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Osama bin Laden

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Osama bin Laden
أسامة بن محمد بن عود بن لادن

Bin Laden em 1997 ou 1998
Nome completo Usāmah Bin Muhammad bin 'Awæd bin Lādin
Conhecido(a) por fundador e ex-líder da Al-Qaeda
Nascimento 10 de março de 1957
Riade, Arábia Saudita
Morte 2 de maio de 2011 (54 anos)[1][2]
Abbottabad, Paquistão
Nacionalidade árabe-saudita (1957—1994)
apátrida (1994—2011)
Estatura 1,95 m
Cônjuge Najwa Ghanhem (1974–antes de 2001)
Khadijah Sharif (1983–década de 1990)
Khairiah Sabar (1985–2011)
Siham Sabar (1987–2011)
Amal Ahmed al-Sadah (2000–2011)
Filho(a)(s) 20 a 26
Serviço militar
País Maktab al-Khidamat (1984–1988)
Al-Qaeda (1988–2011)
Anos de serviço 1984–2011
Patente General Emir
Conflitos Guerra Afegã-Soviética
Guerra ao Terror
Religião Islã (Uaabismo/Salafismo)

Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden (em árabe: أسامة بن محمد بن عود بن لادن, transl. Usāmah bin Muḥammad bin Awaḍ bin Lādin), mais conhecido como Osama bin Laden ou simplesmente bin Laden (Riade, 10 de março de 1957Abbottabad, 2 de maio de 2011[nota 1]),[1][2] foi um dos membros sauditas da próspera família bin Laden, além de líder e fundador da Al-Qaeda, organização terrorista à qual são atribuídos vários atentados contra alvos civis e militares dos Estados Unidos e seus aliados, dentre os quais os ataques de 11 de setembro de 2001.

Filho de Muhammed bin Laden, imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei, Osama bin Laden era o filho único de sua décima esposa, Hamida al-Attas; seus pais se divorciaram logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama se casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos). Osama bin Laden também era referido pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince ("O Príncipe"), The Emir ("O Emir"), Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj, The Director ("O Diretor").[3]

Desde 2001, bin Laden e sua organização tinham sido os maiores alvos da Guerra ao Terrorismo dos oficiais estadunidenses e esteve entre os dez foragidos mais procurados pelo FBI, encabeçando a lista. Acreditou-se que Bin Laden e seus companheiros da Al-Qaeda estavam escondidos próximos à costa do Afeganistão e das áreas tribais do Paquistão. Em 1 de maio de 2011, dez anos após os atentados do 11 de setembro, o Presidente Barack Obama anunciou pela televisão que Osama bin Laden havia sido morto durante uma operação militar estadunidense em Abbottabad.[4] Seu corpo teria ficado sob a custódia dos Estados Unidos e, após passar por rituais tradicionais islâmicos, teria sido sepultado no mar.[5]

Biografia

Juventude

Em 1973, ainda jovem e inexperiente, entrou em contato com grupos islamitas. Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, Osama, que era um amigo próximo do príncipe Turki al-Faisal (chefe dos serviços de inteligência da Arábia Saudita entre 1977 e 2001), e de Ahmed Badeeb (na época chefe de gabinete de serviços de inteligência da Arábia Saudita), tornou-se a principal liderança entre os cerca de 4 mil sauditas que lutaram no Afeganistão. Os sauditas foram apenas uma parte dos cerca de 100 mil combatentes estrangeiros, que foram financiados, armados e treinados pela CIA e Arábia Saudita para lutar ao lado dos fundamentalistas.[6] Em 1984, Osama liderava uma organização denominada Maktab al-Khidamat (MAK), que arrecadava dinheiro, armas e combatentes para a guerra do Afeganistão. Em 1988, fundou a Al-Qaeda, juntamente com alguns ex-integrantes do MAK.[7]

Existem controvérsias quanto à ligação dos estadunidenses com Bin Laden nesse confronto. Contudo, em entrevista em 2001, exibida no documentário Fahrenheit 9/11, de Michael Moore, o príncipe Bandar Bin Sultan, embaixador saudita nos Estados Unidos na época, afirmou ter conhecido Osama Bin Laden na década de 80, durante o citado conflito, quando o líder guerrilheiro veio lhe agradecer por toda a ajuda que a Arábia e os Estados Unidos estavam dando contra os soviéticos.

Posteriormente estabeleceu-se como importante investidor no Sudão, onde iniciou, em paralelo às suas atividades empresariais, a organização que mais tarde viria a se denominar Al-Qaeda ("A Base"), originalmente destinada a combater a família real saudita. Bin Laden detestava os modos ocidentalizados, perdulários, corruptos e "pouco islâmicos" da família real. Tinha como objetivo alijá-la do poder e implantar no país a semente do que sempre sonhou - o novo califado islâmico. A família real, ironicamente, possuía grande consideração para com a família bin Laden.

Repercussão

No Sudão, em contato com outros grupos islâmicos, nomeadamente os de origem egípcia, foi gradualmente influenciado a ampliar o leque dos seus inimigos, passando a considerar também o combate ao xiitas, judeus e ocidentais de uma forma em geral. Nesta mesma época passou igualmente a considerar o terrorismo como alternativa de ação válida, financiando, de forma inicialmente discreta, algumas ações na Argélia, no Egito e na Líbia.[8] Em 1995, após um atentado mal sucedido contra a vida do então presidente do Egito, Hosni Mubarak, o governo do Sudão, sob pressão dos países árabes, expulsou-o do país, não sem antes apropriar-se do seu patrimônio, delapidando as suas empresas e fazendas. Bin Laden foi então para o Afeganistão, quebrado, com as esposas e um grupo reduzido de seguidores fiéis. Nesta ocasião foi renegado pela família e perdeu a cidadania saudita.

No Afeganistão, sem as condições financeiras de outrora, passou a dedicar-se integralmente à causa islâmica, reconstruindo gradualmente a organização, unindo esforços com outros grupos islâmicos refugiados no país (destaque para o grupo egípcio "Al Jihad", liderado por Ayman al-Zawahiri, que viria a se tornar o braço-direito de Bin Laden). Na caça cada vez mais delirante aos "infiéis", elegeu então os Estados Unidos como o grande inimigo a ser combatido - "a força maior dos cruzados". Aproximou-se dos Talibãs, grupo ironicamente financiado pelos Estados Unidos e Arábia Saudita. Tornou-se amigo e confidente do seu chefe, o Mulá Omar.

Bin Laden com o jornalista paquistanês Hamid Mir em 1998

Em março de 1998, o líder líbio Muamar Gadafi solicitou sua captura à Interpol, em decorrência de um suposta participação no assassinato de agentes antiterroristas alemães, ocorrido em março de 1994.[9]

Do Afeganistão planejou e coordenou ataques de grande repercussão às embaixadas estadunidenses no Quênia e na Tanzânia, em 1998, e ao navio de guerra USS Cole, em 2000. Em decorrência destes atentados, tornou-se o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos. Em 2001 foi acusado pelos governo dos Estados Unidos de cometer os atentados de 11 de setembro.

Atentados de 7 de agosto de 1998

Em 7 de agosto de 1998 a Al-Qaeda utilizou carros-bomba para explodir duas embaixadas dos Estados Unidos, uma no Quênia e outra na Tanzânia, matando no total 256 pessoas e ferindo 5 100 pessoas. Ao ser apontado no mesmo dia pelo governo dos Estados Unidos, e depois pelos governos do Quênia e Tanzânia, como o principal suspeito, Osama bin Laden tornou-se o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos. Até esta data, era desconhecido no mundo.

Atentado de 12 de outubro de 2000

Em 12 de outubro de 2000 a Al-Qaeda voltou a cena, perpetrando outro ataque de grande repercussão contra o navio da marinha estadunidense USS Cole, que se encontrava atracado para reabastecimento no porto de Áden, no Iêmen. O ataque provocou a morte de 17 militares estadunidenses, além dos dois terroristas suicidas.

Atentados de 11 de setembro de 2001

Em 11 de setembro de 2001, aviões foram lançados contra as Torres Gêmeas em Nova Iorque e contra o Pentágono, em Washington, DC, provocando a morte imediata de pelo menos 2754 pessoas, oriundas de 90 países distintos. Os atentados foram atribuídos à organização Al-Qaeda, que, até então, era pouco conhecida no mundo. Mas Bin Laden, apesar de manifestar sua aprovação aos atentados, negou seu envolvimento (só o admitiria mais tarde, em 2004).[10][11] Em comunicado distribuído por um dos seus assistentes, Abudl Samad, e divulgado pela Al Jazeera, sobre os atentados, Osama bin Laden declara:

"O governo dos EUA tem me acusado sistematicamente de estar por trás a cada vez que seus inimigos o atacam. Gostaria de assegurar ao mundo que eu não planejei os recentes ataques, que parecem ter sido planejados por gente que agiu por razões pessoais. (...) Vivo no Afeganistão. Sou um seguidor do 'comandante dos crentes' [o mullah Omar], que não permite participar de atividades desse tipo".[12][13]

Durante entrevista concedida ao jornal paquistanês Ummat, bin Laden reafirmou que nada teve a ver com os ataques de 11 de setembro e sugeriu a existência de "um governo dentro do governo" dos Estados Unidos:

"Eu já disse que somos contra o sistema americano, não contra seu povo, ao passo que nestes ataques, as pessoas comuns norte-americanas foram mortas. De acordo com minhas informações, o número de mortos é muito maior do que o que o governo dos EUA declarou. Mas a administração Bush não quer que o pânico se espalhe. Os Estados Unidos devem tentar rastrear os autores destes ataques internamente, entre as pessoas que fazem parte do sistema dos EUA, (...) pessoas que querem fazer do presente século um século de conflito entre o Islã e o Cristianismo (...) Mesmo dentro dos Estados Unidos existem dezenas de grupos bem organizados e bem equipados, que são capazes de causar uma destruição em larga escala."[14]

Posteriormente o governo americano distribuiu um vídeo, no qual Bin Laden comemora os ataques. A autenticidade da gravação foi, no entanto, contestada por Hani al-Sabai, diretor do Centro Almacrizi para Estudos Históricos (Al-Maqrizi Centre for Historical Studies), de Londres.[15]

Logo após os ataques, o governo do Afeganistão solicitou provas ao governo estadunidense sobre a autoria dos ataques, comprometendo-se a deter e entregar Bin Laden às autoridades estadunidenses, caso essas provas fossem apresentadas. O governo dos Estados Unidos nunca lhes apresentou publicamente tais provas.[16]

Em outubro de 2001, o governo Bush lançou-se na chamada guerra contra o terrorismo, e o Afeganistão foi escolhido como primeiro alvo dessa "cruzada contra o terror". À revelia das Nações Unidas, o país foi invadido pelos Estados Unidos e seus aliados, com o alegado objetivo de caçar Osama bin Laden e desmantelar a Al-Qaeda.

Em novembro de 2002, um novo texto atribuído a Osama bin Laden é publicado. Na chamada "Carta à América", são enumerados, entre os vários motivos para os ataques contra os EUA e seus aliados, o apoio dos EUA a Israel nos ataques contra os palestinos, o apoio à Rússia na guerra da Chechênia, a presença de bases militares estadunidenses na Arábia Saudita e a invasão do Iraque.

"É surpreendente que mais de 1,5 milhão de crianças iraquianas tenham morrido, como resultado das suas sanções, e vocês não pareçam preocupados com isso. No entanto, quando morrem 3 000 do seu povo, o mundo inteiro se levanta e ainda não se recompôs," diz a carta.[17]

Poucos dias antes das eleições presidenciais de 2004 nos EUA, Al Jazeera divulgou um vídeo no qual Bin Laden admite, pela primeira vez, o seu envolvimento nos ataques de 11 de setembro.[11][18][19]

Busca

Acreditava-se que estaria escondido em algum lugar da fronteira montanhosa entre o Afeganistão e o Paquistão. O jornal francês L'Est Republicain de 23 de setembro de 2006, baseado em informações não confirmadas do serviço secreto francês, chegou a afirmar que Bin Laden teria morrido de tifo durante o mês de agosto de 2006. Em 8 de setembro de 2007, no entanto, um novo vídeo de 30 minutos de duração foi divulgado, demonstrando que Bin Laden estava vivo e bem de saúde. Neste vídeo ele aparece, pela primeira vez, com a barba tingida.

O governo dos Estados Unidos oferecia a recompensa de 25 milhões de dólares a quem desse informações relevantes da localização do terrorista.[20] Em 13 de julho de 2007, a recompensa foi dobrada para US$ 50 milhões.[21]

Morte

Casa onde vivia bin Laden em Abbottabad, no Paquistão

Em 2 de maio de 2011 autoridades dos Estados Unidos divulgaram que Bin Laden teria sido capturado e morto em um esconderijo nos arredores de Abbottabad durante uma operação secreta realizada pelo Joint Special Operations Command juntamente com a CIA.[1][22] O Ministério das Relações Exteriores do governo paquistanês emitiu um comunicado negando categoricamente que a liderança do país, "tanto civil como militar, tivesse  qualquer conhecimento prévio da operação dos EUA contra Osama bin Laden".[23][24]

Após o ataque, as forças dos EUA levaram o corpo de Bin Laden até o Afeganistão. Em menos de 24 horas após a morte, o cadáver teria sido identificado e jogado ao mar.[25] No entanto, em março de 2012, o WikiLeaks revelou e-mails da Stratfor Global Intelligence (empresa privada de segurança conhecida como "CIA na sombra"), segundo os quais o sepultamento de Bin Laden em alto-mar nunca aconteceu. Segundo divulgou o jornal espanhol Público, o corpo do ex-líder da Al Qaeda teria sido levado para os Estados Unidos em um avião da CIA.[26]

Segundo a imprensa norte-americana, os Estados Unidos tinham evidências de que o chefe do ISI, general Ahmad Shuja Pasha, sabia da presença de Bin Laden em Abbottabad.[27] O exame de DNA do corpo, comparado com amostras da falecida irmã de Bin Laden, confirmou certo grau de parentesco.[28][29]

Posteriormente, o presidente Barack Obama confirmou oficialmente a informação em discurso transmitido pela televisão e dirigido aos cidadãos norte-americanos.[29] Embora exames de DNA tenham demonstrado a possibilidade de o corpo pertencer a Osama Bin Laden, tais provas não são suficientes juridicamente. A inexistência de uma arcada dentária, a falta de um corpo ou mesmo de fotografias do morto[30] provocaram estranhamento e controvérsias sobre a finalidade da operação, no mínimo porque, para um fugitivo, é conveniente ser dado como morto. Porém, quatro dias após a morte de Bin Laden, a 6 de maio, a Al-Qaeda confirmou oficialmente a morte do seu líder pelas mãos dos americanos e jurou vingança.[31]

Vídeos

Desde 2001 diversos vídeos foram apresentados aos estadunidenses como sendo atribuídos a Bin Laden.

  • 2001

13 de dezembro - No final de novembro, é encontrado um vídeo no leste do Afeganistão que é divulgado pelo Pentágono. Bin Laden declara, satisfeito: "Calculamos de antemão o número de vítimas mortais do inimigo, em função de sua posição na torre. Calculamos que três ou quatro andares seriam atingidos. Eu era o mais otimista de todos, devido à minha experiência".

27 de dezembro - A Al-Jazeera divulga um vídeo em que Bin Laden considera que "o terrorismo contra os Estados Unidos é louvável porque está destinado a responder à injustiça e a forçar os Estados Unidos a deixar de apoiar Israel, que nos mata".

  • 2002

31 de janeiro - A CNN divulga fragmentos de uma entrevista feita pela Al-Jazeera em Outubro de 2001 com Bin Laden: "A batalha já se moveu para o interior da América do Norte. Continuaremos com esta luta até a vitória ou até que nos reencontremos com Deus".

9 de setembro - Osama bin Laden reivindica os atentados de 11 de Setembro, revela os nomes dos 19 autores suicidas dos atentados e lhes presta homenagem em um áudio divulgado pela Al-Jazeera.

  • 2003
Folheto de guerra psicológica distribuído pelas Forças Armadas dos EUA na Guerra do Afeganistão. Bin Laden é representado pela segunda figura, da esquerda para a direita

11 de fevereiro - Em uma gravação de áudio divulgada pela Al-Jazeera, Laden pede apoio ao regime iraquiano, apesar de ser "ímpio", frente à iminente invasão estadunidense.

16 de fevereiro - Bin Laden classifica o presidente George Bush de "faraó do século" e diz que os muçulmanos têm a "possibilidade de derrotar os estadunidenses", em uma gravação de áudio divulgada pela Al-Jazeera.

  • 2004

4 de janeiro - Al-Jazeera apresenta um gravação sonora atribuída a Osama Bin Laden na qual ele alude à captura de Saddam Hussein, em 13 de dezembro, pelo Exército dos Estados Unidos. Promete às monarquias do Golfo a mesma sorte que o do ex-presidente iraquiano.

29 de outubro - Osama Bin Laden acusa o presidente George W. Bush de negligência no dia dos atentados de 11 de Setembro de 2001 e ameaça os Estados Unidos com mais atentados, em uma fita de vídeo difundida pela televisão Al-Jazeera.

  • 2006

19 de janeiro: Bin Laden ameaça os Estados Unidos com novos atentados e afirma que há operações em preparação em seu solo, mas também oferece uma "trégua de longa duração" ao povo estadunidense (áudio).

30 de junho - Bin Laden exige o presidente estadunidense George W. Bush que entregue o corpo de Abu Musab Zarqawi, morto em um bombardeio estadunidense, à sua família e promete que a Jihad no Iraque continuará mesmo sem ele (áudio).

  • 2007

15 de julho - Bin Laden faz um elogio aos mártires, declarando: "Feliz aquele que foi escolhido por Alá para ser um mártir" (extraído de vídeo cuja data não foi determinada).

  • 2008

16 de maio - Bin Laden apelou à continuação da luta contra os Israelitas e os seus aliados e a que os muçulmanos não desistam do território palestiniano. Segundo notícia a Reuters, a mensagem de áudio, de dez minutos, foi difundida pela internet num site islamita, e é atribuída ao líder do grupo terrorista Al-Qaeda, «Nós vamos continuar, se Deus permitir, a luta contra os israelitas e os seus aliados, e não vamos abdicar de um simples centímetro da Palestina enquanto existir um verdadeiro muçulmano na Terra», afirma bin Laden. Esta mensagem surgiu bem no dia em que se comemora os 60 anos de criação do Estado de Israel, e em que o presidente dos Estados Unidos concluiu a sua visita ao país.

Notas e referências

Notas

  1. Dependendo do fuso horário, a data da sua morte pode também constar como tendo ocorrido a 1 de maio. A data de 2 de maio respeita o fuso horário do local onde se deu o óbito, no Paquistão.

Referências

  1. a b c «Obama confirma morte de Osama bin Laden». G1. 2 de maio de 2011 
  2. a b «The Most Wanted Face of Terrorism». The New York Times. 2 de maio de 2011 
  3. FBI. «Most Wanted Terrorists». Fbi.gov. Consultado em 12 de julho de 2009 
  4. «Osama bin Laden is dead, Obama announces». The Guardian. 1 de maio de 2011 
  5. «BBC News - Al-Qaeda leader Bin Laden 'dead'» (em inglês). BBC.co.uk 
  6. U. S. - Jihadists Relation, Part II: Waging Jihad to Defeat the Soviet Union, em inglês, acesso em 21 de setembro de 2014.
  7. Bin Laden Comes Home To Roost, em inglês, acesso em 02 de outubro de 2014.
  8. THE LIBYAN ISLAMIC FIGHTING GROUP (LIFG), em inglês, acesso em 13 de outubro de 2012
  9. LIBYA AND AL-QAEDA: A COMPLEX RELATIONSHIP, em inglês, acesso em 13 de outubro de 2012
  10. «Bin Laden denies role in attacks, reporter says». Associated Press. 13 de setembro de 2001. Consultado em 11 de maio de 2019. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  11. a b «Al-Jazeera: Bin Laden tape obtained in Pakistan» (em inglês). Msn. 30 de outubro de 2004 
  12. «Attacco agli Usa: Parla bin Laden: "Non sono stato io"». Rainews. 16 de setembro de 2001 
  13. «Bin Laden says he wasn't behind attacks» (em inglês). CNN. 16 de setembro de 2001 
  14. «Usama bin Laden Says the Al-Qa'idah Group had Nothing to Do with the 11 September Attacks» (em inglês). Entrevista publicada originalmente pelo Ummat. Karachi. Robert-fisk.com. 28 de setembro de 2001 
  15. Vídeo (13 de dezembro de 2001). «Bin Laden comemora o sucesso dos atentados». Globo News [ligação inativa]
  16. «Taleban quer publicação de provas contra Bin Laden». Folha de S.Paulo. 6 de outubro de 2001 
  17. "It is a wonder that more than 1.5 million Iraqi children have died as a result of your sanctions, and you did not show concern. Yet when 3000 of your people died, the entire world rises and has not yet sat down.". «Full text: bin Laden's 'letter to America'». The Guardian. 24 de novembro de 2002 
  18. «Bin Laden Claims Responsibility for 9/11» (em inglês). Fox News Channel. 30 de outubro de 2004. Consultado em 30 de setembro de 2011. Arquivado do original em 4 de setembro de 2011 
  19. «Transcrição da fala de bin Laden, a partir de videotape divulgado em novembro de 2004» 🔗 (em inglês). Aljazeera, 1º de novembro de 2004 
  20. «Senado dos Estados Unidos dobra recompensa por Bin Laden» (em inglês). BBC 
  21. «Senado dos EUA aprova recompensa de US$50mi por Osama bin Laden». Uol. 13 de julho de 2007 
  22. «Bin Laden está morto e seu corpo está com os EUA, confirma Obama». Folha de S.Paulo, 2 de maio de 2011 
  23. Ross, Brian. «Osama Bin Laden Killed: U.S. Intelligence Probes Possible Pakistani Support System». ABC News. Consultado em 10 de janeiro de 2015 
  24. 'Osama raid took Pakistan Army by surprise'. Rediff.com, 26 de julho de 2011
  25. «Osama Bin Laden, al-Qaeda leader, dead – Barack Obama». BBC News. 1º de maio de 2011 
  26. «Corpo de Bin Laden não foi lançado ao mar, diz WikiLeaks». Folha de S.Paulo. 7 de março de 2012. Consultado em 24 de abril de 2024 
  27. Carlotta Gall. «What Pakistan Knew About Bin Laden». http://www.nytimes.com. The New York Times  19 de março de 2014
  28. «Osama bin Laden Dead, U.S. Official Says». The New York Times  1° de maio de 2011
  29. a b «Osama Bin Laden Killed by US Strike» (em inglês). ABC News  1º de maio de 2011
  30. US tells court bin Laden photos must stay secret. Por Richard Lardner. Associated Press/ Yahoo, 28 de setembro de 2011
  31. Dodds, Paisley; Baldor, Lolita C. (6 de maio de 2011). «Al-Qaida vows revenge for Osama bin Laden's death». Fox News Channel. Associated Press. Consultado em 25 de abril de 2014 

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