Henri Kichka
Henri Kichka | |
---|---|
Nascimento | 14 de abril de 1926 Bruxelas, Bélgica |
Morte | 25 de abril de 2020 (94 anos) Bruxelas, Bélgica |
Nacionalidade | Belga |
Cônjuge | Lucia Swierczynski |
Henri Kichka (Bruxelas, 14 de abril de 1926 - Bruxelas, 25 de abril de 2020) foi um sobrevivente do Holocausto belga.[1] Na década de 1980, começou a falar sobre a importância da memória daqueles que pereceram nas mãos dos nazistas. Em 2005, screveu sua autobiografia, Une adolescence perdue dans la nuit des camps, precedida por Serge Klarsfeld. É pai do cartunista Michel Kichka.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Henri Kichka nasceu em Bruxelas em 1926,[2] em uma família judia de origem polonesa. Seus pais haviam fugido do antissemitismo na Europa Oriental para construir uma nova vida no Ocidente.
Em janeiro de 1945, Henri e seu pai foram enviados em uma marcha mortal para Gross-Rosen e depois Buchenwald, onde seu pai morreu.[2]
Foi um das poucas pessoas que sobreviveram a Auschwitz, o campo de extermínio criado pelos nazistas no sul da Polônia durante a Segunda Guerra Mundial.[3]
Pós Guerra
[editar | editar código-fonte]Em 9 de abril de 1949, Kichka se casou com Lucia Swierczynski. Obteve a nacionalidade belga em 1952 e voltou a sua vida ao normal.
Morte
[editar | editar código-fonte]Morreu vítma da COVID-19, em uma casa de repouso em Bruxelas, aos 94 anos.[3] Henri deixa dois filhos, Michel e Irène, netos e bisnetos.[2][4]
Publicações
[editar | editar código-fonte]- Une adolescence perdue dans la nuit des camps (2005)
Referências
- ↑ «Coronavirus: Auschwitz survivor Henri Kichka dies of Covid-19» (em inglês). BBC. 26 de abril de 2020. Consultado em 1 de maio de 2020
- ↑ a b c «Belgian Holocaust survivor Henri Kichka dies of coronavirus» (em inglês). The Jerusalem Post. Consultado em 1 de maio de 2020
- ↑ a b «Sobrevivente de Auschwitz morre de covid-19». BBC. Consultado em 1 de maio de 2020
- ↑ «Sobrevivente de Auschwitz morre de covid-19». Terra. 26 de abril de 2020. Consultado em 1 de maio de 2020