Publicação de Dyrant Paio

Por isso existe no estudo da eclesiologia aqueles que pensam que a igreja deve existir e ser planejada a partir de semelhanças entre pessoas. Quanto mais iguais nós formos melhores serão os nossos relacionamentos. Esse tipo de idéia existe no mundo desde a decada de 1950. Muitos missiologos já debateram se não seria mais eficiente e viavel ter uma igreja só para ricos, outra só para pobres, igreja só para jovens, outra só para minorias como indigenas, negros, latinos, asiaticos.O missiologo Donald Macgravam em 1980 lançou o conceito do ‘principio das unidades homogeneas’. Para que a igreja possa ser bem sucedida em comunicar o evangelho no mundo é necessario juntar no mesmo grupo pessoas semelhantes. Como foi a aplicação deste principio na prática? È o que veremos neste estudo.

#74 👨🏫 Engenharia e Filosofia Francisco O Papa Francisco é um Papa que foi eleito principalmente para reformar Cúria Romana, devido mais uma vez seus desvios de caráter e corrupção. Apesar disso, a sua eleição visou também dar uma cara jovem, alegre e principalmente simples para a igreja, característica do povo Latino-americano, com a finalidade de resgatar os valores essenciais do evangelho. Inclusive com muitas viagens realizadas, o Papa cativou nações inteiras com o seu carisma e acolhimento. Apesar disso, seu pontificado é marcado pela percepção de antagonismo pelos fiéis entre uma postura conservadora X progressiva do Papa, onde muitos acreditam que o Papa pertence a esse último movimento filosófico. O tema mais remete a esse respeito é o "apoio" que o Papa dá à comunidade LGBTQIA+, devido a sua anuência para bênçãos à casais homoafetivos. Acontece que, de acordo com o própria Papa, a sua intenção com as minorias, inclusive com as comunidades homoafetivas é a de não excluí-las da igreja por quaisquer que sejam suas crenças. Não significa transmutar a fé católica em outra crença, mas sim abraçar à todos, independente das suas filosofias de vida, como sinal de misericórdia, com a finalidade de sempre resgatar a mensagem original do evangelho. Nesse sentido o Papa não pertence à chamada filosofia progressista pós moderna. São temas recorrentes no pontificado de Francisco: 🔹 Justiça Social e Econômica: O Papa defende à ajuda aos pobres e condena o capitalismo selvagem que exclui ao invés de participar da inclusão de todas classes sociais na distribuição de renda. 🔹 Meio Ambiente: O Papa Francisco é militante da sustentabilidade! Da mesma forma que os engenheiros trabalham com suas atribuições e limitações, o Papa também incessantemente alerta, com suas atribuições e limitações, para a prática desenfreada do consumismo que é, consequentemente, a causa da degradação ambiental e mudanças climáticas. 🔹 Família e Vida: Da mesma forma que seus antecessores bate da teclada da dignidade humana perdida na contemporaneidade pelas revoluções culturais filosóficas e condena práticas como o aborto ou a eutanásia. 🔹 Diálogo Inter-religioso e Ecumenismo: Da mesma forma que seus antecessores o Papa dialoga com diversas religiões e promove o ecumenismo dentro do cristianismo. 🔹 Migração e Refugiados: Francisco defende os refugiados e pede as nações dignidade no acolhimento das pessoas que são forçadas a saírem de seus países de origens por diversas razões, entre as principais fome e guerra. 🔹 Espiritualidade e Misericórdia: O Papa trabalha na perspectiva de uma igreja misericordiosa para com todos, sem excluir ninguém. Por isso, trabalha essa temática enfaticamente na vida dos fiéis para que todos possam ser cada vez mais misericordiosos uns com os outros através da prática do perdão. #Engenharia #Filosofia

Meu novo artigo saiu hoje na coluna de opinião, edições impressa e digital, do jornal O Globo. Escrevi sobre o reaparecimento do sujeito religioso. O mundo, que já apostou na falência dos sistemas de crenças, vê o lugar da religião ser cada vez mais reafirmado nas sociedades. O link para ler o texto segue abaixo: https://lnkd.in/da3BC2mZ

A Aceitação de Si Mesmo e o Acolhimento Religioso Recentemente, o apelo ao Papa Francisco para reconsiderar a proibição de cuidados de afirmação de gênero trouxe à tona um ponto crucial: o processo de aceitação. Para pessoas trans, aceitar sua identidade é um ato de coragem em meio a uma sociedade que insiste em invalidar suas experiências. É enfrentar preconceitos externos e internos, em uma luta diária por dignidade. A religião, por outro lado, deveria ser um espaço de acolhimento e compaixão. A fé representa refúgio espiritual, mas quando a instituição que simboliza essa fé nega sua existência, o impacto é profundo. O cristianismo, em sua essência, prega o amor ao próximo, independentemente de quem ele seja. Negar cuidados de afirmação de gênero contradiz esse princípio, perpetuando um ciclo de dor e exclusão. Para uma pessoa trans, aceitar a si mesma é um ato de fé – fé em quem é e no direito de viver sua verdade. E para a Igreja, aceitar essas pessoas é cumprir sua missão de acolhimento e amor. O papel da Igreja como promotora de valores é crucial, pois sua influência molda percepções e ações em várias sociedades. Assim como pessoas trans lutam para se aceitar e existir, a Igreja é chamada a superar preconceitos e abraçar a diversidade, cumprindo o mandamento de amar ao próximo. Esse paralelo entre autoaceitação e acolhimento religioso é um convite à reflexão: se o cerne da fé é o amor, a aceitação deve ser o primeiro passo.

**Políticos Brasileiros e o Discurso Religioso: Deus, Pátria e Família em Contradição?** Nos últimos anos, temos visto muitos políticos brasileiros utilizarem o discurso religioso e moral para atrair e consolidar apoio, com slogans como “Deus, Pátria e Família” sendo amplamente propagados. Esse apelo, com forte base no conservadorismo religioso, ressoa com uma grande parcela da população, especialmente nas comunidades evangélicas. No entanto, há uma evidente contradição entre o discurso e as ações práticas desses políticos, que pregam muitas vezes valores cristãos enquanto seus comportamentos vão na direção oposta. A ideia de "Deus, Pátria e Família" pressupõe moralidade, ética e preocupação com o bem comum, mas o que vemos com frequência são escândalos de corrupção, abuso de poder e decisões que prejudicam os mais vulneráveis. Muitos políticos que se apresentam como guardiões da moralidade cristã defendem leis que favorecem elites, promovem cortes em programas sociais e ainda se envolvem em ações que ferem os próprios princípios que pregam. A contradição é clara: pregam sobre Deus, mas se distanciam da ética, exaltam a Pátria, mas prejudicam o desenvolvimento do país, e defendem a família, mas aprovam políticas que prejudicam as famílias mais necessitadas. O uso do discurso religioso torna-se, assim, uma ferramenta de manipulação, distanciando-se de uma verdadeira preocupação com os valores que se propõe a defender. É importante refletirmos sobre o quanto esse discurso realmente se alinha com as ações de nossos representantes e, mais do que isso, questionarmos o uso da fé como instrumento político. Afinal, a religião não deveria ser usada como escudo para interesses pessoais, mas sim como inspiração para uma vida pública verdadeiramente dedicada ao bem comum. #DeusPátriaFamília #PolíticaBrasileira #ReligiãoEPolítica #ValoresCristãos #HipocrisiaNaPolítica

Acho que muitos devem saber que Roma foi o berço da nossa civilização ocidental. Mas eu imagino que poucos conhecem qual era o estatuto de Roma. =Pater familias= era o mais elevado estatuto familiar (status familiae) na Roma Antiga, sempre uma posição masculina. O termo é latino e significa, literalmente, "pai de família". O termo pater se refere a um território ou jurisdição governado por um patriarca. O uso do termo no sentido de orientação masculina da organização social aparece pela primeira vez entre os hebreus no século IV para qualificar o líder de uma sociedade judaica; o termo seria originário do grego helenístico para denominar um líder de comunidade. A palavra pátria é derivada desse termo. Segundo Joseph Campbell os hebreus foram os primeiros a usar o termo pai para denominar o que até então era a =Deusa Mãe= ou Mãe Terra, a religião entre os antigos que cultuava a mulher. Ainda segundo Campbell, a convenção do termo entre os hebreus teria origem nas constantes perseguições religiosas e no desterramento que isso acarretava, ocasionando a perda da identidade territorial. [1] Segundo a =Lei das Doze Tábuas=, o pater familias tinha vitae necisque potestas - o "poder da vida e da morte" - sobre os seus filhos, a sua esposa (em alguns casos apenas), e os seus escravos, todos os quais estavam sub manu, "sob sua mão". Para um escravo se tornar livre (alguém com status libertatis), teria que ser libertado "da mão" do pater familias, daí os termos manumissio e emancipatio. Por lei, em qualquer caso, a sua palavra era absoluta e final. O pater detinha o poder de vender os seus filhos como escravos - a lei romana providenciava, no entanto, que se um filho ou filha fosse vendida três vezes, não mais estaria sujeito à =patria potestas=. Deve-se notar que os filhos do pater, os filii familias, podiam ser tanto filhos biológicos, como irmãos, sobrinhos e até filhos e filhas adoptivos. Na Roma Antiga, o agregado familiar era concebido como uma unidade jurídica e económica subordinada a uma única pessoa, dotada de um elevado grau de autoridade sobre todos os seus membros - de facto, a palavra latina familia (que é a origem etimológica da palavra portuguesa "família"), significava originalmente o conjunto dos famuli (servos e escravos) vivendo debaixo de um mesmo tecto. E a família era considerada a unidade social básica. A palavra "América" significa "negócio altamente lucrativo". Entendeu? Roma nunca acabou. E continua fazendo seus negócios: escravidão, estupros, assassinatos, guerras... 🏛✝⚕⛓🌐

https://lnkd.in/d5sV4cgh A dependência do ser humano em relação à política e à religião é uma característica marcante da história das civilizações. Desde os primórdios, o ser humano buscou maneiras de organizar suas sociedades e de dar sentido à sua existência. A política e a religião surgiram como dois pilares fundamentais nesse processo, desempenhando papéis interconectados na vida social, cultural e espiritual. Política: A Necessidade de Organização e Controle Desde as primeiras comunidades, o ser humano percebeu a necessidade de se organizar para sobreviver e prosperar. Essa organização começou de maneira simples, com líderes locais que tomavam decisões em nome de seus grupos. Com o tempo, as sociedades se tornaram mais complexas, e a política surgiu como um meio formal de governar e controlar as relações entre indivíduos e grupos. A dependência política foi motivada pela necessidade de resolver conflitos, distribuir recursos e garantir a segurança. A criação de leis, normas e estruturas de governo permitiu uma convivência mais organizada e harmoniosa. Essa estrutura política também era necessária para coordenar esforços em grandes empreendimentos, como agricultura, construção de cidades e defesa contra inimigos. Sem essa coordenação centralizada, muitas das grandes civilizações antigas, como Egito, Mesopotâmia e Roma, provavelmente não teriam sobrevivido ou se expandido. Religião: A Busca pelo Sentido e a Ordem Cósmica Ao lado da política, a religião desempenhou um papel igualmente crucial desde os primeiros momentos da história humana. As crenças religiosas surgiram como uma tentativa de entender o mundo ao redor e os mistérios da vida, como a origem do universo, a morte e o propósito da existência...ver mais https://lnkd.in/d5sV4cgh

Pedir perdao não é traição O Papa pediu perdão, em nome da Igreja, pela inquisição e pela pedofilia, por considerar que estes pecados no sentido religioso e moral e por crimes contra a Humanidade no primeiro caso e contra terceiros no outro caso, crimes cometidos maioritariamente no passado, porque o Pedido de Perdão, a assunção da culpa , e o arrependimento fazem parte da idiosincrasia da igreja e dos fiéis desde que a Igreja foi Instituída por Cristo. A Igreja Católica embora com a oposição de muitos cardeais e bispos, está a estudar formas de compensação pecuniária pelos crimes sexuais cometidos por alguns dos seus membros, algo que duma forma geral tem sido uma postura que tem merecido o aplauso das sociedades onde a Igreja se insere, em pleno Século XXI. Marcelo Rebelo de Sousa é um Católico progressista, que mesmo no seio da ditadura pertenceu aos célebres Católicos que na Igreja do Rato se opunham ao regime, ao lado de Guterres, Maria de Lurdes Pintassilgo, entre outros, foi professor na Universidade Católica e mesmo em Campanha nunca deixou de assumir como Católico, à semelhança do Papa considera que há máculas no passado colonial Português, que têm de ser reconhecidos, e pelos quais se deve pedir perdāo coletivo e provavelmente compensar, através de várias formas, de que a Cooperação mais aprofundada e uma contribuição para o desenvolvimento das ex-colónias e para a erradicação da pobreza, podem ser exemplo. Reconhecer culpas mesmo que algumas longínquas nāo é traição é bom-senso, algo que não abunda nalguns líderes políticos que se afirmam, hipocritamente, como Católicos. Nuno Pereira da Silva Coronel na Reforma

QUANDO A IGREJA ABRAÇA O MUNDO: Consequencias espirituais terríveis. Entenda!  Neste vídeo, exploramos um tema crítico que confronta a Igreja hoje: o avanço do mundanismo em suas fileiras. O apóstolo Paulo nos aconselha a não nos conformarmos com este mundo, mas será que estamos seguindo essa orientação? Observamos uma tendência preocupante onde elementos mundanos têm infiltrado a prática religiosa.

Leia Agora no Nosso Site: "O Fanatismo Religioso e seus Danos Sociais: Uma Análise à Luz da Alteridade de Levinas" Em um mundo globalizado, a intolerância religiosa é um dos maiores desafios para a coesão social e a harmonia global. Entenda como o fanatismo religioso desumaniza o "outro" e ameaça a diversidade, e descubra como a ética da alteridade de Emmanuel Levinas oferece uma solução profunda e humanizadora para esse problema. Confira o artigo completo e reflita sobre a importância da tolerância e do respeito mútuo em nossa sociedade! Link na bio!