Fita de LED: tudo o que você precisa saber!

Antes de falarmos sobre os tipos e o que você deve saber sobre essa solução, explico como surgiu o LED: foi descoberto na década de 1960, mas somente foi usado no mundo da iluminação em 1990 com o desenvolvimento de LEDs de alta potência, que podiam emitir luz branca.

Isso foi possível por meio da combinação de diferentes materiais semicondutores e técnicas avançadas de encapsulamento. Esse tipo de iluminação começou a ganhar popularidade em projeto residenciais e comerciais nos anos 2000, mesmo momento que surgiu a tão famosa fita de LED. Na época, já eram montados em superfícies flexíveis, geralmente em uma fita adesiva, que permitia a flexibilidade na instalação e aplicação.

Ao longo dos anos, houve melhorias contínuas em eficiência, tornando-os ainda mais econômicos e vantajosos. Além disso, houve avanços significativos na capacidade de produzir LEDs em uma ampla variedade de cores, vida útil e tecnologia smart.

Fita de LED, fita COB, RGB e RGW. São tantos modelos que muitas vezes não sabemos qual usar e onde colocar cada um deles. Mas calma, vou te ajudar e explicar tudo o que você precisa saber sobre a solução luminosa.

Existem basicamente dois tipos principais de fitas de LED: as de baixa e as de alta voltagem. Respectivamente, as primeiras mencionadas são mais comuns e seguras para o uso doméstico, geralmente operando em 12 ou 24 volts. Entretanto, há no mercado diversos modelos que se adaptam ao seu projeto.

Amplamente usadas em iluminação decorativa e em ambientes, a fita de LED monocromática emite luz em temperaturas que variam de 2.700K a 6.000K. Já as RGB são capazes de emitir luz em diversas cores, permitindo uma ampla gama de possibilidades de iluminação.

RGBW inclui vermelho, verde, azul e branco, permitindo uma combinação de cores vibrantes e a variação de temperatura de cor. Ambas são populares em ambientes de sistemas de iluminação inteligente, pois podem ser controladas para criar efeitos dinâmicos.

Se você está procurando uma fita de LED sem os pontos visíveis do LED, a COB é uma opção. Ela possui um encapsulamento menor e uma construção mais compacta e linear, permitindo uma luz eficiente. Por último e não menos importante, o Neon LED é a fita mais flexívele eficiente em termos de energia. Pode ser utilizada para decoração em contornos de objetos, letras ou formas.

Ao contrário do que as pessoas imaginam, a fita de LED pode gerar calor! Este fenômeno é comum em muitos dispositivos eletrônicos, incluindo os LEDs. Nem toda a energia elétrica é convertida em luz; uma parte dela é dissipada na forma de calor. Isso ocorre devido às perdas nos semicondutores e demais componentes da fita.

Por isso indicamos colocar o perfil metálico, dessa forma, é possível minimizar o problema do superaquecimento da fita de LED, garantindo um desempenho confiável e prolongando a vida útil do dispositivo.

A versatilidade das fitas de LED se manifesta em sua aplicação em diferentes contextos. Elas podem ser usadas para iluminar prateleiras, destacar elementos arquitetônicos, realçar detalhes decorativos ou criar efeitos luminosos em áreas específicas.

Um dos benefícios notáveis das fitas de LED é a sua eficiência energética. Em comparação com outras formas de iluminação, as fitas de LED consomem menos energia, tornando-as uma escolha sustentável e econômica.

A instalação das fitas de LED é relativamente simples, e muitas delas possuem adesivos na parte traseira para facilitar a fixação no perfil. Além disso, muitos modelos são flexíveis e podem ser dobrados ou cortados conforme a necessidade, o que facilita adaptá-las a diferentes espaços e formas. Por ter uma vida útil longa, de aproximadamente 35 mil horas, essa peça normalmente tem uma manutenção baixa.

O uso de driver – também conhecido como controlador ou fonte de alimentação – é essencial! Fitas de LED operam com uma tensão específica e requerem uma corrente controlada para funcionar corretamente. Um driver é projetado para fornecer a voltagem e corrente adequadas à fita de LED, garantindo um desempenho seguro e aumentando a vida útil da fita.

Portanto, quando ocorre uma falha na operação da fita, em 99% dos casos, a causa está relacionada à queima do driver e não à fonte de luz propriamente dita.