o filho para Eton College, outro internato, mas localizado em Windsor - nas proximidades de sua própria residência. Eton foi fundada pelo Rei Henrique VI, e existe desde 1440.
Diferentemente de Malborough, a escola favorita de William é reservada apenas para meninos.