Publicação de Mundo Negro

O lindíssimo samba enredo da Portela trouxe à baila uma discussão sobre o "defeito de cor", uma prática perversa no Brasil Colonial, que obrigava as pessoas negras pleiteantes de cargos sacerdotais a pedir formalmente a despensa do chamado 'defectu coloris', o "defeito de cor". O samba nos oferece uma oportunidade para questionar e desafiar as estruturas de poder, dominação e colonialismo que historicamente moldaram as relações raciais e sociais no país. A decolonialidade propõe uma análise crítica das hierarquias raciais e das formas de discriminação que persistem na sociedade contemporânea como legado do colonialismo. Aqui estão algumas maneiras de abordar o tema dentro desse paradigma: 1.    Desconstrução da hierarquia racial: A decolonialidade busca desconstruir as hierarquias raciais que foram estabelecidas durante o período colonial, desafiando a ideia de que a cor da pele determina o valor ou o status de uma pessoa na sociedade. 2.    Resgate da memória e da história marginalizada: Através da decolonialidade, é possível resgatar e valorizar as narrativas, experiências e resistências das pessoas que foram marginalizadas e oprimidas pelo sistema colonial, incluindo aqueles que foram rotulados como tendo "defeito de cor". 3.    Reconhecimento do conhecimento não ocidentalizado: A decolonialidade incentiva o reconhecimento e a valorização dos conhecimentos, saberes e práticas não ocidentais que foram historicamente marginalizados em favor da hegemonia colonial. 4.    Promoção da justiça social e da equidade: Uma abordagem decolonial busca promover a justiça social e a equidade, reconhecendo as desigualdades sistêmicas e trabalhando para criar sistemas mais inclusivos e igualitários que reconheçam e respeitem a diversidade racial e cultural. 5.    Transformação das estruturas de poder: Por fim, a decolonialidade busca transformar as estruturas de poder que perpetuam as injustiças e desigualdades raciais, promovendo a participação ativa e o empoderamento das comunidades marginalizadas na luta por uma sociedade mais justa e igualitária. Cantando, vamos fazer ecoar o samba da Águia Altaneira, a fim de desafiar as narrativas dominantes e trabalhar para desmantelar as estruturas de poder e as formas de opressão que continuam a afetar as vidas das pessoas racializadas no Brasil e em todo o mundo. #LegislaçãoInclusiva #DireitosLGBTQ+ #IgualdadeDeGênero #AdvocaciaPorDireitosHumanos#samba#educacaoantirracista https://lnkd.in/eN-ufadp

Em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assina a Lei Áurea que libertava os nossos irmãos que foram feitos de escravos pelo simples fato da cor da sua pele. A Lei foi assinada, mas, de certa forma a escravidão, o preconceito e o racismo ainda predominam em nossa sociedade tão desumana. No século 21 com tantos avanços culturais, com tanta informação, com tanta tecnologia ainda nos comportamos como meros ignorantes que não aprenderam nada no percurso da história e que continuam a cometer os mesmos erros, mas, claro que toda regra tem exceção e existem também os que evoluíram. Não é a cor da pele que define caráter e não existe alma branca, preta, amarela ou de qualquer outra cor, pois, só existe ALMA da mesma forma que não existe ser humano por cor, mas, humanos com suas próprias características e isso faz da humanidade rica na sua diversidade. Que possamos construir juntos um Brasil melhor onde não voltemos a repetir os erros do passado.

Criatividade e amor juntos são imbatíveis!