A silvicultura de espécies nativas contribui para reduzir a pressão por desmatamento. Isso porque as árvores plantadas podem suprir a demanda por madeira tropical. Esse plantio pode ser feito de forma integrada a outras atividades agropecuárias e também para recuperar áreas degradadas. Com isso, a atividade diminui a necessidade de derrubar vegetação nativa, seja para extrair madeira ou para ampliar áreas para atividades agrícolas ou criação de gado. Além disso, torna-se uma fonte de renda e ajuda a conservar a biodiversidade e a floresta em pé. O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Silvicultura de Espécies Nativas (PP&D-SEN) foca na pesquisa de árvores nativas de alto valor econômico para alavancar essa nova economia florestal. Saiba mais sobre o programa na nossa página de Silvicultura de Nativas: https://lnkd.in/dAkbScZd Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia #madeiratropical #desmatamento #silviculturadenativas #silvicultura #economiaverde #economiaflorestal #florestasplantadas
Publicação de Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura
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As florestas plantadas ocupam 1,28 milhão de hectares do território paulista, correspondendo a 13% dos plantios brasileiros. Nos últimos 3 anos, registrou-se um aumento de 5% na área cultivada. As árvores cultivadas estão presentes em 76% dos municípios paulistas, destacando a extensão e a presença significativa destas florestas em toda a geografia do estado. Em 2022, o valor da produção da silvicultura brasileira foi de R$ 27,4 bilhões. O estado de São Paulo respondeu por 12,4% deste total, sendo de R$ 3,4 bilhões. Além da área produtiva, o setor florestal paulista mantém mais de 500 mil hectares de áreas para fins de conservação, somente no estado de São Paulo. As empresas associadas à Florestar São Paulo têm implementado inúmeros programas sociais e ambientais, destinados aos seus colaboradores, familiares e comunidades vizinhas. Estes projetos promovem engajamento e desempenham papel importante para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental. O setor florestal alia o desenvolvimento econômico à melhoria ambiental e bem-estar social. #DiaInternacionalDasFlorestas #ÁrvoresPlantadasENativas #TodaÁrvoreImporta #Sustentabilidade
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Agrofloresta: estratégia de recuperação SAFs ou Sistema Agroflorestal para recuperação ambiental são sistemas produtivos que podem se basear na sucessão ecológica, muito similar aos ecossistemas naturais, em que árvores exóticas ou nativas convivem com culturas agrícolas, trepadeiras, forrageiras, arbustivas, de acordo com um arranjo espacial e temporal pré-estabelecido, com alta diversidade de espécies e interações entre elas. Em geral, nos SAFs são realizados plantios de sementes e/ou de mudas. Os recursos e o retorno da produção são gerados permanentemente e em diversos estratos*. SAFs otimizam o uso da terra, conciliando a preservação ambiental com a produção de alimentos, conservando o solo e diminuindo a pressão pelo uso da terra para a produção agrícola. Podem ser utilizados para restaurar florestas e recuperar áreas degradadas. * As árvores de uma floresta estão distribuídas em faixas de altura, estratos ou andares, indo da vegetação ao alcance dos olhos até as árvores mais altas, que se destacam acima do dossel. Todos esses estratos co-habitam, permitindo uma ocupação inteligente e cooperação entre as espécies.
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O plantio compensatório de mudas no Cerrado é uma prática fundamental para a preservação e recuperação deste bioma, que, apesar de sua importância ecológica e econômica, enfrenta sérios desafios devido à degradação causada por atividades humanas. O Cerrado é conhecido por sua rica biodiversidade, abrigando uma variedade de flora e fauna, muitas das quais são endêmicas. No entanto, o avanço da agricultura, da pecuária e do desmatamento tem levado à perda significativa de vegetação nativa, resultando em desequilíbrios ecológicos que afetam tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais. Uma das principais razões pelas quais o plantio compensatório é crucial reside na restauração dos ecossistemas. As mudas nativas plantadas em áreas degradadas ajudam a reestabelecer a vegetação original, promovendo a recuperação da biodiversidade local. Essa prática não apenas contribui para a revitalização do habitat de diversas espécies, mas também assegura a continuidade dos serviços ecossistêmicos essenciais, como polinização e controle de pragas. Além disso, o plantio de mudas nativas desempenha um papel significativo na conservação do solo. A presença de raízes profundas das árvores ajuda a prevenir a erosão, melhorando a estrutura do solo e mantendo sua fertilidade. Isso é especialmente importante em regiões onde as práticas agrícolas intensivas podem ter causado degradação severa do solo. A vegetação também atua como um regulador natural do ciclo hidrológico, promovendo a infiltração da água no solo e ajudando a manter os níveis dos lençóis freáticos. Outro aspecto relevante do plantio compensatório é seu impacto positivo na mitigação das mudanças climáticas. As árvores são grandes sequestradoras de carbono, absorvendo dióxido de carbono da atmosfera e contribuindo para a redução dos gases de efeito estufa. À medida que as áreas desmatadas são replantadas com espécies nativas, o potencial para sequestro de carbono aumenta significativamente, fazendo do plantio compensatório uma estratégia eficaz no combate às mudanças climáticas. O plantio compensatório também desempenha um papel vital na valorização cultural e social das comunidades locais. Muitas dessas comunidades possuem um profundo conhecimento sobre as plantas nativas e suas utilizações. Incentivar o plantio de mudas nativas não apenas promove práticas sustentáveis, mas também fortalece a conexão das pessoas com seu ambiente natural e suas tradições. O plantio compensatório de mudas no Cerrado é uma estratégia essencial para restaurar ecossistemas degradados, conservar solos e recursos hídricos, mitigar mudanças climáticas e promover a biodiversidade. #PlantioCompensatório #Reflorestamento #MudasNativas #Cerrado PREMIUM AGROAMBIENTAL® Yuri de Sousa Oliveira Igor Silva de Oliveira
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O Paraná conseguiu ampliar a cobertura de matas ciliares em 12% nos últimos anos. O Estado passou de 1,25 milhão de hectares de cobertura florestal nestas áreas em 2008 para 1,41 milhão de hectares em 2021, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Água e Terra (IAT) com base nos dados do MapBiomas. Desde 2019, esta recuperação foi puxada por medidas como o plantio de 3,9 milhões de mudas em áreas de preservação permanente e a recuperação de mais de 6,9 mil nascentes de rios. Mata ciliar é a vegetação que fica às margens de rios ou que contorna lagos, nascentes e açudes, e a proteção destas áreas é fundamental para a proteção de fontes de água que abastecem as cidades, o campo e a biodiversidade local. Por lei, estas áreas são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APP)... 🌾 Confira esta e outras notícias sobre Agricultura Sustentável https://buff.ly/3SkQys6
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Estudos científicos demonstram que o eucalipto não seca nem empobrece o solo de maneira generalizada. Pelo contrário, essa cultura pode trazer benefícios ao solo, dependendo do manejo e das condições ambientais. Esta questão já deveria a muito ter sido superada, mas por inúmeros fatores é sempre volta à baila, cabendo aos realmente capacitados elucidar a questão. A afirmação de que o eucalipto seca o solo é um mito que não encontra suporte robusto em evidências científicas. A realidade é mais complexa e depende de diversos fatores, incluindo o manejo sustentável das florestas plantadas, as condições climáticas e as características do solo. O eucalipto, quando manejado corretamente, pode ser uma cultura benéfica tanto para a economia quanto para o meio ambiente. https://lnkd.in/dsXqQmzC
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No Brasil, a araucária e a paricá são as duas espécies de nativas mais plantadas para o uso da madeira. Cada espécie é de um bioma e região diferente do território brasileiro, mas ambas contribuem para a produção e comércio legal de madeira. Além disso, são usadas no reflorestamento de áreas degradadas. Mais árvores poderiam ser plantadas para esses fins. O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Silvicultura de Espécies Nativas (PP&D-SEN) tem como objetivo estudar espécies de árvores nativas da Mata Atlântica e da Amazônia que possam ser plantadas de forma sustentável e em escala, trazendo benefícios ambientais, sociais e econômicos. A silvicultura de nativas contribui com o enfrentamento às mudanças climáticas, na recuperação de ecossistemas saudáveis e na geração de renda e empregos. Saiba mais na nossa página do Programa de Silvicultura de Nativas: https://lnkd.in/gwf9Rk2Z
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Hoje, celebramos o Dia Nacional da Conservação do Solo. 🌱🌎 A data nos convida a refletir sobre a importância desse recurso natural finito e essencial para a vida no planeta. Além da agricultura familiar, destacamos como um dos pilares para a preservação das terras cultiváveis, os bancos de sementes. 🥜📗 Os bancos de sementes no solo são um dos mecanismos de regeneração natural que contribuem para o surgimento de espécies em áreas florestais ou degradadas. De acordo com a Embrapa, esse banco pode ser bastante favorável à preservação e restauração ambiental de uma área. Quando acontece o desmatamento, o banco de sementes se torna a alternativa das espécies vegetais em se reproduzir e reflorestar o local. Existem também os bancos de sementes comunitários, uma Tecnologia Social que realiza o resgate, o estoque, a preservação e a multiplicação de sementes de espécies locais que estavam em processo de desaparecimento. A biodiversidade está sofrendo, muitos alimentos podem desaparecer do nosso cardápio no futuro. Por isso, a preservação das sementes e dos solos é tão necessária e fundamental para garantir nossa segurança alimentar e a das gerações futuras. Para a reintrodução de espécies nativas, por meio da coleta de sementes, é preciso se atentar a processos básicos que irão garantir a qualidade dos grãos, e consequentemente, o florescimento de mudas saudáveis que poderão ser utilizadas na recuperação de áreas degradadas. Confere no carrossel o passo a passo! 📑🌿 #ConservaçãodoSolo #BancodeSementes #Sustentabilidade #Adel
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#4 ARAUCÁRIA No dia 24 de junho, se comemora o dia nacional da Araucária. Um símbolo de uma floresta que outrora exuberante foi praticamente extinta, restando 2% de sua cobertura original. Apenas no Paraná, chegou a ocupar cerca de 85 % do estado. O Pinheiro é um fóssil vivo. A espécie que se encontra em extinção climática, é fundamental para a manutenção da base alimentar de muitos animais nativos das regiões altas e frias dos planaltos do Sul e mesmo do Sudeste do país. Já servia de fonte alimentar dos Kaingang e Xokleng, grupos rivais, conhecedores do manejo de suas sementes, que reflorestavam áreas para fins alimentares e atração de caça. A floresta fora dizimada, quando da ocupação do território do Sul do Brasil por colonos de diversas origens. A madeira, que a princípio serviu para a construção de casas, cidades e exportação, sem uma política de replantio do recurso, teve um ciclo econômico importante, porém, extrativo. Por volta do ano de 1920, grandes áreas remanescentes foram queimadas para dar espaço a expansão do café. Certa vez, perguntei ao meu avô por que se cortaram os pinheirais sem a preocupação do replantio. Ele me disse, que com a chegada do ciclo do café, a floresta perdera o valor e apenas os “amigos do rei”, conseguiam exportar as madeiras pelas vias férreas. Se outrora tivéssemos escolas de floresta estudando a dinâmica dos nossos biomas, para replicar o manejo, utilizando-se de múltiplas espécies, poderíamos hoje, manter em pequenas propriedades, - que lucram com a safra sazonal do pinhão, outras espécies consorciadas dos ciclos da bioeconomia florestal do Sul, como a erva-mate, o sassafrás, a bracatinga, a espinheira-santa, a imbuia o cedro as canelas, entre outras. Hoje, criticamente fragmentadas, os remanescentes florestais servem de banco de sementes para projetos de restauração. Mas a longo prazo, deveriam compor o planejamento e restauração da paisagem natural dos planaltos, pensando na perspectiva de longo prazo de uma bioeconomia, quando matrizes possam gerar novas sementes para o ganho em escala da restauração da cobertura florestal das propriedades rurais, conforme exige a Lei 12.651 de 2012, conhecida como o Novo Código Florestal. Fragmentos destas florestas estão pouco preservadas em áreas protegidas. Políticas públicas para regenerar e ampliar a oferta de matrizes de araucária, poderiam, no médio e longo prazo, ampliar a oferta da cadeia produtiva do pinhão, gerando uma renda sustentável aos produtores rurais, tornando as paisagens repletas de bosques diversos com Araucárias! Roberto Xavier de Lima - Diretor de Planejamento e Inovação da Neotrópica Sustentabilidade Ambiental, mestre em conservação da natureza, biólogo, escritor. #bioeconomia; #povosdafloresta; #sustentabilidade; #biodiversidade; #araucaria: #pinheiro; #floresta;
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#4 ARAUCÁRIA No dia 24 de junho, se comemora o dia nacional da Araucária. Um símbolo de uma floresta que outrora exuberante foi praticamente extinta, restando 2% de sua cobertura original. Apenas no Paraná, chegou a ocupar cerca de 85 % do estado. O Pinheiro é um fóssil vivo. A espécie que se encontra em extinção climática, é fundamental para a manutenção da base alimentar de muitos animais nativos das regiões altas e frias dos planaltos do Sul e mesmo do Sudeste do país. Já servia de fonte alimentar dos Kaingang e Xokleng, grupos rivais, conhecedores do manejo de suas sementes, que reflorestavam áreas para fins alimentares e atração de caça. A floresta fora dizimada, quando da ocupação do território do Sul do Brasil por colonos de diversas origens. A madeira, que a princípio serviu para a construção de casas, cidades e exportação, sem uma política de replantio do recurso, teve um ciclo econômico importante, porém, extrativo. Por volta do ano de 1920, grandes áreas remanescentes foram queimadas para dar espaço a expansão do café. Certa vez, perguntei ao meu avô por que se cortaram os pinheirais sem a preocupação do replantio. Ele me disse, que com a chegada do ciclo do café, a floresta perdera o valor e apenas os “amigos do rei”, conseguiam exportar as madeiras pelas vias férreas. Se outrora tivéssemos escolas de floresta estudando a dinâmica dos nossos biomas, para replicar o manejo, utilizando-se de múltiplas espécies, poderíamos hoje, manter em pequenas propriedades, - que lucram com a safra sazonal do pinhão, outras espécies consorciadas dos ciclos da bioeconomia florestal do Sul, como a erva-mate, o sassafrás, a bracatinga, a espinheira-santa, a imbuia o cedro as canelas, entre outras. Hoje, criticamente fragmentadas, os remanescentes florestais servem de banco de sementes para projetos de restauração. Mas a longo prazo, deveriam compor o planejamento e restauração da paisagem natural dos planaltos, pensando na perspectiva de longo prazo de uma bioeconomia, quando matrizes possam gerar novas sementes para o ganho em escala da restauração da cobertura florestal das propriedades rurais, conforme exige a Lei 12.651 de 2012, conhecida como o Novo Código Florestal. Fragmentos destas florestas estão pouco preservadas em áreas protegidas. Políticas públicas para regenerar e ampliar a oferta de matrizes de araucária, poderiam, no médio e longo prazo, ampliar a oferta da cadeia produtiva do pinhão, gerando uma renda sustentável aos produtores rurais, tornando as paisagens repletas de bosques diversos com Araucárias! Roberto Xavier de Lima - Diretor de Planejamento e Inovação da Neotrópica Sustentabilidade Ambiental, mestre em conservação da natureza, biólogo, escritor. #bioeconomia; #povosdafloresta; #sustentabilidade; #biodiversidade; #araucaria: #pinheiro; #floresta;
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A conservação dos solos é de extrema importância para garantir a sustentabilidade e produtividade dos nossos plantios florestais. Através de práticas adequadas de manejo, podemos prevenir a erosão e a degradação dos solos, preservando sua fertilidade e estrutura. É priorizando este tema que hoje realizamos uma rodada de campo junto aos times de silvicultura, malha viaria, meio ambiente e Geoplant. Suzano #Microplanejamento #PCP #Silvicultura #conservacaodossolos #floresta4.0
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Produtor rural em Sistema Agroflorestal Cacau Cabruca, Engenheiro Agrônomo.
1 mFavor informar ao governo do estado da Bahia sobre esse assunto. O Manejo Agroflorestal do Sistema Cabruca com suas exigências burocráticas que impedem o uso comercial de nativas, após o Manejo Agroflorestal desestimula o plantio de espécies florestais nativas.