Stephen Swart
Stephen Swart | |
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Nascimento | 5 de janeiro de 1965 Auckland |
Cidadania | Nova Zelândia |
Ocupação | ciclista desportivo (en) |
Profissional | |
1987 1988 1989-1993 1994-1995 |
ANC-Halfords SEFB-Tonissteiner-Peugeot Coors Light Motorola |
Stephen Swart (nascido em 5 de janeiro de 1965 a Auckland) é um ciclista nova-zelandês. Profissional de 1987 a 1995, tem participado em três Tours de France e dois campeonatos mundiais em estrada.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Carreira profissional
[editar | editar código-fonte]Stephen Swart começa a sua carreira profissional em 1987 nas fileiras da equipa inglesa ANC Halford. Participa no que vai de desse ano no Tour de France, que abandona à 19.ª etapa. Está seleccionado pela primeira vez para o campeonato do mundo em estrada.[1] A equipa ANC Halford cessa de pagar os salários dos seus corredores em decorrência da temporada. Apanha em 1988 a equipa belga SEFB. A sua temporada prende-se quando volta à Nova Zelândia para encontrar a sua mãe, gravemente doente, que falece duas semanas mais tarde. Após ter trabalhado numa loja de bicicletas em Auckland, decide de prosseguir a sua carreira aos Estados Unidos. Corre durante cinco anos para a equipa Coors Light. Consegue sobretudo o campeonato dos Estados Unidos de critério em 1992. Está remarcado por Jim Ochowicz que o compromete na equipa Motorola, a melhor equipa estadounidense da época e da qual é director desportivo Stephen Swart volta depois para a Europa em 1994. Durante ess ano, se classifica sobretudo nono da Leeds Internacional Classic, sétimo da séria da copa do mundo, e segundo de uma etapa da Volta à Catalunha. Participa no seu segundo Tour de France e o seu segundo campeonato do mundo em estrada.[1] Em 1995, é nono do prólogo do Tour de France. À saída desta prova, está felicitado com Steve Bauer pelo seu trabalho para a equipa. Aprende no entanto em agosto que seu contrato não será reconduzido em final de temporada. A última competição que disputa é a Commonwealth Bank Classic na Austrália, onde uma queda intervinda na véspera da chegada o priva de vitória.[2]
Depoimento na dopagem no ciclismo
[editar | editar código-fonte]Stephen Swart tem descrito aos jornalistas Pierre Ballester e David Walsh a sua experiência da dopagem durante a sua corrida de ciclismo. No seio da equipa ANC Halford, um auxiliar « injectava [aos corredores] os produtos anónimos ». Em SEFB no ano seguinte, « a dopagem é uma questão de eleição pessoal para a cada corredor », com a ajuda das auxiliares, porque a equipa não tem os meios de pagar um médico. Swart tem « medo dos medicamentos e, que ignoram a sua utilização, as evita. » Adianta « a cultura da dopagem que envenena a cena europeia » como uma das motivações da sua eleição de ir correr nos Estados Unidos.
A seu regresso à Europa em 1994 com a equipa Motorola, encontra um pelotão transformado e cuja velocidade tem aumentado consideravelmente, sobretudo em montanha. Atribui esta evolução à EPO, cujo consumo se difundiu durante a primeira metade das década de 1990. A equipa Motorola, que não faz ainda uso deste produto, é à pena. Os resultados não são à altura das esperanças dos patrocinadores. O director desportivo Jim Ochowicz e o médico Massimo Testa negam a sentir falar da dopagem. Ao princípio do ano de 1995, os corredores resolvem-se a iniciar um programa de dopagem para aqueles dentre eles que participam no Tour de France, estimando que é o único meio de obter resultados. Segundo Swart, a decisão está tomada por ele mesmo, Lance Armstrong e Frankie Andreu. Este último tem confirmado a conclusão de despromoção da equipa Motorola por relatório aos demais, mas não se lembra deste apresamento de decisão. Os corredores tentam-se seu EPO a eles mesmos. Swart proporcionou numa farmácia na Suíça. Começa a utilizar durante a Volta à Suíça. Esta primeira experiência não tem os efeitos descontados. Swart é ao invés apressado, por causa dos primeiros apresamentos de EPO : « Quando isto começa a tratar adentro do corpo, isto aspira muita energia, da energia cuja se tem necessidade para correr. Teria tido que começar a tomar quando estava ao repouso. » Prende de consumir este produto após ambas primeiras etapas do Tour de France de 1995.[2]
Palmarés em estrada
[editar | editar código-fonte]- 1987
- 5.º e 13. ª etapas do Herald Sun Tour
- 1989
- 3. ª etapa da Cascades Classic
- 5. ª etapa da Volta ao Canadá
- 3.º da Redlands Bicycle Classic
- 1990
- 2. ª etapa da Redlands Bicycle Classic
- 1991
- 2.º e 4. ª etapas da Fitchburg Longsjo Classic
- Prólogo da Volta da Nova Zelândia
- 2.º da Fitchburg Longsjo Classic
- 1992
- Campeão dos Estados Unidos do critéro
- 1.ª e 4. ª etapas da Fitchburg Longsjo Classic
- 7ªa (contrarrelógio) e 7b etapas do Herald Sun Tour
- 1.ª e 2. ª etapas da Celestial Bicycle Classic
- 3. ª etapa da Volta de Adriondacks
- 2.º da Celestial Bicycle Classic
- 3.º do Tour Dupont
- 1993
- 11. ª etapa do Herald Sun Tour
- 1994
- 9.º da Leeds Internacional Classic
- 1995
- Tour da Nova Zelândia
Resultados na as grandes voltas
[editar | editar código-fonte]Tour de France
[editar | editar código-fonte]Palmarés em pista
[editar | editar código-fonte]Jogos do Commonwealth
[editar | editar código-fonte]- 1986
- Medalhista de prata da perseguição por equipas
Referências
- ↑ a b «Ficha em Memoire du Cyclisem». www.memoire-du-cyclisme.eu/
- ↑ a b Ballester y Walsh, 2004, p. 69-73, 86-92
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Ballester, Pierre; Walsh, David (2004). La Martinière, ed. L.A. Confidentiel. Os segredos de Lance Armstrong (em francês). [S.l.: s.n.] 374 páginas. ISBN 2757800272