“Dada a complexidade do racismo na realidade brasileira, é preciso ampliar o debate das relações raciais de forma crítica na instrumentalização de profissionais em segurança pública” - Dina Alves Na última quinta-feira (31), o Instituto Sou da Paz concluiu a capacitação Práticas Antirracistas na Construção da Paz Ativa, conduzida pela advogada, doutora em Antropologia, conferencista e palestrante, Dina Alves. A finalização contou com a apresentação de “Darluz” performance artística protagonizada por Dina. Foi uma jornada imersiva, com encontros presenciais, a fim de expandir o conhecimento teórico em letramento racial e proporcionar ferramentas práticas para aplicar o aprendizado no cotidiano do nosso trabalho, com discussões sobre racismo estrutural, branquitude, interseccionalidade, desigualdades, entre outros temas relevantes para a nossa formação. Agradecemos imensamente à Dina Alves por compartilhar seu conhecimento e proporcionar experiências transformadoras com a nossa equipe, essenciais para a construção de uma segurança pública para todos.
Publicação de Instituto Sou da Paz
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💡 Qual a relação entre a obra A Insustentável Leveza do Ser e Educação Antirracista? Nesse texto, o escritor checo Milan Kundera (1929-2023), questiona a superficialidade com que tratamos nossas escolhas e responsabilidades. Esse conceito de leveza versus peso oferece uma lente crítica para analisarmos o enfrentamento do racismo no Brasil – especialmente no campo educacional. 🎓 Nossa sociedade ainda carrega o peso histórico da escravidão e da opressão racial. Contudo, instituições e espaços públicos frequentemente abordam o racismo com uma leveza preocupante, em que políticas e ações antirracistas são tratadas de forma simbólica e sem profundidade. Programas educacionais que deveriam promover uma educação antirracista muitas vezes falham em romper com a estrutura racista de fato, limitando-se a gestos pontuais que não alteram as dinâmicas de poder e exclusão. ⚠️ Assim como Kundera aponta a insustentabilidade de viver de forma leviana, não podemos tratar o racismo como uma questão periférica ou temporária. A luta por uma educação antirracista demanda escolhas pesadas, difíceis e corajosas, que exigem uma revisão crítica dos currículos, da formação docente e do papel das instituições em perpetuar ou combater o racismo. 📢 A superficialidade, a preguiça intelectual e ética no enfrentamento do racismo não podem mais ser naturalizadas. É preciso assumir o peso da responsabilidade histórica para uma educação que realmente transforme e inclua. #EducaçãoAntirracista #RacismoEstrutural #Inclusão #Diversidade #MudançaEstrutural #TransformaçãoSocial
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☀️ Nossa matéria sobre Discriminação, Xenofobia e Racismo no Século XXI: Além das Salas de Aula, o Educador que Não Foi Educado ganhou destaque na Revista do Administrador ❇️ É preciso ter sensibilidade e compromisso social para perceber as mazelas da discriminação, xenofobia e racismo que ocorrem nos ambientes acadêmicos, principalmente vindos da elite do credenciamento. Essa é a primeira de outras matérias que faremos para combater essa prática desumana e anti profissional! 🌐 https://lnkd.in/dq4hCWDM ENQA: European Association for Quality Assurance in Higher Education , INQAAHE - International Network for QAAs in HE , CIQG-CHEA International Quality Group , GAFM Global Academy of Finance & Management ® - ISO 21001 Certified International Board of Standards , UNESCO , UOL - Universo Online , Terra
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Dificuldade de trabalhar com os Temas Transversais da BNCC? Bom, os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todas as áreas do conhecimento, e estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano. A HQ Jeremias Pele (e sua triologia: Pele, Alma e Estrela), pode ser um objeto que possa incluir os grandes eixos dos Temas Transversais. Questões sobre Pluralidade Cultural, ética e Cidadania estão presentes neste quadrinho. Falando principalmente sobre discriminação racial, racismo estrutural. Uma história forte, dura, emocionante, na qual o personagem Jeremias lidará pela primeira vez com o preconceito por causa da cor da sua pele. A história é recheada de dor, superação, aprendizado e preparação para a vida. Minha dica é, todos deveriam ler esta obra prima. O que achou desta Dica de leitura? https://lnkd.in/d_RBHGQ2
Gelson Weschenfelder on Instagram: "Dificuldade de trabalhar com os Temas Transversais da BNCC? Bom, os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas,
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O livro "Racismo Estrutural" de Silvio Almeida é fundamental para uma educação que visa abordar e combater a desigualdade racial no Brasil. Ele oferece uma análise crítica e aprofundada sobre como o racismo está embutido nas estruturas sociais, políticas e econômicas, e não apenas em atitudes individuais. Ao compreender o conceito de racismo estrutural, é possível identificar e questionar as práticas e sistemas que perpetuam a desigualdade racial. Essa leitura é significativa para a educação porque fornece uma base teórica sólida para discutir questões de justiça racial, ajuda a entender as raízes profundas das desigualdades e oferece caminhos para mudanças efetivas.
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✊🏾 Uma educação antirracista se constrói com representatividade, rompendo o silêncio sobre racismo, discriminação e preconceito. Conhecimento, reflexão e ação são essenciais. Para aprofundar o tema, conhecer autoras e autores negros que abordam a educação antirracista é fundamental. Em artigo para o Porvir, a educadora Maria da Glória Calado, especialista em relações étnico-raciais na escola, selecionou 10 nomes importantes nesse campo, em artigo para o Porvir. 📌 Confira em: #educacao #EducaçãoAntirracista #professores #autores
10 autores negros que todo professor precisa conhecer
https://porvir.org
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Pessoal; saiu meu novo texto na Cajuína, é de suma importância ler..
📝 Nesta edição da coluna da Fundação Dom Cabral, Vítor Del Rey, professor da instituição, reflete sobre as dinâmicas de poder e exclusão social no contexto racial! Leia o artigo na íntegra aqui 👉 https://lnkd.in/egQcGfAq
Os estabelecidos e os Outsiders, uma conversa sobre um habitus racial
https://cajuina.org
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Antirracismo nas escolas Cida Bento, em entrevista ao Estadão sobre o caso que envolveu a filha da atriz Samara Felippo, afirmou algo que ressoa profundamente com os valores que defendemos aqui na Maple: "O antirracismo é o pilar principal da democracia. A sociedade, incluindo escolas, parlamentos, judiciário e empresas, precisa enfrentar o racismo de maneira efetiva. É essencial adotarmos políticas de equidade e aprendermos a conviver com a diversidade, buscando sempre a equidade." Um dos debates mais desafiadores que esse tema nos apresenta é a questão de como lidar com alunos ou famílias que manifestam comportamentos racistas dentro de nossas instituições. É complexo e requer muita sabedoria e assertividade. Cida Bento nos lembra que simplesmente expulsar essas crianças / adolescentes não resolve a raiz do problema. É uma ação disciplinar que, embora às vezes necessária, não deve ser nossa primeira e única estratégia. Nós acreditamos que o diálogo é essencial. Convidar alunos e famílias que exibem comportamentos racistas para dialogar é uma forma de influenciar mudanças positivas. Sem esse convite ao diálogo, enfrentamos apenas reatividade e resistência, não transformação. O combate ao racismo é um processo sistêmico que requer maturidade, reconhecimento, ampliação de perspectivas, aprendizado contínuo, disciplina e, acima de tudo, COOPERAÇÃO. Se não nos unirmos em torno desta causa comum, nos distanciaremos como sociedade, nos apartamos, polarizamos e não atingimos nosso objetivo maior. Portanto, devemos nos engajar todos nesta missão, não somente como instituição educacional, mas como membros ativos de uma sociedade que busca justiça e igualdade para todos. A cooperação é a principal chave para alcançarmos um futuro verdadeiramente equitativo. #SayNoToRacism #DigaNãoAoRacismo #EducaçãoAntirracista #Igualdade #Equidade #Mudança #Transformação #Cooperação #Sociedade #Desafios 🔗https://buff.ly/44nq0eo 🔗
Entrevista | ‘Não adianta só ouvir palestra’, diz Cida Bento sobre racismo contra filha de Samara Felippo
estadao.com.br
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Ano passado, juntamente com Edson Fernando Silva (Professor, poeta e mestre em História) e Wellington Sabino (poeta e autor do livro "Do tronco ao Enquadro"), tivemos a oportunidade de levar o projeto "Ulumé" para dentro dos muros da Unidade Socioeducativa de Uberaba. Ulumé significa "homem" em Umbundo, uma das línguas tradicionais de Angola. O principal objetivo do grupo reflexivo é fomentar a discussão a respeito da hegemonia do conceito de homem, criar um espaço de troca e acolhimento para que possamos pensar sobre os diversos modelos de masculinidades. Com um viés racializado, tendo em vista que 63,8% dos/as adolescentes incluídos/as no sistema socioeducativo brasileiro são negros/as, o intuito é refletir como a raça influencia na construção da masculinidade e quais são os possíveis desdobramentos disso, conscientes de qual território e cultura estamos falando, sendo que de acordo com o próprio Levantamento Nacional do SINASE de 2023: "mesmo diante de dados tão expressivos [...] pouco se tem avançado no tocante à questão racial e ao enfrentamento do racismo, sinalizando a negação de realidades racistas no âmbito das instituições sociais, o que é uma das expressões do que sido denominado racismo institucional".
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A Lumiar entende que uma educação antirracista se constitui numa gama de ações que visa enfrentar o racismo em nossa sociedade. Com um projeto pedagógico que se firma como de uma escola transformadora, a Lumiar contribui para a formação de estudantes que buscam desenvolver autonomia intelectual e moral. A história da humanidade vem nos mostrando que o desenvolvimento intelectual é importante, mas não suficiente para a transformação pessoal e social. Além da intelectualização, é fundamental que tenhamos autonomia moral e é nesse sentido que um dos pilares do nosso projeto é o desenvolvimento de competências e habilidades socioemocionais. Mas o que entendemos por autonomia moral? De forma bem simples, significa formar estudantes que saibam dizer “não”, que se neguem a participar de situações em que não se identificam com os valores que as movem, ou seja, terem recursos emocionais para assumir posições contrárias à maioria ou aos ideais sociais, toda vez que os valores humanitários estejam ameaçados. Para atingir esses objetivos, enfrentamos o racismo por meio de dois movimentos que se entrecruzam. Buscamos sensibilizar estudantes, famílias e educadores em relação ao sofrimento das pessoas não brancas - nas mais variadas dimensões da vida, e formá-los ressignificando os acontecimentos históricos e as formas pelas quais o conhecimento é produzido e compartilhado, tendo em vista os olhares daqueles cujas vozes foram silenciadas. Ouvir a voz de quem não tem sido ouvido é fundamental na medida em que consiste na forma mais legítima de se aproximar das dores sofridas e, também, na abertura para um novo mundo de significados, em geral, desvalorizado socialmente. Estamos a dizer aqui que, para o enfrentamento do racismo, a sensibilização deve ser seguida de uma contraposição de narrativa da História, de uma ampliação do universo simbólico, da valorização do multiculturalismo e de epistemologias esquecidas, desconhecidas ou desvalorizadas. #escolalumiarpinheiros #educacao #educacaoantirracista #orientacaoeducacional
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Na nossa coluna na Gama Revista, a Juliana F. Gonçalves fala sobre a uma ação prática do pacto narcísico da branquitude, com pessoas brancas que se utilizam de um conceito criado por pessoas negras para nomear determinadas situações causadas por elas, se apropriam dele e esvaziam seu significado. Assim o entendimento passa a atender às necessidades de pessoas brancas. O que funciona como um acordo não verbal para eximi-las de responsabilidades, mantendo seus privilégios. Leia o texto completo na Gama. Link nos comentários.
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