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Jean Baptiste Willermoz

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Jean Baptiste Willermoz
Jean Baptiste Willermoz
Nascimento 10 de julho de 1730
Lião
Morte 29 de maio de 1824
Lião
Ocupação Escritor

Jean Baptiste Willermoz (Lião, 10 de julho de 1730 — Lião, 29 de maio de 1824) foi maçom e martinista francês que exerceu papel importante no estabelecimento de vários sistemas de altos graus maçônicos em seu tempo na França e Alemanha.[1]

Jean nasceu em Lião em 10 de julho de 1730, filho de Claude e Caterin Willermoz. Dada às necessidades de sua família, deixou os seus estudos aos 12 anos para ajudar seu pai nos negócios e aos 15 tornou-se aprendiz em loja especializada no comércio de sedas. Aos 24, começou a comercializar seda pro conta própria. Havia ingressado na maçonaria aos 20, aos 22 era venerável na Loja e aos 23 fundou sua própria loja, A Perfeita Amizade, que rapidamente se desenvolveu realizando estudos ocultistas e alquimia. Ficou como venerável por oito anos, dedicando parte de seus recursos a obras de caridade junto à comunidade. Durante sua vida, correspondeu-se com os principais ocultistas à época como Martinez de Pasqually, Joseph de Maistre e Savalette de Lange. Em 21 de novembro de 1756, sua loja se filiou à Grande Loja da França, fundou uma obediência composta de três lojas e se tornou o primeiro grão-mestre da grande loja dos mestres regulares de Lião.[1]

Foi eleito presidente da grande loja dos mestres regulares de Lião em 4 de maio de 1760. Em 1761 e 1762, se elegeu grão-mestre da grande loja, mas não quis renovar seu mandato em 1763 para se dedicar ao ocultismo. No mesmo ano, tornar-se-ia guarda-selos e arquivista e junto com seu irmão Pierre-Jacques, fundou o Capítulo dos Cavaleiros da Água Negra. Em maio de 1767, ao visitar Paris, encontrou Bacon de la Chevalerie e foi iniciado por Martinez de Pasqually na Ordem dos Elus Cohens, em cerimônia em Versalhes. Pasqually lhe concedeu o direito de estabelecer uma grande loja do novo rito em Lião e lhe deu o título de inspetor gera do Oriente e fez com que entrasse como membro não residente do Tribunal Soberano de Paris, Em 13 de março de 1768, Bacon ordenou-o no Grau Rosa Cruz.[1]

Referências