O seu pet já passou mal em momentos inesperados e você não sabia onde e como conseguir assistência veterinária gratuita? O primeiro passo é verificar se há algum hospital veterinário público na sua cidade.
Depois, você precisa reunir o seu documento de identidade, comprovante de endereço e levar o animal até o local. Além disso, as pessoas de baixa renda têm prioridade na fila, é preciso apenas apresentar um comprovante.
É importante lembrar que o número de atendimentos por dia é limitado, por isso, é necessário chegar o mais cedo possível.
Esses grandes centros médicos públicos disponibilizam serviços como: consultas, cirurgias, exames laboratoriais e internação. "Exames que são muito específicos ou de alta complexidade, eles não fazem. Dependendo do tipo de cirurgia, é possível que demore mais para conseguir vaga", conta a médica-veterinária Juliana Pereira.
Geralmente, existem profissionais das seguintes especialidades atuando nesses hospitais: cardiologia, endocrinologia, neurologia, oncologia, ortopedia, oftalmologia e odontologia.
Contudo, muitas cidades do interior não têm um hospital especializado em veterinária. Nesse caso, o médico-veterinário Gustavo Luiz Teixeira indica que o tutor entre no site oficial do município e procure pelo serviço de zoonoses, centro que cuida das doenças infecciosas naturalmente transmissíveis de animais para seres humanos. O local disponibiliza um especialista da área para atender os pets da região. Como o fluxo é grande, a consulta deve ser agendada previamente.
“A intenção é que ninguém fique sem atendimento, por isso, as pessoas devem ir atrás da consulta gratuita”, diz Dr. Gustavo. Infelizmente, o serviço público no Brasil voltado para o cuidado com os animais não trabalha com a prevenção de doenças ou problemas de saúde, a consulta ocorre apenas quando o bicho já apresenta uma situação de urgência.
Por isso, é importante que o tutor que não tem condições de levar o animal no sistema privado cuide dele com pequenas atitudes, como uma dieta balanceada, evitando dar alimentos variados, explica o especialista. “Se a pessoa ficar mudando sempre a comida do pet, pode ser prejudicial para a flora intestinal dele. Outra coisa que é o básico para evitar problemas futuros é manter a vermifugação e a vacinação em dia”, afirma. Dessa forma, o animal terá uma vida mais saudável a longo prazo, evitando, assim, doenças e precariedades no seu sistema imunológico.
Aliás, você sabe identificar alguns dos sintomas de que o seu pet está passando mal? Muita gente fica em dúvida, pois tem o costume de esperar do cão ou do gato o mesmo comportamento de humanos.
Por exemplo: quando o cachorro come grama, é sinal de que ele está enjoado? E quando o cão está com febre, o focinho é um dos locais para aferir? Para te ajudar com esses dúvidas, temos essas duas excelentes matérias no nosso site, que você pode conferir nos links acima.