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Carbonara e vinho branco fazem a combinação perfeita: entenda — Foto: Reprodução/Unsplash

Um prato clássico, fácil de fazer e cheio de sabor: o espaguete à carbonara, além de ser popular nos restaurantes italianos, também é um dos mais queridos daqueles que gostam de se aventurar na cozinha, por isso, a receita possui muitas versões, inclusive aqui no nosso site. Temos o espaguete à carbonara com gema curada do Felipe Bronze. Temos o espaguete à carbonara com bacon defumado do Joaquim Lopes, entre muitos outros modos de preparo.

Porém, você sabia que a combinação perfeita para o espaguete à carbonara é o vinho branco? Quem explica isso com riqueza de detalhes são as apresentadoras do podcast Que Vinho Foi Esse. Contando um pouco sobre suas carreiras, indicando cursos e livros a respeito do mundo do vinho, Isabelle Moreira Lima e Patrícia Brentzel falam sobre o prato tradicional da culinária e italiana, também explicam o que é vinho de guarda.

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Mas afinal, por que carbonara combina com vinho branco?

Patrícia Brentzel destaca que os ingredientes da receita dão tom à harmonização: “A gente tem alguns elementos que são os principais no espaguete à carbonara. Vai ovo, bacon, queijo e para essa misturinha que a gente tem, eu vou falar em estilo. Tem pessoas que preferem um tinto. Eu acho perigoso, não curto tanto ir para um tinto, pois é uma massa que não leva um molho com carnes, como um ragu, por exemplo. Então eu iria para vinhos brancos que tenham uma boa acidez, pois a gente tem gordura nesse prato, tanto do queijo como do bacon”.

O molho cremoso também conversa com o estilo de vinho. “É importante que este vinho também tenha corpo, pois, embora seja um espaguete, ele não é um espaguete liso. A gente tem uma cremosidade de certa forma. O vinho também não pode ser muito floral, é bom o vinho ter alguma criticidade, mas também alguma neutralidade. Não pode ser muito potente”, recomenda Patrícia.

Entre os rótulos, Isabelle indica um vinho produzido com a uva maria gomes da região da Bairrada, em Portugal. Outro vinho sugerido pela jornalista é um chenin blanc: “É bem fresquinho, leve, pouco alcoólico, meio cítrico e mais barato do que o primeiro”, sublinha ela.

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