Mengálvio

futebolista brasileiro
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Mengálvio Pedro Figueiró, mais conhecido como Mengálvio (Laguna, 17 de outubro de 1939)[1], é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meia.

Mengálvio
Informações pessoais
Nome completo Mengálvio Pedro Figueiró
Data de nascimento 17 de outubro de 1939 (85 anos)
Local de nascimento Laguna, Santa Catarina, Brasil
Altura 1,79 m
destro
Apelido Pluto
Informações profissionais
Posição meio-campista
Clubes de juventude
1957 Barriga Verde
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1957–1960
1961–1969
1968
1969
Aimoré
Santos
Grêmio (emp.)
Millonarios (emp.)

0369 000(27)
0006 0000(0)
Seleção nacional
1962 Brasil 0014 0000(1)

Foi bicampeão da Copa Intercontinental (1962, 1963) e bicampeão da Libertadores (1962, 1963) pelo Santos FC.

O jogador esteve com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1962[1] e foi o reserva de Didi, no Chile, quando o Brasil conquistou o bicampeonato mundial.[2]

Carreira

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Início

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Nascido no dia 17 de outubro de 1939, foi registrado apenas dois meses depois, em 17 de dezembro.[3][4][5]

Revelado pelo Barriga Verde, um clube de sua cidade natal, Mengálvio começou sua carreira de jogador na equipe do Aimoré, da cidade de São Leopoldo, no final dos anos 50.[1][4][6] Jogando pela modesta equipe, o meio-campista foi vice-campeão estadual.[3][6]

Em 1960, fez parte da Seleção Brasileira que disputou o Campeonato Pan-Americano na Costa Rica.[4][5]

Santos FC

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Pelo Santos, estreou em 19 de abril de 1960, no empate por 2–2 contra a Portuguesa de Desportos, uma partida do Torneio Rio-São Paulo.[4][5]

Em sua passagem pelo clube, fez 371 partidas e marcou 28 gols, tendo sido seis vezes campeão paulista (1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1967), cinco vezes vencedor da Taça Brasil, torneio mais tarde equiparado ao Campeonato Brasileiro pela CBF (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965), entre outras conquistas.[4][5][7]

Fez parte daquela que é considerada uma das maiores linhas de ataque do futebol mundial[8]: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.[9][3]

De acordo com o livro Time dos Sonhos, do jornalista Odir Cunha, Mengálvio, por ser bonachão e desligado, era vítima constante de brincadeiras por parte de seus amigos de clube. No mesmo livro, o também ex-jogador Coutinho conta que, certa vez, o meia chegou a um hotel bastante cansado e acabou adormecendo sobre as malas que levava no elevador, permanecendo assim durante muito tempo. Outro amigo de clube de Mengálvio que também conta passagens interessantes sobre o meia[10] é o ex-ponta esquerda Pepe, em seu livro Bombas de Alegria.

Na eliminação do Santos para o Peñarol na Copa Libertadores da América de 1965 foi um dos jogadores mais criticados da equipe. João Saldanha e Nelson Rodrigues acusaram Mengálvio de ser um jogador lento demais para o futebol competitivo.[11]

Recebeu o passe livre do Santos no final de 1968[12] ("A liberação é um justo prêmio aos inestimáveis serviços que Mengálvio prestou à coletividade alvinegra, com dedicação, real valor e consciência profissional exemplar, tanto em campos brasileiros como no exterior", disse, à época, o então presidente do Santos, Athiê Jorge Coury. "Seus feitos e a sua participação marcante a serviço do Santos e do glorioso futebol brasileiro permanecerão inolvidáveis, e aqui permanecerão amigos e admiradores que, nesta oportunidade, com estima, lhe desejam votos de toda sorte de felicidade e de sucesso ímpar em sua consagrada carreira.").[13]

A última vez em que vestiu a camisa do Alvinegro Praiano foi no dia 18 de maio de 1969, no empate em 1 a 1 contra a equipe do São Bento, no Estádio Humberto Reali, em Sorocaba.[4] Pelo Santos, jogou entre os anos de 1960 a 1969 em 369 partidas marcando 27 gols.[4][5]

Outros times

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Após sair do Santos, em 1968, foi emprestado Grêmio.[1][4][5]

No seu retorno ao Santos foi novamente emprestado e em 1969, foi campeão do Torneo Finalización, jogando pelo Millonarios, da Colômbia.[4][5]

Seleção Brasileira

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Pela Seleção, Mengálvio fez catorze partidas e marcou um gol, em 15 de março de 1960[14], em jogo válido pelo Campeonato Pan-Americano.[2]

Aposentadoria

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Deixou o Santos em 1968 e chegou a trabalhar como supervisor de uma rede de cinemas, no litoral paulista.[3]

Pai de três filhas e avô de dois netos, Mengálvio atualmente trabalha na cooperativa dos ex-atletas profissionais de São Paulo.[3]

Títulos

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Santos[4]
Millonarios
Seleção Brasileira

Referências

  1. a b c d «Notícias». Museu do Futebol. Consultado em 25 de julho de 2022 
  2. a b c «Bicampeão em 1962, Mengálvio completa 79 anos nesta segunda-feira». Confederação Brasileira de Futebol. Consultado em 15 de abril de 2024 
  3. a b c d e «Que fim levou? MENGÁLVIO... Ex-meia do Santos». Terceiro Tempo. Consultado em 15 de fevereiro de 2023 
  4. a b c d e f g h i j Memória, Centro de (17 de outubro de 2022). «Mengálvio completa 84 anos de vida». Santos Futebol Clube. Consultado em 15 de abril de 2024 
  5. a b c d e f g sfcadmin (17 de outubro de 2019). «Maestro Mengálvio faz 81 anos». Santos Futebol Clube. Consultado em 15 de abril de 2024 
  6. a b «Mengálvio no Aimoré». Consultado em 15 de abril de 2024 
  7. «Milton Neves - Milton: Parabéns, Mengálvio Figueiró, 82 anos!». www.uol.com.br. Consultado em 15 de abril de 2024 
  8. Santos completa 100 anos e Pepe narra a saga da maior linha de ataque do Brasil
  9. «Mengálvio lembra conexão única e revela gênio difícil de Coutinho em campo». www.uol.com.br. Consultado em 25 de julho de 2022 
  10. Dois causos sobre Mengálvio
  11. «A derrota nada sobrenatural». Jornal dos Sports. 3 de abril de 1965. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  12. «Orlando e Mengalvio recebem passe livre». Folha de S.Paulo (14 431). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. 19 de dezembro de 1968. 35 páginas. ISSN 1414-5723 
  13. «Santos dá passe livre também para Mengálvio». O Estado de S. Paulo (28 743). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 20 de dezembro de 1968. 22 páginas. ISSN 1516-2931. Consultado em 14 de fevereiro de 2020 
  14. Jogos da seleção brasileira em 1960
  15. O Santos ganhou a sua primeira Libertadores ganhando de um agregado de 7 X 4 contra o então campeão Peñarol (1961), a final foi decidida em 3 jogos 2 de ida e volta e 1 de desempate, no primeiro jogo aconteceu no Uruguai no Estadio centenário do dia 28 de Julho o time brasileiro ganhou de 2 X 1 com 2 gols do Coutinho, já o time uruguaio marcou 1 gol com o Spencer, o jogo de volta aconteceu na Vila Belmiro no Brasil no dia 2 de Agosto o Peñarol ganhou o jogo por 3 X 2 empatando no por 4 X 4 no agregado, o time uruguaio marcou 2 gols com o Spencer e mais 1 com Sasía, enquanto no lado dos brasileiros Dorval marcou 1 gol e o Mengálvio também marcou 1 gol, o jogo de desempate foi no Monumental de Nunez na Argentina no dia 30 de agosto nesse momento o Pelé recuperou de lesão e jogou a partida que ficou com 3 X 0 Para o time santista com 2 gols do Pelé e um gol contra do Caetano

Ligações externas

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