Aprendizados de uma década de insights
Estamos em 2012. Você está assistindo, ao vivo, o paraquedista supersônico Felix Baumgartner quebrar a barreira do som em uma queda livre de mais de 62 km em direção à Terra, junto com um número inédito de 8 milhões de espectadores. Ao mesmo tempo em que a música Gangnam Style, do artista coreano Psy, está prestes a se tornar o primeiro vídeo do YouTube a atingir 1 bilhão de visualizações.
Nos Estados Unidos, o Think with Google foi lançado com o objetivo direto de fornecer aos profissionais de marketing informações baseadas em dados sobre tendências sociais e comportamentais.
Aqui estão 10 das descobertas dessa década que contam a história dessa evolução.
2012: da TV para o vídeo on-line
Uma audiência global de TV de 900 milhões de pessoas assistiu à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Ao final dos Jogos, a NBC proclamou a ocasião como a mais assistida da história da televisão americana. Já havia ocorrido uma mudança significativa no comportamento do consumidor: à medida que aumentava o acesso à banda larga, mais pessoas estavam se afastando dos programas de TV e optando pela Internet.
2013: confiança na busca de questões práticas e existenciais da vida
Mesmo há uma década, bilhões de buscas por mês ocorriam no Google. As informações do que as pessoas pesquisavam na época, além de onde, quando e como pesquisavam nos davam ideia do que elas procuravam. Informações essas que compartilhamos no Google Trends.
De acordo com um estudo etnográfico de 2013 , as pessoas usavam o mecanismo de busca para diversos fins, desde coisas simples como "Onde posso comprar esses sapatos?" até reflexões existenciais como "Quem eu quero ser?".
2014: o comportamento multitelas agora mais acessível
Baseado nos dados da Liga dos Campeões da União das Federações Europeias de Futebol (UEFA), antes da Copa de 2014, foi feita com muito cuidado uma previsão: o uso da "segunda tela", que ocorre quando os espectadores assistem a um evento em uma tela e também usam ao mesmo tempo seus telefones, estava prestes a ser algo comum. Isso seria uma tendência que agradaria mundialmente em todos os aspectos e conteúdos.
2015: surgem os micromomentos moldando as preferências e percepções antes das compras
Em 2015, aquelas listas de papel que as pessoas faziam quando iam às compras foram substituídas por anotações em seus dispositivos, cada vez mais em smartphones, para realizar tarefas, encontrar informações ou fazer alguma coisa que elas quisessem. Muito mais prático e objetivo. Chamamos esse fenômeno de “micromomentos”.
2016: as pessoas estão procurando inspiração em tempo real
Depois de falar sobre micromomentos pela primeira vez, descobrimos depois de uma ano mais fatos sobre essa mudança de comportamento: as pessoas não estavam só procurando por coisas "agora", mas também queriam elas "bem aqui".
De acordo com um artigo sobre essa tendência, escrito dois anos depois por Lisa Gevelber, então vice-presidente de marketing para as Américas do Google, o uso da frase “perto de mim” em termos de pesquisa era uma informação essencial para os anunciantes.
2017: A velocidade com que as páginas carregam em dispositivos móveis faz a diferença
Um estudo do Google descobriu que, em 2017, o tempo médio para carregar uma página da Web em um dispositivo móvel era de 22 segundos. Isso podia não ser muito, mas foi tempo suficiente para permitir que um negócio on-line crescesse ou falisse.
2018: o vídeo como experiência social e interativa
Nos acostumados a ver muita gente isolada em seus telefones, sem saber o que está acontecendo à sua volta. Por isso, há muito tempo, a internet tem essa fama injusta de isolar as pessoas.
Dados do YouTube em 2018 revelaram que em alguns anos uma propensão de crescimento do vídeo como experiência social e interativa iria decolar. Percebemos muito interesse por vídeos que incentivavam os espectadores a serem produtivos, a estudar ou ler, assim como muitos YouTubers fazem com seus seguidores.
2019: os assistentes de voz influenciam o comportamento do consumidor
Há mais de um século a tecnologia que alimenta os assistentes de voz já existe. Depois de mais de 150 anos, essa tecnologia começou a influenciar o comportamento das pessoas e grande parte da população on-line global já estava usando a pesquisa por voz no celular.
2020: Recursos e serviços on-line tornam-se uma tábua de salvação para as pessoas
Nenhuma pesquisa poderia mostrar o que aconteceria no mundo, quando a pandemia de coronavírus se instalou fechando bibliotecas, lojas, escritórios e escolas. Muitas pessoas desenvolveram habilidades novas pelo fato de ficarem em casa durante a pandemia.
Dados do YouTube mostraram que vídeos com variações da palavra "iniciar" em seus títulos receberam bilhões de visualizações mundialmente, e o número de visualizações atingiu esses vídeos em mais de 50% nos primeiros meses da epidemia.
2021: experiências virtuais colaborativas
Os resultados da busca do Google em 2021 contrariaram aqueles que acreditavam que as mudanças comportamentais e culturais causadas pela pandemia eram apenas temporárias.
As pessoas estavam ansiosas para voltar ao normal e fazer o que estavam acostumadas. No entanto, as experiências sociais virtuais permaneceram. Lives e cinema virtual com amigos ajudaram a socialização nos meses de isolamento.
2022: o que alcançamos inspira o que faremos em seguida
Ao analisar os dados e comparar tendências, estamos esclarecendo como o comportamento do consumidor está evoluindo e compartilhando em tempo real as lições que o Google está apresentando sobre tópicos que vão desde a inclusão até à privacidade.
Como resultado, o objetivo que motivou nosso lançamento há dez anos ainda influencia tudo o que fazemos e nos conduzirá na próxima década.
Estamos entusiasmados com isso!