Virginia Bolten
anarquista argentina
Virginia Bolten (San Luís, 26 de dezembro de 1876[1] - Montevidéu, 1960) foi uma militante anarquista, sindicalista e feminista argentina, com actuação nas cidades de Buenos Aires, Rosário e Montevidéu. Dirigiu o periódico anarco-feminista argentino La Voz de la Mujer, em sua versão rosarina em 1899, e La Nueva Senda de Montevidéu, quando Juana Rouco Buela devia esconder-se devido à perseguição policial. Foi activa redactora e correspondente do jornal anarquista La Protesta Humana.[2] Foi representante e promotora da Federación Obrera Argentina (FOA). Na década de 1910, Virginia Bolten aproximou-se da tendência "anarcobattlista", que apoiava as leis trabalhistas do presidente uruguaio José Batlle e Ordóñez (1903-1907 e 1911-1915).[3]
Virginia Bolten | |
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Virginia Bolten, ca. 1902 | |
Nascimento | dezembro de 1876 San Luis |
Morte | 1960 Montevidéu |
Cidadania | Argentina |
Ocupação | jornalista, sindicalista, editora |
Movimento estético | anarcofeminismo, anarcocomunismo |
Referências
- ↑ Smiles, Lisy. «El mito y su construcción». La Capital. Consultado em 12 de março de 2018. Arquivado do original em 12 de fevereiro de 2015 En algunos sitios web se afirma que nació en 1870.
- ↑ «No god, no boss, no husband. The world's first anarcha-feminist group», artículo en inglés en el sitio web Infoshop News del 11 de marzo de 2009.
- ↑ «Biografías anarquistas. Tras los pasos de Virginia Bolten». 217 páginas. ISSN 1668-4885. Consultado em 12 de março de 2018. Arquivado do original em 11 de fevereiro de 2015