Quando o assunto é dinheiro em Hollywood, Samuel L. Jackson é um verdadeiro mestre -- isso porque ele, literalmente, é o mais bem-sucedido astro hollywoodiano do cinema. Com uma fortuna estimada em 250 milhões de dólares, o ator construiu sua carreira inteira simplesmente fazendo as escolhas certas -- entre um filme amado pela crítica e um verdadeiro hit de bilheteria, Jackson conseguiu unir o melhor dos dois mundos e acabar no topo, como nenhum outro astro já fez na história. E que extensa e bela filmografia o astro de 75 anos conseguiu.
Imagine só, ter as maiores bilheterias da história em sequência em seu próprio currículo -- essa é a vida de Samuel, que por sua participação nos filmes do Universo Marvel, conseguiu juntar boa parte de sua fortuna. No MCU, você deve saber, o ator interpreta Nick Fury, o agente da S.H.I.E.L.D que organiza e funda os Vingadores. A primeira participação de L. Jackson veio em 'Homem de Ferro' (2008), o primeiro da série -- até hoje, Nick é um personagem ativo no universo.
Segundo se especula online, o ator recebe entre dois ou três milhões por uma curta participação como o Agente Nick Fury ou 20 milhões por um papel principal no universo de super-heróis -- como deve ter acontecido recentemente, na série 'Invasão Secreta' (2023). Comece a somar os valores de 2008 até agora, e o resultado é exorbitante.
Mas nem só de 'Vingadores: Ultimato' (2019), 'Vingadores: Guerra Infinita' (2018) e 'Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa' (2021) se construiu a carreira dele. Na verdade, foram muitíssimos os sucessos que contam com a presença de Jackson e que provam que para além de um ator com ótimo senso de sucesso comercial, ele também é um exímio talento para qualquer tipo de produção.
Com participações em 'Um Príncipe em Nova York' (1988), 'Jurassic Park' (1993) -- que até 1997 foi o filme mais lucrativo de todos os tempos, somando mais de 900 milhões de dólares em bilheteria --, 'Pulp Fiction - Tempo de Violência' (1994) e 'Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma' (1999), Samuel foi acumulando ainda mais riquezas. Afinal, seu rosto e voz ainda geram dinheiro, e os royalties -- isto é, o valor que lhe é dado por diferentes companhias pelo uso contínuo de sua imagem em reproduções de seus trabalhos --, continuam caindo na conta dele.
Ao todo, Samuel recebe cerca de 300 mil dólares por ano -- cerca de um milhão e 800 mil reais, apenas pela reprodução de seu trabalho em outras mídias. Então, se um de seus canais de TV resolve passar um dos filmes de Jackson, pode contar que o ator receberá algum dinheiro por isso.
Se outro projeto audiovisual resolver utilizar algum trecho de uma de suas obras -- um clipe que seja, alguma quantia acabará nos bolsos dele em determinado momento do mês. Os royalties, para além de seus projetos mais atuais, são o que mantém a fortuna de Samuel L. Jackson ativamente crescente ano após ano.
Com mais de 200 créditos em filmes, séries, animações e todo tipo de produção possível, L. Jackson é uma verdadeira lenda do cinema, isso você já percebeu.
Ao todo, é creditado em 45 filmes cujos lucros em bilheteria ultrapassaram os 100 milhões de dólares -- da aventura com dinossauros de Steven Spielberg, os três filmes com Quentin Tarantino, incluindo 'Django Livre' (2012) e 'Os Oito Odiados' (2015), além da participação em voz em 'Bastardos Inglórios' (2009), até os dois filmes de 'Os Incríveis' (2004-2018), 'Kingsman: Serviço Secreto' (2014)... são muitíssimos outros. A lista realmente é gigantesca.
Em uma soma geral dos lucros de todos os trabalhos do ator de 'Faça a Coisa Certa' (1989), Samuel possui um currículo equivalente a 27 bilhões de dólares -- nenhum outro ator possui uma filmografia desse calibre. Nem Tom Cruise, nem Harrison Ford. Nem mesmo Robert Downey Jr., que possui uma ficha equivalente a quase 14 bilhões -- é bastante. Mas não o suficiente para alcançar os valores dos filmes com Samuel.
Aos 75 anos, o ator pode afirmar com tranquilidade que suas escolhas geraram ótimas consequências -- são incríveis sucessos que passam do terror, como em 'O Exorcista III' (em uma curtíssima aparição) e 'Vidro' (2019), até o drama como em 'Regras do Jogo' (2000) ou 'O Banqueiro' (2020), ou documentário, como em 'The War' (2007) ou 'Eu Não Sou Seu Negro' (2016).
Cada papel ou narração têm seu peso -- e não apenas em lucro; mas sim, em significado pessoal. Samuel, inclusive, até nomeia 'Jackie Brown' (1997), sua segunda parceria com Quentin Tarantino -- aquela que rendeu o menor lucro entre todas as outras (fazendo apenas 75 milhões de dólares em venda de ingressos) -- como sua favorita.
O que apenas demonstra que suas escolhas não são movidas pelo dinheiro ou pela ambição ao lucro -- é tudo em prol da arte de atuar, que ele mesmo já disse amar, uma e outra vez. "Eu gosto de me assistir", até comentou durante uma antiga entrevista. O que acontece é que, mesmo não trabalhando pelo dinheiro, Samuel acabou, de qualquer forma, o encontrando. E se o destino lhe reservou esse brilhante caminho, por que não fazer bom uso dele?
E é exatamente isso que o ator faz continuamente -- atua, mas também produz. E também investe em parcerias com outros tipos de negócios, como publicidades. Ao mesmo tempo, aposta o próprio dinheiro em bons restaurantes e arranja tempo para praticar filantropia -- e até receber alguns valiosos prêmios, como um Oscar Honorário em 2022, por seus incríveis feitos e o alcance cultural que conseguiu. Continuamente deixando claro que sua rotina é um eterno colher e plantar bons frutos.
Abaixo, relembre alguns dos mais marcantes papéis de Samuel L. Jackson no cinema.
Pulp Fiction - Tempo de Violência (1994)
Corpo Fechado (2000)
Vingadores: Era de Ultron (2015)
Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma (1999)