Publicação de Observatório Social do Brasil Itabira

Importante a leitura, apropriação, reflexão e prática para uma educação verdadeiramente democrática e de qualidade para tod@s.

📚 O MEC lançou ontem a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ) - cartilha em anexo. 🔦 Por que ela é relevante? Em meio ao crescimento de denúncias de casos de racismo, o documento oferece, em 7 Eixos, um panorama das estratégias e compromissos adotados pelo Ministério da Educação para combater as desigualdades étnico-raciais no sistema educacional brasileiro. 💡 Pontos fortes - Abordagem holística: A política aborda a questão de forma integrada, incorporando aspectos como formação de professores, gestores, infraestrutura escolar e materiais didáticos; - Educação Quilombola: Atenção especial para a educação quilombola, mostrando um esforço para reconhecer e valorizar a diversidade cultural e histórica do Brasil. - Investimento e incentivos: Além de criar selos e premiações para boas práticas antirracistas, o compromisso de investir R$1,5 bilhão até 2027 demonstra um forte apoio financeiro. ⛔ Pontos de atenção - Monitoramento e avaliação: Embora a criação de indicadores e escalas de monitoramento seja mencionada, o documento carece de detalhes sobre como será feito o acompanhamento contínuo e a avaliação da eficácia das ações. - Protocolos de resposta a casos de racismo: O documento cita o envio de protocolos, no entanto, não divulgou claramente essas diretrizes. 🛎 Ausências - Expandir a formação continuada para todos os funcionários da escola, não apenas professores e gestores, é essencial para garantir que toda a comunidade escolar esteja preparada para lidar com questões étnico-raciais. - Incorporar diretrizes de engajamento comunitário de maneira mais ativa, promovendo eventos, workshops e projetos que envolvam pais, alunos e a comunidade local em diálogos sobre diversidade e inclusão. https://lnkd.in/djvJcxN4 informações sobre os eixos. #educação #equidaderacial #educaçãoantirracista #açõesafirmativas #docência

Após 20 anos da implementação dessas leis, temos observado pequenos avanços. Os movimentos sociais têm pressionado para que sua efetivação ocorra. As universidades precisam cumprir seu papel, formando novos professores preparados para atuar na educação de forma comprometida e adequada. No entanto, no contexto escolar, poucos docentes recebem apoio para implementar práticas que abordem essa temática. Quando me refiro a apoio, incluo formações continuadas, materiais pedagógicos, recursos digitais, entre outros. Os professores das áreas de Humanas e alguns de Linguagens acabam carregando sozinhos um compromisso que deveria ser compartilhado por toda a comunidade escolar.

📓 O Diagnóstico de Monitoramento de Equidade Racial na Educação, revela que 51,9% das secretarias estaduais de educação afirmam incluir em seus processos de admissão aspectos relacionados às Leis 10.639/03 e 11.645/08, que tratam sobre o ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena. ✊🏾Desenvolvido pela Secadi (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão), órgão vinculado ao MEC (Ministério da Educação), o diagnóstico integra as ações da Pneerq (Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola). 🚀 Lançada neste ano, a política tem como objetivo implementar ações e programas educacionais voltados para a superação das desigualdades étnico-raciais e do racismo nos ambientes de ensino e capacitar profissionais para atuar na gestão e na docência. ⏳ Saiba mais: #educação #MêsdaConsciênciaNegra #EducaçãoAntirracista #lei #escola

https://lnkd.in/dHc4Jc2k Promover a equidade na educação é garantir que todos os alunos, independentemente de sua origem ou condição social, tenham acesso igualitário a oportunidades educacionais de qualidade. Buscar a equidade é primordial para que todos os alunos possam realizar o seu pleno potencial, e também pode trazer resultados para o seu município. A Condicionalidade 3 do VAAR exige a melhora nos indicadores de equidade racial e socioeconômica na educação, e ao cumpri-la (junto com as demais condicionalidades) o seu município pode receber orçamento complementar do Fundeb. 💡 Confira no blog da Leme como os municípios podem avançar na equidade, utilizando dados detalhados e estratégias com intencionalidade para reduzir desigualdades: https://lnkd.in/d-HsSXQs

A Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ) marca um avanço essencial na construção de uma educação pública antirracista. ✊🏿 Estruturada em sete eixos de atuação, a política abrange ações que vão desde a formação de educadoras(es) até a construção de uma rede de governança e coordenação federativa para apoiar as redes de ensino na implementação de uma educação voltada às relações étnico-raciais. Esse esforço não só amplia o acesso a uma educação pública de qualidade, mas também fortalece uma cultura educacional comprometida com a equidade e o respeito à diversidade. Para gestoras(es) públicas(os), pesquisadoras(es) e organizações, a PNEERQ é uma oportunidade de promover transformações estruturais nas redes de ensino e contribuir para um sistema educacional que reflita e respeite a pluralidade da sociedade brasileira. . . . #EquidadeNaEducação #EducaçãoAntirracista #PolíticaPública #EducaçãoQuilombola #DiversidadeNaEscola #PNEERQ #Cenpec

A educação desempenha um papel crucial na construção e preservação de uma cultura de convivência democrática. Contudo, é preciso analisar o cenário e refletir sobre como ela pode garantir o desenvolvimento pleno de cada pessoa, englobando a formação para uma cidadania ativa, sem esquecer que a equidade no ambiente escolar é indispensável neste processo. Quer saber mais? Leia a coluna “Educar para a democracia”, de Ricardo Henriques, no O Globo, e aprofunde seus conhecimentos. Acesse: http://glo.bo/3YwKcrQ

QUANDO FALAMOS EM "EDUCAÇÃO PARA CIDADANIA", O QUE QUEREMOS DIZER EXATAMENTE? No Brasil, o mote da "educação cidadã" é amplamente defendido por atores de diversos espectros políticos e ideológicos. Porém, uma pesquisa do Ipec, da Fundação Tide Setúbal e da Avaaz - que entrevistou mais de mil jovens brasileiros de 16 a 34 anos para entender suas percepções sobre questões políticas e sociais do país - apontou que 1 em cada 5 jovens, entre 16 e 34 anos, não compreende o conceito de democracia; 92% não confiam ou confiam pouco nos partidos políticos; e 59% deixam de debater política nas redes sociais por medo de serem cancelados. Ou seja, a abundância de menções ao tema por diferentes atores não se reflete necessariamente em uma cultura democrática consolidada em nosso país. Por quê? É o que procurei responder nesse artigo escrito pelo Instituto Sivis, para a Revista Eduforics, da Fundação SM. https://lnkd.in/egGAaQrT #InstitutoSivis #EducaçãoParaCidadania #ValoresDemocráticos #CulturaDemocrática #FundaçãoSM

Uma política de qualidade deve ser de conhecimento de todos! Como a política de equidade está sendo trabalhada nas escolas do RJ?

No artigo “Desigualdades e educação profissional”, Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho, comenta dados da oferta de educação profissional e tecnológica (EPT) e o cenário de desequilíbrio no acesso das juventudes a essa formação. Ao analisar os dados regionais, a superintendente destaca a dificuldade de acesso de jovens negros à formação profissional nos estados do Sudeste e do Centro-Oeste. Além disso, ela evidencia os gargalos existentes na intersecção entre raça e gênero: “as mulheres pretas, pardas e indígenas são sub-representadas no Brasil, e em quase todas as regiões, nos cursos técnicos”. O diagnóstico é da pesquisa “Democratização da EPT no Brasil: análise sobre a oferta considerando raça, gênero, condição socioeconômica e local de residência”, recém-lançada pelo Itaú Educação e Trabalho. Inoue reforça a necessidade de diminuir as desigualdades argumentando que esse movimento traz benefícios para todos, não sendo “apenas uma questão de justiça, mas uma necessidade para o desenvolvimento sustentável do Brasil”. Leia o artigo completo pelo link https://lnkd.in/dkW4dQSM. #opinião #formação #juventudes