Saúde
6 dicas para cuidar da higiene do recém-nascido
Confira o que fazer para manter uma rotina de limpeza mais segura com os bebês que acabaram de chegar ao mundo
2 min de leituraOs cuidados com o recém-nascido podem ser um desafio e tanto, em especial para quem é pai ou mãe de primeira viagem. A temperatura ideal da água na hora do banho, como cortar as unhas ou limpar o nariz são algumas das dúvidas que podem surgir na hora da higiene do bebê, que exige uma atenção redobrada. Por isso, reunimos dicas de profissionais da saúde para ajudar os pais a manterem os filhos limpinhos e de forma segura. Confira!
1. Banho
A água deve ser próxima a 37°C, e o ritual deve durar de 5 a 10 minutos. Não precisa ser diário: duas a três vezes por semana é suficiente (mas se quiser dar mais, tudo bem. Veja com o pediatra). Use produtos próprios para bebês, sem perfume.
2. Unhas
As do recém-nascido são mais finas e flexíveis, deixando o corte mais difícil. Por isso, prefira lixas, tesouras de ponta arredondada ou cortadores específicos para bebês. Evite cortá-las muito curtas ou arredondar as laterais para não encravar.
3. Olhos
Se não houver remela ou secreção, não há necessidade de limpar. Quando precisar, vale umedecer um pedaço de algodão com água ou uma haste flexível e passar suavemente no canto do olho. Evite gazes ou tecidos que possam arranhar.
4. Nariz
Também só limpe quando perceber que há sujeira. Hastes flexíveis podem ser usadas, mas apenas na parte externa da narina. Lavagem nasal e aparelhos que sugam catarro apenas em último caso, quando há excesso de muco e indicação do pediatra.
5. Orelha
Os ouvidos do recém-nascido são muito delicados e o uso de hastes flexíveis deve ser evitado ao máximo. Limpe apenas a parte externa, sempre com muito cuidado. Faça isso usando a ponta da toalha, de preferência logo após o banho.
6. Fralda
Primeiro, tire o excesso de xixi ou cocô, usando, preferencialmente, algodão com água morna. Depois, seque com uma toalha macia. Só então aplique o creme contra assaduras (de acordo com orientação do pediatra) – mas sem exagerar na quantidade.
Fonte: Danielle Negri, pediatra e neonatologista (RJ); Paloma Brandão, enfermeira neonatal (RJ); Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra e neonatologista, da Academia Americana de Pediatria (AAP); Sociedade Brasileira de Pediatria
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