APLICATIVAÇÃO – Vale a pena ter um aplicativo ?

Com o advento dos Smartphones, surgiu uma onda de aplicativos e soluções. Hoje em dia, temos aplicativos para tudo – padarias, clubes, restaurantes, salão de beleza, bancos, supermercados, etc. – porém vale a pena investir nessas soluções de navegação logada?

É indiscutível para as grandes marcas a importância de estar presente no Mobile, e uma forma de se fazer isso é via um aplicativo, pois além da presença da marca nos devices de seus consumidores, consegue-se agregar uma infinidade de dados dos mesmos, dado que a navegação é logada e assim identificável. Porém tem-se que adequar o modelo à realidade da população brasileira, onde necessidade de espaços (memória), tecnologia dos celulares e modelos operacionais instalados na base impactam nessa estratégia de “aplicativação” em massa !

Faz sentido uma padaria promover e insistir em aplicativos para os seus clientes visando a fidelização e direcionamento de ofertas? Qual a vantagem para o usuário em ter o aplicativo da padaria? Desconto no pão? Balinhas “virtuais” de troco no caixa?

Perdeu-se o sentido e se banalizou a utilidade dos aplicativos com a onda que surgiu de uns anos para cá. Criaram aplicativo para tudo – shopping center, salão de beleza, lojas de conveniência, bares, balada, etc. O brasileiro não tem memória e celulares compatíveis para essas ofertas exacerbadas de aplicativos.

Porém para o mercado Financeiro e de Seguros a realidade é bem diferente! Investir em aplicativos úteis, seguros, consistentes e confiáveis é importante para a estratégia e posicionamento digital das marcas. Bancos tem o eterno desejo de diminuir o fluxo de pessoas nas suas agências por conta de custos e assim nada melhor do que manter o cliente em casa, ou em qualquer outro lugar, com o seu aplicativo realizando suas transações normalmente. Outro fator positivo é a segurança, pois com a tecnologia e atributos dos smartphones é possível ter uma assertividade maior na identificação dos clientes de bancos. Geolocalização, reconhecimento facial, utilização da identidade via impressão digital, validação de dados digitais, etc – garantem uma navegação mais segura e rápida aos Bancos e clientes.

O mesmo vale para as seguradoras que devem investir em aplicativos que aproximem seus clientes e facilitem os processos de sinistro, contratação e cancelamento de seguros e afins. Com a geolocalização oriunda dos smartphones é possível identificar o comportamento e deslocamentos de um usuário pelas cidades e locais frequentados, bem como os horários, dias da semana e outras informações que ajudam na elaboração de um seguro mais justo e conforme o real comportamento dos clientes e não através de um formulário, muitas vezes com informações suspeitas...

Portanto, grandes marcas dos setores financeiros e de seguros tem a obrigação de investir nesse “canal” de comunicação e atendimento dos seus clientes, utilizando essa “janela” deixada por vários aplicativos que nasceram e já morreram – tornando seus aplicativos tão ou mais úteis que os aplicativos de Redes Sociais e troca de mensagens.