The Downward Spiral
The Downward Spiral | |||||||
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Álbum de estúdio de Nine Inch Nails | |||||||
Lançamento | 8 de Março de 1994 | ||||||
Gravação | 1993-1994 Le Pig, Beverly Hills Record Plant Studios & A&M Studios, Los Angeles | ||||||
Gênero(s) | Rock industrial | ||||||
Duração | 65:02 (lançamento original) 70:38 (versão japonesa) 135:40 (Deluxe Edition) | ||||||
Gravadora(s) | Nothing | ||||||
Produção | Trent Reznor, Flood | ||||||
Cronologia de Nine Inch Nails | |||||||
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The Downward Spiral é o segundo álbum de estúdio da banda Nine Inch Nails lançada em 8 de março de 1994 pela Interscope Records. Foi considerado um dos melhores álbuns da década pouco após seu lançamento, tendo sido incluído na lista de discos essenciais de publicações prestigiadas como a Spin ou a Rolling Stone.
O álbum é levemente conceitual, focado em um personagem que perde as suas crenças neste mundo e, desprovido de valores, entra numa espiral de decadência que acaba em sua morte. Durante o percorrer das faixas, o disco oferece outras metáforas cuja interpretação fica por conta do ouvinte, além de envolver temas como solidão, loucura, descrença religiosa e repulsa social. Muitos deles foram inspirados em discos como The Wall do Pink Floyd e Low do David Bowie.[1]
Durante as turnês da época, Trent Reznor praticamente encarnou o personagem do disco através de performances semi-teatrais e improvisadas, que geralmente envolviam a destruição de instrumentos (principalmente quando estes apresentavam algum defeito) ou mesmo agressão fisíca aos outros integrantes da banda (algumas vezes não-intencionais).
The Downward Spiral tem participações especiais de músicos como Adrian Belew, guitarrista do King Crimson e Stephen Perkins, baterista do Jane's Addiction. Em termos de estrutura, o disco apresenta arranjos diferenciados e técnicas expansivas como o uso de trítonos dissonantes (Hurt), mudanças bruscas de dinâmica (Mr. Self Destruct) e assinaturas de tempo não-convencionais (March of the Pigs). Diversos efeitos foram manipuladas no estúdio para criar timbres originais, além do processamento de faixas de guitarra a ponto de torná-las quase aleatórias. Entre os diversos equipamentos que Reznor utilizou, estão o Pro Tools, o TurboSynth da digidesign, um rack head da Marshall, um sintetizador Prophet VS, e várias guitarras Jackson e Gibson.[2][3]
Faixas
[editar | editar código-fonte]Versão Original
[editar | editar código-fonte]- "Mr. Self Destruct" - 4:30
- "Piggy" - 4:24
- "Heresy" - 3:54
- "March of the Pigs" - 2:58
- "Closer" - 6:13
- "Ruiner" - 4:58
- "The Becoming" - 5:31
- "I Do Not Want This" - 5:41
- "Big Man With a Gun" - 1:36
- "A Warm Place" - 3:22
- "Eraser" - 4:54
- "Reptile" - 6:51
- "The Downward Spiral" - 3:57
- "Hurt" - 6:13
- A versão japonesa contém a faixa bônus Dead Souls, cover de Joy Division e parte da trilha sonora do filme The Crow
Versão Deluxe
[editar | editar código-fonte]Disco 1
[editar | editar código-fonte]- É idêntico à versão original. Uma curiosidade é que todas as músicas tiveram seu volume aumentado em 1 decibel.
Disco 2
[editar | editar código-fonte]- "Burn" (trilha sonora do filme Natural Born Killers) - 5:00
- "Closer (Precursor)" (do halo Closer to God) (remixada por Danny Hyde) - 7:16
- "Piggy (Nothing Can Stop Me Now)" (do halo Further Down the Spiral) (remixada por Rick Rubin) - 4:03
- "A Violet Fluid" (do hal] March of the Pigs) - 1:04
- "Dead Souls" (trilha sonora do filme The Crow) (cover do Joy Division - 4:53
- "Hurt (Quiet)" (do halo Further Down the Spiral (US version)) (remixada por Trent Reznor) - 5:08
- "Closer to God" (do halo Closer to God) (remixada por Trent Reznor, Sean Beavan e Brian Pollack) - 5:06
- "All the Pigs, All Lined Up" (do halo March of the Pigs) - 7:26
- "Memorabilia" - 7:22 (do halo Closer to God) (cover de Soft Cell)
- "The Downward Spiral (The Bottom)" (do halo Further Down the Spiral) (remixada por John Balance, Peter Christopherson e Drew McDowall) - 7:32
- "Ruiner (Demo)" - 4:51
- "Liar (Reptile Demo)" - 6:57
- "Heresy (Demo)" - 4:00
Recepção e crítica
[editar | editar código-fonte]Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Allmusic | [4] |
Punknews.org | [5] |
Rolling Stone | [6] |
Sputnikmusic | [7] |
O álbum recebeu críticas positivas. Em Allmusic.com, o crítico Steve Huey afirma que o hit "Closer" fez de Trent Reznor uma espécie de "shaman pós-moderno" dos Anos 1990. O disco foi um sucesso comercial, certificado pela RIAA como disco de platina quádruplo, Na Billboard 200 o álbum alcançou o 2º lugar, passando 115 semanas no chart.[8] Aparece na lista da Revista Spin, 125 Best Albums of the Past 25 Years (Os 125 melhores álbuns dos últimos 25 anos), na 10º posição.[9]
Referências
- ↑ Steffan Chirazi (abril de 1994). «Techno Fear!». Bauer Media Group. Kerrang!. Consultado em 21 de janeiro de 2009
- ↑ Huxley 1997, p. 109–110.
- ↑ Alan Di Perna (abril de 1994). «Machine Head». NewBay Media. Guitar World
- ↑ Steve Huey. «Nine Inch Nails:The Downward Spiral > Review» (em inglês). Allmusic. Consultado em 1 de Julho de 2011
- ↑ «Nine Inch Nails - The Downward Spiral» (em inglês). Punknews.org. Consultado em 1 de Julho de 2011
- ↑ «The Downward Spiral by Nine Inch Nails» (em inglês). Rolling Stone. Consultado em 1 de Julho de 2011
- ↑ «Nine Inch Nails - The Downward Spiral» (em inglês). Sputnikmusic. Consultado em 1 de Julho de 2011
- ↑ «Chart history de Nine Inch Nails na Billboard» (em inglês). Billboard.com. Consultado em 1 de Julho de 2011
- ↑ «125 Best Albums of the Past 25 Years - Spin Magazine» (em inglês). Spin.com. Consultado em 1 de Julho de 2011