Publicação de Globo Gente

Você conta a história sobre alguém baseado em fotos ou filme? Explico: a pessoa uma vez não me entregou no prazo (foto) e eu a coloco como uma sem compromisso com os prazos. São raras as entregas no prazo em todo este período que está conosco (filme). Cada vez mais vejo pessoas confundindo fotos com filmes. Pegando episódios pouco representativos no tempo para afirmar que a pessoa é x ou y. E isto vai gerando afastamento e senso de injustiça. Logo uma pergunta que tenho feito sempre é: "Isto é foto ou filme?" #culturaconsciente #liderançaautoral

O que seus filmes favoritos revelam sobre você? No final da semana passada, fui ao cinema com amigos e, entre diversas conversas sobre filmes, a indústria cinematográfica e empregos, um de meus amigos perguntou se eu me lembrava dos meus 4 filmes favoritos do Letterboxd. Mudamos o rumo da conversa para esse tópico. Essa experiência me fez refletir sobre como são feitas tantas perguntas em #processosseletivos, algumas muitas vezes invasivas e indelicadas, que pouco nos permitem expressar nossas personalidades e gostos. Imagine o quanto poderíamos conhecer uns aos outros através de uma conversa leve e despretensiosa sobre algo que amamos, como #filmes. Afinal, nossos gostos cinematográficos podem revelar muito sobre quem somos, nossas inspirações e nossos valores. Mas e aí: quais são seus 4 filmes favoritos do #Letterboxd?

Todo filme merece ser visto. Não importa se é um clássico francês metido à besta ou uma comédia escrachada com diálogos esquecíveis. Se é uma ficção científica de te fazer pensar no sentido da vida ou um dramalhão que nos fará chorar até o toba fazer bico. Pode ser aquela animação da qual os pais gostarão mais de assistir que seus filhos, ou uma aventura repleta de ação onde qualquer coisa é motivo para quebrar o pau. E também aquele musical, que nos fará cantarolar as músicas semanas após assisti-lo da mesma maneira que um filme mudo, comovente pelas simples expressões das personagens. Até mesmo aquela comédia romântica bobinha onde você já sabe o final logo nos primeiros minutos da película, ou um terror que nos fará dormir de luz acessa com a porta do quarto aberta. Todo filme merece ser visto. E aqui é isso que você encontrará: sugestões de filmes, dicas e análises contadas de maneira simples, leve e divertida, assim como deve ser a experiência cinematográfica. Filmes que você PRECISA ver. Em breve. Aqui. Porque todo filme merece ser visto.

O melhor filme que vi recentemente. 5 de 5. E como falamos de criativo para criativo, eu recomendo demais pois... Aftersun é um daqueles filmes que fica com você muito tempo depois de ter terminado. É uma obra delicada, profundamente pessoal, que gera diferentes sentidos e sentimentos em diferentes espectadores. O filme é uma reflexão poética e emocional sobre a relação entre pai e filha, vista através sob a perspectiva embaraçada de uma criança. A direção de Charlotte Wells, de quem eu nunca tinha ouvido falar e agora vou querer acompanhar, é íntima e delicada, focada na aparente simplicidade dos momentos compartilhados entre pai e filha, e na forma como esses momentos se tornam a base de nossas memórias e percepções futuras. Ele explora a natureza efêmera do tempo e a maneira como as experiências moldam nossa compreensão do amor e da perda de uma maneira única, com muito estilo e propriedade. Assistir a Aftersun é como folhear um álbum de fotografias antigo, onde cada imagem evoca uma emoção distinta. E ainda que o filme provoque diferentes lembranças e percepções em cada um, há uma doçura na nostalgia que é comum, mas também uma dor latente pela inevitabilidade da passagem do tempo. O filme nos deixa com uma sensação agridoce, reflexiva sobre a impermanência das relações e a beleza encontrada nos momentos efêmeros. E só de lembrar para escrever, as emoções já se afloram. Disponível no Mubi, Netflix e Amazon Prime (acho)

A cada 2 ou 3 segundos, nossos olhos piscam. Isso significa que passamos um terço da vida desperta cegos. Você já parou pra pensar nisso? Eu nunca. Até assistir ao maravilhoso documentário “O cinema por dentro”, no festival É tudo verdade. E aí vc pensa “mas o que o cinema tem a ver com quantas vezes piscamos?”. Pois é. Ao falar sobre cinema e sobre edição de vídeo, Chad Freidrichs traz o estudo de uma cientista que pesquisou a fundo quando, quanto e porque piscamos. Também traz o estudo de uma pesquisadora que foi aos confins da Turquia para entender o que pessoas, que nunca tinham tido acesso a nenhum tipo de vídeo, enxergavam em uma cena filmada. Os resultados são surpreendentes. Também me chocou a complexidade de fazer a edição de um filme cinematográfico, levando em consideração principalmente o que quem está assistindo está pensando. Quem trabalha com comunicação precisa entender sobre neurociência, experiência do usuário e afins. Mas, ainda que inúmeros pensamentos tenham povoado a minha mente enquanto assistia ao documentário, o que mais mexeu comigo foi a cena em que um povoado longínquo se juntava para assistir um filme pela primeira vez. O que só me faz pensar que, seja quantas vezes eu tenha piscado durante o filme, o que mais encheu meus olhos foi a emoção de outras pessoas.

🎬 SPOILLER: contém emoção. Um filme não começa no dia da gravação, mas sem dúvida o set de filmagem é o momento mais catártico desse processo todo. Foi o meu primeiro trabalho com Direção de Produção e eu já imaginava, mas não sabia da real dimensão de tamanha responsabilidade. Quando dizemos que não se faz um um filme sozinho, realmente não se faz. Estaria mentindo se dissesse que é um trabalho tranquilo, que não tem estress de um nível gigantesco e que você vai simplesmente amar fazer filme. Ainda posso dizer que: pessoas vão querer m@atar umas as outras, você vai ficar sem dormir, vai se culpar quando esquecer de realizar alguma tarefa no prazo, vai ficar doente e com a saúde mental abalada. (não romantizem isso, por favor). Mas também não posso negar que: ver todo mundo trabalhando em suas funções, com o tempo tudo vai tomando forma, e o que estava no papel você vê se materializando ali, bem na sua frente, no set de filmagem. É uma emoção que não tem palavras. É quase que uma sessão espiritual. Você se arrepia, você pensa em todos os momentos em que quis jogar tudo pro alto e quis desistir. Você se emociona e quando as pessoas são sensíveis, você chora junto com elas. Porque afinal, aquele sonho que se realiza, ele se torna seu também. O LAPSO foi isso. O sonho de uma, que virou sonho realizado de todos! Equipe LAPSO, eu amo vocês! 🖤 🎬 Direção: Giovanna Bartole Assistente de Direção: Catarina Develis Rodrigues Direção de Fotografia: João Silva Câmera: Bernardo Martins Produção: Priscilla Cardoso #produçãoaudiovisual #direçãodeproduçãoaudiovisual #setdefilmagem #audiovisualbrasileiro #cinemadeguerrilha

3º Congresso Tudo é Ciência: No Combate à Desinformação Análise Comparativa da Crítica Cinematográfica no YouTube: Meus 2 Centavos e Isabela Boscov Este artigo explora a crítica de cinema no YouTube por meio da comparação entre os canais “Meus 2 Centavos”, de Tiago Belotti, e “Isabela Boscov”. A pesquisa mostrou que ambos adotam majoritariamente um estilo impressionista, focando nas experiências e reações subjetivas dos espectadores. No entanto, suas abordagens variam conforme o filme. Belotti tende a destacar aspectos técnicos e narrativos, enquanto Boscov enfatiza as impressões emocionais provocadas pela obra. O enfoque de cada crítico é moldado pelo histórico do filme. Quando a obra possui uma trajetória consolidada, Boscov amplia a discussão sobre esse contexto, enquanto Belotti aprofunda a análise dos elementos narrativos e técnicos. A principal conclusão é que, embora ambos os críticos sigam um estilo impressionista, eles também combinam outros métodos de análise dependendo do filme, demonstrando uma tendência entre críticos profissionais no YouTube de mesclar diferentes estilos. Contudo, há limitações, possivelmente relacionadas ao tempo reduzido dos vídeos e à necessidade de agilidade na produção de conteúdo. @TudoéCiência #tudoeciencia #Crítica #YouTube #análise #filmes

Reflexões sobre a influência do cinema contemporâneo: No seu mais recente artigo, o mestre Wesley Pereira de Castro explora como o filme "Divertida Mente 2" retrata a ansiedade e outras emoções da adolescência, questionando até que ponto o cinema de massa promove uma identificação legítima ou imposta. Num mundo onde a ansiedade é quase universalmente reconhecida, este filme é um exemplo de como a cultura popular pode moldar as emoções e percepções sociais. O artigo também aborda o papel das grandes corporações do entretenimento em padronizar experiências humanas para alcançar lucro e sucesso comercial. Confira a sua análise completa e junte-se à discussão na A Pátria (Jornal Comunidade Científica Língua Portuguesa) #Cinema #SaúdeMental #CulturaPop #Inovação

Em uma matéria publicada pela Folha de São Paulo, é falado que o filme Divertidamente 2 se torna o filme mais visto nos cinemas brasileiros, e isso faz a gente pensar: porque um filme de animação? A duologia Divertidamente trata sobre saúde mental, sobre emoções e sentimentos, como somos afetados para cada um deles e como reagimos a isso. É mais do que somente uma animação com personagens coloridos e brilhantes, é conhecimento, é compreensão e aceitação de si próprio. No segundo filme é retratado a puberdade da protagonista Riley, e podemos perceber mudanças de humor e atitude, o que é totalmente compreensível devido a nova fase de sua vida. E trazendo para o mundo real, é de se notar que o filme mostra a realidade que muitas pessoas tentam mascarar, exibindo uma vida “perfeita”, sem caos, sem crises, sem inseguranças. E é isso que devemos trabalhar para evoluir, não existe vida perfeita! Sou suspeita para falar desse filme, pois gosto muito, mas recomendo a todos, pois além de ser cultura, ainda é conhecimento.