Domingos Pereira
Domingos Pereira | |
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Presidente do Ministério de Portugal (1.ª vez) | |
Período | 30 de março de 1919 até 29 de junho de 1919 |
Presidente | João do Canto Castro |
Antecessor(a) | José Relvas |
Sucessor(a) | Alfredo de Sá Cardoso |
Presidente do Ministério de Portugal (2.ª vez) | |
Período | 21 de janeiro de 1920 até 8 de março de 1920 |
Presidente | António José de Almeida |
Antecessor(a) | Alfredo de Sá Cardoso |
Sucessor(a) | António Maria Baptista |
Presidente do Ministério de Portugal (3.ª vez) | |
Período | 1 de agosto de 1925 até 18 de dezembro de 1925 |
Presidente | Manuel Teixeira Gomes Bernardino Machado |
Antecessor(a) | António Maria da Silva |
Sucessor(a) | António Maria da Silva |
Dados pessoais | |
Nome completo | Domingos Leite Pereira |
Nascimento | 19 de setembro de 1880 São Vítor, Braga |
Morte | 27 de outubro de 1956 (76 anos) Cedofeita, Porto |
Alma mater | Universidade de Coimbra |
Prêmio(s) | Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada |
Partido | Partido Democrático |
Domingos Leite Pereira GCSE (São Vítor, Braga, 19 de setembro de 1880 — Cedofeita, Porto, 27 de outubro de 1956), foi um político português da primeira república.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em a 19 de setembro de 1880, na freguesia de São Vitor, em Braga, filho de Guilherme José Pereira, pedreiro, e de Claudina Rosa Leite, sendo baptizado em 13 de outubro de 1880.[1]
Licenciou-se em Teologia e no Curso Superior de Letras na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Ao longo da sua vida ocupou muitos e variados cargos políticos, entre os quais se destacam:
- Presidente da Câmara Municipal de Braga depois da República;
- Deputado às Constituintes pelo Partido Democrático;
- Presidente da Câmara dos Deputados;
- Ministro da Instrução Pública no governo de José Relvas em 1919;
- Presidente do Ministério por três vezes: de 30 de Março a 29 de Junho de 1919; de 21 de Janeiro a 8 de Março de 1920; e de 1 de Agosto a 17 de Dezembro de 1925;
- Ministro dos Negócios Estrangeiros em vários governos: nos de Álvaro de Castro (de 20 a 30 de Novembro de 1920); Liberato Pinto (de 30 de Novembro de 1920 a 2 de Março de 1921); Bernardino Machado (de 2 de Março a 23 de Maio de 1921); António Maria da Silva (de 30 de Novembro de 1922 a 15 de Novembro de 1923); e, de novo, Álvaro de Castro (de 18 de Dezembro de 1923 a 6 de Julho de 1924).
A 12 de julho de 1924, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[2]
Depois da sua vida política, foi presidente da Companhia de Seguros Douro até à sua morte em 1956.
Fez parte da Maçonaria, sendo iniciado em 1911 no Triângulo nº 146, em Braga, com o nome simbólico de Cândido dos Reis.[3]
Faleceu em 27 de outubro de 1956, na freguesia da Cedofeita, na cidade do Porto, sendo sepultado no Cemitério de Monte d'Arcos, em Braga.[1]
Referências
- ↑ a b «Batismos». pesquisa.adb.uminho.pt. Consultado em 13 de agosto de 2023
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Domingos Leite Pereira". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ Oliveira Marques, A. H. (1985). Dicionário da Maçonaria em Portugal. Lisboa: Delta. p. 1111
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Nascidos em 1880
- Mortos em 1956
- Nascidos em 1882
- Homens
- Naturais de Braga
- Alumni da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
- Primeiros-ministros da Primeira República Portuguesa
- Ministros da Educação de Portugal
- Presidentes da Câmara Municipal de Braga
- Ministros das Colónias de Portugal
- Ministros do Interior de Portugal
- Ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal
- Presidentes do Congresso da República Portuguesa
- Grã-Cruzes da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
- Maçons de Portugal
- Maçons do século XX