Rainy Day Women No. 12 & 35
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"Rainy Day Women #12 & 35" | |||||||
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Single de Bob Dylan do álbum Blonde on Blonde | |||||||
Lado A | Rainy Day Women #12 & 35 | ||||||
Lado B | Pledging My Time | ||||||
Lançamento | Abril de 1966 | ||||||
Formato(s) | 7 | ||||||
Gravação | 10 de março de 1966 | ||||||
Gênero(s) | Blues | ||||||
Duração | 4:36 (versão do álbum) 2:26 (versão do single) | ||||||
Gravadora(s) | CBS | ||||||
Composição | Bob Dylan | ||||||
Produção | Bob Johnston | ||||||
Cronologia de singles de Bob Dylan | |||||||
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"Rainy Day Women #12 & 35" é uma canção de Bob Dylan e a faixa inicial do seu álbum Blonde on Blonde, de 1966.
A canção é notada pela sua não-usual instrumentação, sendo a única de todo o álbum a apresentar uma banda de metais. A frase "They'll stone you" ("Eles vão chapar você") em todos as linhas dos versos, mais o refrão de "Well, I would not feel so all alone--everybody must get stoned!" ("Bem, eu não me sentiria tão sozinho--todos têm de ficar chapados") também são características marcantes da letra. Na biografia de 1986 feita por Robert Shelton sobre Dylan No Direction Home (não tem relação com o documentário homônimo de Martin Scorsese), relata que a canção foi banida de muitas estações estado-unidenses de rádio e da BBC, devido à paranoia sobre "som de drogas".
A música é um blues simples de progressão em fa. As partes tocadas pelo trombone, pela tuba, pelo piano, pelo baixo, pela bateria e pelo tamborim permanecem praticamente na mesma melodia em todos os versos, mas a harmônica de Dylan e o seu vocal são brutalmente variados e geralmente não na mesma afinação dos outros instrumentos. Podem também ser ouvidas muitas risadas ao fundo, misturadas com um baixo volume e o próprio Dylan ri várias vezes enquanto canta. A canção soa como se estivesse sendo tocadas por músicos sob o efeito de maconha e isso é possivelmente proposital. De acordo com o livro de Howard Sounes Down the Highway: The Life of Bob Dylan, Dylan se recusou a tocar a música sóbrio e vários "Leprechaun Cocktails" (normalmente servidos em copos de licor) foram trazidos para o consumo da banda. Dylan não tocou no álcool, mas estava sob o efeito de drogas.[1]
A canção alcançou o número 2 no Billboard Hot 100 e número 7 no Reino Unido.
Referências
[editar | editar código-fonte]- Shelton, Robert (1986). No Direction Home; The Life And Music of Bob Dylan. 27 Wrights Lane, London. Penguin Books. ISBN 0-14-010296-5
Notas
- ↑ Howard Sounes, Down the Highway: The Life Of Bob Dylan. (Doubleday 2001) ISBN 0-55299929-6, p244