Roberto Ortiz
Roberto Marcelino Ortiz Lizardi | |
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Roberto Marcelino Ortiz Lizardi | |
22.º Presidente da Argentina | |
Período | 20 de fevereiro de 1938 a 27 de junho de 1942 |
Vice-presidente | Ramón S. Castillo |
Antecessor(a) | Agustín Pedro Justo |
Sucessor(a) | Ramón S. Castillo |
Ministro da Fazenda da Argentina | |
Período | 4 de janeiro de 1936 a 21 de junho de 1937 |
Presidente | Agustín Pedro Justo |
Antecessor(a) | Frederico Pinedo |
Sucessor(a) | Carlos Alberto Acevedo |
Ministro de Obras Públicos da Argentina | |
Período | 13 de janeiro de 1923 até 12 de outubro de 1928 |
Presidente | Marcelo Torcuato de Alvear |
Antecessor(a) | Eufrasio Loza |
Sucessor(a) | José Benjamín Ábalos |
Deputado da Argentina pela Capital Federal | |
Período | 1920-1924 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 24 de setembro de 1886 Buenos Aires, Argentina |
Morte | 15 de julho de 1942 (55 anos) Buenos Aires, Argentina |
Nacionalidade | Argentino |
Primeira-dama | María Luisa Iribarne Daubert |
Partido | Radical Antipersonalista Concordancia |
Profissão | advogado e político |
Roberto Marcelino Ortiz Lizardi (Buenos Aires, 24 de setembro de 1886 — Buenos Aires, 15 de julho de 1942) foi presidente de Argentina entre 1938 e 1940.[1]
Vida
[editar | editar código-fonte]Como aluno da Universidade de Buenos Aires participou da mal sucedida revolução de 1905. Em 1909 formou-se advogado. Tornou-se ativo na Unión Cívica Radical e se elegeu para o Congresso Argentino em 1920. Atuou como ministro de obras públicas entre 1925 e 1928. Apoiou o golpe contra Hipólito Yrigoyen em 1930 e atuou como ministro das finanças entre 1935 e 1937.[1]
Nas eleições presidenciais de 1937 ele foi o candidato oficial e venceu, apesar da oposição acusá-lo de fraude eleitoral. Ortiz nunca negou estas fraudes, mas quando assumiu o poder tentou tornar a política argentina mais aberta e democrática. Em uma década marcada pelo autoritarismo e fraudes, Ortiz se propôs a limpar o sistema político, voltando à legalidade eleitoral.
A Segunda Guerra Mundial tem início durante o seu mandato. A política interna fica abalada depois de cortar relações com a Inglaterra, o que prejudica o país no contexto mundial. Ortiz dissolve associações de atividades nazistas, provocando também um enfrentamento ideológico interno. O país torna-se cenário de profundas divergências entre os simpatizantes do neofascismo e os defensores dos aliados.[2]
Ortiz não conseguiu concretizar seus planos políticos pois, pouco mais de dois anos depois de assumir a presidência, sofre graves complicações de saúde devido ao diabetes, tendo que transferir o poder em agosto de 1940 ao seu vice, Ramón S. Castillo. Morreu em 15 de julho de 1942, um mês depois de renunciar.[2]
Referências
- ↑ a b «Roberto Marcelino Ortiz Lizardi» (em espanhol). Genealogía Familiar. Consultado em 19 de março de 2015
- ↑ a b «Galeria de presidentes» (em espanhol). Presidencia de la Nación Argentina. Consultado em 19 de março de 2015
Precedido por Agustín Pedro Justo |
Presidente da Argentina 1938 — 1942 |
Sucedido por Ramón S. Castillo |