Nesta semana, Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, esteve em Salvador-BA para compartilhar sobre boas práticas de segurança pública. Em reuniões com a Delegada-Geral da Polícia Civil, a Delegada-Geral Adjunta, o Subsecretário de Segurança Pública, o diretor do Departamento de Inteligência Policial e equipe da PC, ISP e DESARME, Carolina tratou da importância de fortalecer a política de uso de câmeras nos uniformes policiais e apresentou resultados e avanços de práticas nos estados da Paraíba e Espírito Santo, parceiros em projetos desenvolvidos pelo Sou da Paz na área de controle de armas e investigação e esclarecimento de homicídios. Foi possível conhecer mais a fundo o planejamento estratégico da Polícia Civil da Bahia, cuja principal meta é fortalecer sua capacidade de elucidar crimes, assim como conhecer a estrutura e o funcionamento da Desarme/BA, a terceira delegacia especializada em controle de armas do país. Agradecemos aos representantes da gestão de segurança pública no estado da Bahia pelo convite, recepção e pela oportunidade de cooperar com o debate de redução da violência no estado.
Publicação de Instituto Sou da Paz
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“Falharam todos os elementos. Falhou a componente tecnológica e falhou a componente humana,” afirma Hugo Costeira, presidente do Observatório de Segurança Interna. O recente episódio de fuga no Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus revelou falhas na prisão de alta segurança. Cinco reclusos “altamente perigosos” escaparam com sucesso devido a uma combinação de erros graves: a desativação das torres de vigia há nove anos, a ineficácia dos sensores de movimento e a falta de pessoal para controlar as áreas críticas da prisão. As torres, que antes permitiam vigilância contínua e eficaz, foram substituídas por um sistema de videovigilância que não conseguiu prevenir a fuga. Os especialistas apontam a decisão política de substituir guardas prisionais por tecnologia como um erro monumental. Com apenas 33 guardas para mais de 500 reclusos, e com a atenção desviada durante o período de visitas, a falta de vigilância permitiu que os criminosos superassem barreiras físicas e a rede de segurança com a ajuda de cúmplices externos. Leia o artigo completo aqui: https://swki.me/zgwThHRO #valedejudeus #crime #prisão #fugitivos #segurança #fuga
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A escalada da violência da Polícia Militar de São Paulo mostrou sua face, com atos de maior barbárie e desrespeito à dignidade humana e sem punição exemplar para os responsáveis diretos nem para a cadeia de comando. Confrontado com os fatos e por mero oportunismo político, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) assumiu um mea-culpa. Reconheceu o seu erro ao não valorizar o uso das câmeras corporais no uniforme dos policiais e, embora sem mencionar diretamente os casos recentes, assumiu o óbvio; isto é, que o discurso de uma autoridade tem peso sobre o comportamento da tropa. Para mostrar que de fato se convenceu dos seus erros, Tarcísio precisa também rever o programa das câmeras corporais, profissionalizar a PM e, por fim, mas não menos importante, conter a politização indevida que avança na corporação. Farda, política e promoção pessoal de policiais são inconciliáveis para uma segurança pública efetiva. Leia mais no meu artigo publicado hoje, na Folha de São Paulo.
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Segurança privada e Estado: como os dois podem ser efetivos atuando juntos? 23 de setembro de 2019, por Anjos da Guarda A segurança privada, além de ser importantíssima atuando na proteção junto ao comércio, aos eventos e às residências, também é uma aliada ao Estado no combate à criminalidade. Juntos, podem ser bastante efetivos trabalhando juntos. O auxílio será mútuo, enquanto a sociedade tende a ganhar bastante com essa parceria. Dessa forma, o nosso artigo tem o objetivo de especificar como a atuação em conjunto pode trazer benefícios. Continue a leitura! Atuação conjunta da segurança privada e pública Apesar de ser um pensamento compartilhado por muitos, é um equívoco dizer que a segurança privada e a segurança pública são concorrentes e não conseguem atuar bem em conjunto. Muito pelo contrário. As duas se complementam muito bem. Em alguns países, a segurança privada é responsável até mesmo pela proteção de bases militares. No Brasil, a segurança privada faz a liberação do efetivo da segurança pública, com o intuito de atuar de forma mais incisiva no combate a criminalidade, ao mesmo tempo que é responsável pela segurança de interesses individuais. Logo, o Estado ganha tempo para focar em interesses coletivos. Existem acordos de cooperação entre as duas seguranças. Um exemplo: quando os vigilantes enxergam uma possível situação de crime, mesmo em áreas distintas das que eles atuam, o aviso às forças de segurança é feito, no intuito de coibir a ação dos criminosos. A importância da segurança privada no Brasil A importância da segurança privada em nosso país é nítida e alguns fatores contribuem bastante para que ela continue em evidência. São alguns deles: índice de criminalidade alto; preocupação com atos terroristas em grandes eventos; mais pessoas conscientes em proteger a sua vida e o seu patrimônio. Essa importância também é fruto do bom trabalho desempenhado pelas empresas de segurança; por profissionais bem qualificados; técnicas e táticas de segurança; pelo avanço da tecnologia e fiscalização efetivo da Polícia Federal. O motivo da atuação da segurança privada junto ao Estado A segurança privada complementa a segurança pública, pois o Estado possui certa dificuldade em promover a proteção da população, com base na crescente explosão de violência e deficiência do sistema carcerário do nosso país. Por mais que a segurança privada seja um meio fundamental de apoio a segurança pública, não é o intuito dela exercer a função de polícia. Porém ela vem se destacando como um instrumento fundamental no trabalho de proteção ao cidadão. A atuação da segurança privada junto ao Estado tende a trazer benefícios à sociedade. Qualquer auxílio e trabalho coletivo são sempre muito bem-vindos. Portanto, saiba que o intuito de um é sempre complementar o trabalho do outro.
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Resumidamente a Diferença entre Segurança Privada e Segurança Pública A segurança pública é fornecida pelo Estado e inclui órgãos como a Polícia Militar e Civil, com poder de polícia para proteger todos os cidadãos. Eles têm autoridade para investigar, prender e manter a ordem pública. Já a segurança privada é contratada por indivíduos ou empresas para proteger bens e pessoas específicas. Vigilantes e seguranças não têm poder de polícia, mas atuam preventivamente e em áreas privadas. A segurança pública atua em espaços públicos e a privada em áreas restritas. Ambas podem cooperar em eventos de grande porte ou situações complexas, garantindo maior proteção à sociedade.
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A Segurança Privada, a cada dia que passa, ganha mais importância na proteção à vida e aos bens da sociedade brasileira, pois age de forma preventiva contribuindo para a diminuição da criminalidade. Hoje, a maior parte dos governos enxerga a segurança privada como parceira da segurança pública, e não como concorrente. Em alguns países é responsável inclusive pela segurança de bases militares. A segurança privada libera o efetivo da segurança pública para atuar de forma mais incisiva no combate à criminalidade, à medida que fica responsável pela segurança de interesses individuais, por exemplo, a segurança de uma fábrica. Assim, sobra mais tempo para a segurança pública cuidar dos interesses coletivos. Em muitos países já existem acordos de cooperação entre a segurança pública e privada. Quando os vigilantes presenciam qualquer situação iminente de crime, mesmo em áreas diferentes das quais eles trabalham, avisam as forças de segurança pública na tentativa de coibir os criminosos. Podemos chamar isso de integração. (BRITTO)
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NÃO EXISTE “A SWAT AMERICANA”, assim como NÃO EXISTE “A POLÍCIA AMERICANA”. É comum ouvirmos “a SWAT americana”, como se existisse apenas uma. Igualmente, não existe “a polícia americana”, pois os Estados Unidos possuem cerca de 18 mil instituições policiais, todas independentes, com carreiras e ingressos únicos (agências federais, estaduais, municipais, de condados, indígenas, universitárias, metroviárias, rodoviárias, penais etc.). Seria como dizer que o Brasil possui apenas uma unidade de operações especiais, sendo que possui 27 PMs, 27 PCs, 1 Polícia Federal Rodoviária e 1 PF, e cada uma tem ao menos uma unidade de elite. Apesar de possuir uma certa padronização de procedimentos, essas são autônomas quanto a aplicação de suas doutrinas. Mas quais seriam essas unidades no Brasil? Cito o caso do DF. Para a PMDF, é o BOPE. Para a PCDF, é a DOE. Para a PF, o COT. Cada uma em sua esfera de competência. Também existe uma ampla cooperação entre elas e as unidades especiais das Forças Armadas. Para a Associação Nacional de Policiais Táticos dos EUA: "SWAT (Special Weapons and Tactics) é uma equipe designada de aplicação da lei cujos membros são recrutados, selecionados, treinados, equipados e designados para resolver incidentes críticos que envolvem uma ameaça à segurança pública que, de outra forma, excederia as capacidades dos primeiros respondentes tradicionais da aplicação da lei e/ou unidades de investigação." (tradução própria) A origem do conceito atual remonta os anos 1930, com o SEB do Los Angeles Sheriff Deparment-LASP. Em 1964, o Departamento de Polícia da Filadélfia criou uma SWAT com 100 policiais para conter roubo a bancos. Em seguida, o LAPD passa a utilizar o termo para o controle de manifestações. O termo se nacionaliza nas décadas de 80/90na “Guerra as Drogas”. LAPD se projetou mundialmente com a série de TV SWAT, vinculando fortemente a sua imagem institucional. Os departamentos EUA também usam termos como SEB, SRT, ERT, HRT etc., e SWAT. Originalmente publicado em: https://lnkd.in/eFkGejdD #police #policia #swat #operacoesespeciais #bope #cot #doe #fe
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🚨 Atenção Policiais Militares! 🚨 O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento sobre as atribuições das guardas municipais, e o ministro Luiz Fux já se posicionou favorável à ampliação das competências dessas corporações. Esse posicionamento abre um precedente perigoso ao possibilitar que as guardas municipais realizem policiamento ostensivo preventivo e a repressão imediata, atividades que são de competência exclusiva das Polícias Militares. Como deputado federal e defensor das nossas forças de segurança, alerto que essa medida pode gerar conflitos operacionais e desorganizar o sistema de segurança pública, que já enfrenta grandes desafios. As Polícias Militares, por sua estrutura, treinamento e regulamentação, são preparadas para exercer o policiamento ostensivo de maneira organizada e eficiente, preservando a ordem pública. Vamos lutar para que o papel de cada corporação seja respeitado, evitando sobreposições que possam prejudicar a segurança da nossa população! #SegurançaPública #PolíciaMilitar #GuardasMunicipais #pmsp #governodesp #policial #STF #CapitãoAugusto
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🚨 Atenção Policiais Militares! 🚨 O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento sobre as atribuições das guardas municipais, e o ministro Luiz Fux já se posicionou favorável à ampliação das competências dessas corporações. Esse posicionamento abre um precedente perigoso ao possibilitar que as guardas municipais realizem policiamento ostensivo preventivo e a repressão imediata, atividades que são de competência exclusiva das Polícias Militares. Como deputado federal e defensor das nossas forças de segurança, alerto que essa medida pode gerar conflitos operacionais e desorganizar o sistema de segurança pública, que já enfrenta grandes desafios. As Polícias Militares, por sua estrutura, treinamento e regulamentação, são preparadas para exercer o policiamento ostensivo de maneira organizada e eficiente, preservando a ordem pública. Vamos lutar para que o papel de cada corporação seja respeitado, evitando sobreposições que possam prejudicar a segurança da nossa população! #SegurançaPública #PolíciaMilitar #GuardasMunicipais #pmsp #governodesp #policial #STF #CapitãoAugusto
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O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, lançado na última semana, revelou uma diminuição de 3,4% no número de mortes violentas intencionais (MVI) em 2023, com um total de 46.328. É de se comemorar? Ainda não, pois no Brasil vivem aproximadamente 3% da população mundial, mas o país, sozinho, responde por cerca de 10% de todos os homicídios cometidos no planeta. O que fica é o registro positivo da queda deste número e o registro negativo no aumento da taxa de mortes decorrentes de intervenção policial no país. Entre 2013 e 2023 este número cresceu 189%, fruto da política de militarização e enfrentamento, ao invés de uma política de enfraquecimento financeiro das organizações criminosas.
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Você sabia que o vigilante, devidamente registrado na Polícia Federal, tem um papel muito importante para a nossa segurança? Ele complementa o trabalho da polícia e das autoridades públicas, mas sem interferir. Esses profissionais são peças fundamentais para a construção de uma sociedade mais segura, atuando em parceria com as forças da lei. Os vigilantes se dedicam à proteção e à manutenção da tranquilidade dos espaços onde atuam. Eles são a linha de frente na prevenção de atividades criminosas, controlando o acesso e monitorando o ambiente para garantir a segurança de todos os presentes. Quer saber mais sobre como esses profissionais podem ser úteis em espaços públicos e privados? Entre em contato conosco. #Brasfort #GrupoBrasfort #Vigilância #Segurança #Vigilante #Terceirização #Facilities #Brasília #DF #Goiânia #GO #Proteção
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