Publicação de Fundação Roberto Marinho

A declaração racial é uma das ferramentas que nós temos para apoiar o combate à desigualdade nas escolas, porque possibilita a gente tenha o cenário real de quem são os estudantes da educação básica para, assim, desenvolver políticas públicas que considerem a diversidade do país. E é muito importante não só que a declaração seja feita de forma correta, mas que se saiba utilizar tais dados para que boas decisões sejam tomadas. De acordo com Alessandra Benedito, vice-presidente de Equidade Racial da Fundação Leman, “não é só sobre preenchimento, é sobre a análise e a implementação dos resultados. É uma possibilidade da gente ter visibilidade e tomar decisões que sejam decisões melhores e mais qualificadas”. O período de matrículas é um momento chave para garantirmos que a coleta dos dados seja realizada de forma correta. Lembre que, em algumas escolas, a rematrícula é feita de forma automática pelo sistema da escola, por isso peça que a informação sobre raça seja atualizada. Saiba mais: https://lnkd.in/dhgAcSmF #EstudanteQueSeIdentifica #DeclaraçãoRacialnasEscolas

Você sabia que a declaração racial dos estudantes ajuda a construir uma educação pública de qualidade e mais justa para todos? Quando os alunos se identificam racialmente nas escolas, a escola e o governo conseguem entender melhor as necessidades de cada grupo. Isso faz com que as políticas educacionais sejam mais eficazes e inclusivas, garantindo que todos tenham acesso ao que precisam para aprender e se desenvolver!✊🏿 Atualmente, mais de 12 milhões de estudantes têm seus perfis incompletos no Censo Escolar. Essa lacuna compromete o retrato real das escolas e pode dificultar o acesso dos estudantes a uma educação equitativa. A declaração racial é uma forma de dar visibilidade e fortalecer a identidade de cada estudante, contribuindo para que a escola seja, de fato, um espaço acolhedor! Acesse o link e saiba mais: https://lnkd.in/dhgAcSmF #DeclaraçãoRacial #EducaçãoParaTodos #IdentidadeNaEscola

A Lei de Cotas (N° 12.711/2012) foi um marco na promoção da equidade, ampliando o acesso de pessoas negras às universidades. Segundo o IBGE, esse grupo representava 31% dos estudantes no ensino superior público em 2001. Com a lei, esse percentual ultrapassou 50% em 2019. Porém, em 2022, essa proporção caiu para 48,3%, reflexo direto das desigualdades agravadas pela pandemia, que impactou mais severamente os estudantes negros e pardos, especialmente aqueles que se preparam para o Enem. Em 2021, houve uma redução de mais de 50% no número de inscritos pretos, pardos e indígenas, enquanto a queda entre candidatos brancos foi de 35,8%. Há uma semana do aniversário de 12 anos da Lei de Cotas, reafirmamos sua importância reparativa em um país onde os resquícios da escravidão ainda permeiam as estruturas sociais. #leidecotas #cotasraciais #lei12711 #açõesafirmativas #reparaçãohistorica

Nós falamos o tempo todo sobre educação antirracista, mas será que esse cenário está mesmo mudando? Entre 2013 e 2019, alunos brancos no Brasil alcançaram média de nota cerca de 4% superior no SAEB do 5° ano em comparação com alunos negros, evidenciando o impacto da etnia no desempenho acadêmico. Essa disparidade é constatada em todos os estados analisados, variando entre 2% e 6%. [fonte: DADOS PRETOS EM BRANCO] Esse é um dado que trouxemos - apenas um. Mas existem vários em nossa pesquisa no relatório Dados Pretos em Branco que evidenciam a desigualdade racial no ambiente escolar. Desigualdade essa que acompanha o jovem negro ao longo de toda a sua vida educacional e profissional, tirando oportunidades e chances de um futuro melhor, diferente do que vemos nas escolas, nas empresas e na política. O Instituto GUETTO acredita no poder revolucionário da educação, na revolução social que começa através do empoderamento cognitivo. E justamente por isso, fundamos o Quilombo Educacional, nosso projeto que capacita gestores acadêmicos ao redor do Brasil para impulsionar uma educação equitativa! Já passamos pelo Sergipe e por Alagoas! O foco é todo o país e ser um canal de transformação na educação brasileira. Agradecemos especialmente ao Instituto Unibanco pela parceira e participação! Será que a próxima cidade é a sua? Adivinha nos comentários! 🤩 #InstitutoGUETTO #QuilomboEducacional #educaçãoinclusiva #educaçãoantirracista #futurodosjovens

Unindo esforços para garantir oportunidades iguais para todos os cidadãos. Neste artigo nosso Gerente Executivo Guibson Trindade Torres em parceria com nosso Coordenador de Pesquisas e Estatísticas, o economista André Santos, provocam uma reflexão sobre como a população negra no Brasil ainda enfrenta desafios significativos no acesso à educação de qualidade. Vamos juntos promover uma educação verdadeiramente inclusiva e igualitária. Leia a íntegra do texto no link abaixo. #PactoPelaEquidadeRacial #AçãoPelaEducação #EducaçãoParaTodos

Sabia que até 1835 uma lei impedia a matrícula de pessoas negras nas escolas? Essa é uma lei que já não existe, mas sabemos que ainda há um longo caminho na busca por equidade racial na educação brasileira. Hoje é o Dia da Consciência Negra, data que faz referência à morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo de Palmares, e é o primeiro ano da data como feriado nacional. Para nós, que trabalhamos em prol de uma educação antirracista e inclusiva, isso tem um significado muito importante. Mostra nosso compromisso enquanto sociedade em valorizar a cultura afro-brasileira e em mitigar as profundas disparidades étnico-raciais que a formação escravocrata e colonialista deixou em nosso país – inclusive na educação. Dados do IBGE de 2012 a 2022, mostram que de dez jovens pretos de 19 anos do país, apenas seis concluíram o ensino médio. Estudantes negros frequentemente apresentam desempenho prejudicado no Ideb, taxas mais altas de evasão e habilidades inacabadas em português e matemática. Uma forma de alterar essa estrutura é por meio de políticas públicas que busquem por equidade racial na educação, garantindo que todos tenham acesso igual a oportunidades e recursos, independentemente de suas raças. Nossa meta é transformar a escola em um espaço acolhedor, que fortaleça as identidades plurais e valorize a história e herança cultural do país. A equidade racial na Educação não é apenas uma meta institucional, mas um objetivo que deve ser compartilhado por toda a sociedade. É uma jornada de longo prazo, de reflexão constante e ações contínuas para alcançar uma sociedade mais justa e inclusiva.

Socializo com quem possoa interessar... Este trabalho investiga o tratamento dado pelas Casas Legislativas Nacionais ao tema da revisão da Lei de Cotas para ingresso nas Instituições Federais de Educação Superior (Lei 12.711/2012), com ênfase na reserva de vagas para pessoas negras. O objetivo foi dimensionar o posicionamento daqueles que representam os interesses da sociedade brasileira em relação às cotas para a população negra. Com este fim, foi realizado um levantamento dos Projetos de Lei em tramitação, nas ferramentas de busca da Câmara dos Deputados e no Senado Federal, permitindo mapear o seu conteúdo no que tange ao direito à educação superior da população negra. Verificou-se que 31% dos Projetos de Lei analisados restringiam o direito à educação superior dessa população, questionando, negando ou inviabilizando a raça como categoria social. A relação entre raça e desigualdade permanece negada pelos contrários às cotas para pessoas negras. Link para acesso: https://lnkd.in/dq3w9Reh

Lei de Cotas: O que os dados revelam? 📊 Entre 2010 e 2019, o percentual de estudantes negros no Ensino Superior aumentou de 34,9% para 47,6% 👏🏿 Esse avanço é um marco importante que reflete o impacto da Lei de Cotas e outras políticas afirmativas, e representa a construção de um país mais igualitário e justo. Ainda há muito o que fazer, sem sombra de dúvidas. Facilitar o acesso é só o começo, pois também precisamos garantir a permanência e igualdade de oportunidades no Ensino Superior. Este ainda é um dos nossos maiores desafios. A luta contra a desigualdade racial exige um esforço coletivo, sustentado por dados que nos ajudem a compreender o cenário e a construir soluções. Por isso, o CEDRA lançou um novo conjunto de dados sobre a Educação Superior no Brasil, com um recorte racial exclusivo. Ele tem o objetivo de ampliar as reflexões e ações para reduzir desigualdades e potencializar a transformação social. 📌 Para conhecê-lo, acesse a nossa plataforma. Link na bio! #CEDRA #Dados #Educação #EducaçãoSuperior #LeiDeCotas #DesigualdadeRacial #Inclusão

A educação é uma ferramenta poderosa que nos permite entender o passado, compreender o presente e transformar o futuro. Buscamos, em nossa essência cenecista, transmitir conhecimento, fomentando o respeito, a empatia e o compromisso com a justiça social. Historicamente, em 13 de maio de 1888, a assinatura da Lei Áurea representou um passo crucial rumo à liberdade para milhares de pessoas que durante séculos foram privadas de seus direitos básicos, tornando-se uma data que representa a luta pela pela igualdade em nossa nação.   E como base de uma educação inclusiva e voltada para todos os cidadãos, combatendo qualquer forma de discriminação, renovamos diariamente nosso comprometimento em cultivar um ambiente de aprendizagem onde as pessoas sintam-se respeitadas, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária para todos. #AboliçãoDaEscravatura #EducaçãoInclusiva #JustiçaSocial #CNEC #EducaçãoÉAqui

Debate: Ensino Superior e Justiça Racial: Reparando Injustiças Históricas A disparidade no acesso ao ensino superior no Brasil, conforme revelado pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, é um sintoma agudo de uma desigualdade estrutural enraizada na sociedade brasileira. Enquanto 27,1% da população branca com 25 anos ou mais alcançou o ensino superior, apenas 12,6% das pessoas negras atingiram a mesma conquista. Esta lacuna não é meramente estatística; ela reflete uma injustiça histórica profunda que perpetua o ciclo de desvantagens socioeconômicas enfrentadas pela população negra. A Lei 12.711/2012, que instituiu o sistema de cotas nas universidades federais, representou um passo significativo na tentativa de corrigir essas desigualdades. No entanto, os números atuais demonstram que os avanços, embora importantes, ainda estão longe de serem suficientes. A persistência dessa disparidade educacional é um indicativo claro de que as políticas afirmativas devem não apenas continuar, mas ser ampliadas e reforçadas. A educação é uma das ferramentas mais poderosas para a promoção da igualdade, pois oferece não apenas conhecimento, mas também oportunidades de ascensão social e econômica. A ausência de representatividade negra no ensino superior não apenas limita o potencial individual de milhares de jovens, mas também priva a sociedade brasileira de uma diversidade de talentos e perspectivas. A adoção de políticas afirmativas mais abrangentes e efetivas é urgente. Tais políticas devem visar não apenas à reparação das injustiças históricas, mas também à prevenção de uma convulsão social decorrente da contínua e desumana desigualdade. É necessário um compromisso coletivo com a construção de uma sociedade mais justa, onde o acesso à educação e as oportunidades sejam igualmente distribuídos, independentemente da cor da pele. A discussão sobre a ampliação das políticas afirmativas é crucial e deve ser acompanhada por todos os setores da sociedade. É um chamado à ação para garantir que o futuro do Brasil seja marcado pela igualdade e pela justiça para todos. #EducaçãoParaTodos #IgualdadeNoEnsinoSuperior #PolíticasAfirmativasJá #ContraADesigualdade #JustiçaRacial #CotasPelaIgualdade #DiversidadeNaEducação #EnsinoSuperiorInclusivo #DesigualdadeEducacional #FimDoRacismoEstrutural