Os números da indústria de moda gaúcha são grandiosos. De acordo com a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz RS), o setor de vestuário e acessórios movimentou R$ 2.981 bilhões em 2023. Já a indústria calçadista gaúcha detém ⅓ dos empregos diretos do setor no Brasil, com mais de 85 mil postos gerados na atividade, além de ser o maior exportador de calçados do Brasil em receita gerada. Números dessas magnitudes geram complexidade, pois é difícil dimensionar o impacto que um evento climático extremo aos moldes dos que aconteceu no estado em maio pode causar em uma cadeia extensa e fragmentada pela diversidade de atividades que envolve diferentes setores. A reportagem especial que produzi para o caderno Empresas & Negócios, do Jornal do Comércio, desta semana aborda as diversas frentes deste ecossistema. #moda #industriadamoda #calçados #industriacalçadista #industriadovestuario #enchenters
Publicação de Carmen Carlet
Publicações mais relevantes
-
A Bahia é o 5º maior estado produtor de calçados do Brasil em número de pares. Segundo dados do IBGE e da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), produz uma média de 49 milhões de pares por ano – número que corresponde a 5,3% da produção nacional de 2023 e vem aumentando ano após ano. Leia a íntegra clicando no link. #economia #negócios #finanças
Entre para ver ou adicionar um comentário
-
A Cotton On, uma marca de moda australiana, está com a faca e o queijo na mão para expandir sua presença no Brasil. Depois de uma década se estabelecendo no mercado, a empresa anunciou planos ambiciosos: abrir 100 novas lojas nos próximos anos. Se esse ritmo for mantido, a gente pode esperar algo em torno de 5 a 10 inaugurações por ano, o que não é pouca coisa. Lembro de quando abri meu primeiro negócio. A emoção de ver a loja cheia e as vendas fluindo é indescritível, mas também dá aquele frio na barriga ao pensar nos desafios que vêm pela frente. A Cotton On, que começou vendendo jaquetas jeans em um porta-malas na Austrália, passou por suas batalhas e aprendeu com as quedas de outros. É como dizem: "Quem não arrisca não petisca", mas no caso deles, parece que arriscaram exatamente na medida certa. Com investimentos em torno de 300 milhões de reais, a marca vai se aventurar para longe do eixo Sudeste, tentando a sorte em estados onde a concorrência pode ser menos feroz. Uma jogada inteligente, sem dúvida, mas servida com um lado de desafios logísticos. Afinal, a logística no Brasil é como tentar montar um quebra-cabeça de mil peças... na escuridão. E o que podemos aprender com essa história? O Brasil é um mercado desafiador mas oferece muitas oportunidades. Se a Cotton On conseguir estabelecer sua proposta de valor focada na experiência do cliente e na sustentabilidade, quem sabe não viramos testemunhas de um "mar de moda" se formando por aqui? E você, já pensou em como a adaptabilidade pode ser a chave para o sucesso no seu negócio? Compartilhe suas experiências e vamos trocar figurinhas sobre esse tema! #CottonOn #Expansão #GestãoEmpresarial #Varejo #Sustentabilidade
Entre para ver ou adicionar um comentário
-
Produzir no Brasil ou Produzir na China? O ano? 2021. Cultivar amizades é uma prática que prezo, e dentre essas conexões, destaco um amigo de longa data, o consultor empresarial Ivan Ferreira Filho. Seu trabalho brilhante para a Camisaria Fascynios foi notável. Em outubro de 2021, recebi uma ligação do Sr. Ivan, informando que um renomado Empresário de Moda entraria em contato comigo. O encontro aconteceu, e fui apresentado ao grupo de moda desse empresário. O desafio proposto era nada menos que a produção urgente de mais de 30.000 camisas de altíssima qualidade. Após acertarmos os detalhes, colocamos mãos à obra e atendemos a essa demanda com agilidade. Nossa fábrica executou o trabalho de forma exemplar, resultando na satisfação do cliente. Desde então, já produzimos e entregamos mais de 200.000 camisas, e continuamos a atender as necessidades do grupo. Esse acontecimento me fez refletir sobre as oportunidades perdidas e reconquistadas no nosso setor têxtil e de moda, especialmente ao considerar a opção de levar a manufatura para a China ou Ásia. - Quais são os verdadeiros ganhos ao se produzir por lá? - Quais são as perdas? - Quais aspectos devem ser analisados? - Ao importar, surgem questões como descobrir o que está dentro do contêiner apenas no desembaraço da mercadoria. - As implicações para representantes comerciais, muitas vezes perdendo comissões devido a mercadorias comprometidas, são consideráveis. - E a logística, fretes, burocracia e quantidade mínima são fatores que não podem ser ignorados. Como otimista incorrigível e defensor incondicional da Indústria Nacional, optamos por produzir e empregar aqui no Brasil, mesmo com todos os desafios. Deixo a pergunta: Sua empresa está enfrentando dificuldades na produção de camisas de alta qualidade? Uma reflexão sobre esse aspecto pode ser pertinente. #industria #camisariamasculina #moda #estilo #camisariafascynios
Entre para ver ou adicionar um comentário
-
🛫 Chegou o momento de conectar o comércio exterior com o mercado da moda brasileira. A rodada de Moda do Exporta Mais Brasil vem aí para aproximar nossos empreendedores do segmento com as possibilidades de exportação e você pode acompanhar tudo o que vai acontecer aqui em nossas redes. O evento começa dia 22 de abril, fique ligado aqui! #ExportaMaisBrasil #Moda #Exportação #NegóciosInternacionais #ApexBrasil
Entre para ver ou adicionar um comentário
-
👉 A HOPE tem um modelo de negócio baseado na moda essencial e atemporal. Uma indústria 100% brasileira que abarca todas as fases da cadeia produtiva, incluindo a concepção e design da peça, o corte e a costura até chegar às mãos dos consumidores. Tudo acompanhado de perto para manter o padrão de qualidade que faz a força e o reconhecimento da marca. 👉 O comprometimento socioambiental faz a HOPE pensar soluções para o relacionamento dos seus produtos com o meio ambiente, a partir de maneiras mais sustentáveis de comercialização, uso de novas tecnologias e criação de produtos cada vez melhores para quem usa e para o planeta. Isso tudo atestado pela Certificação de Aprovação Ouro da ABVTEX de boas práticas na cadeia de fornecimento e na promoção de trabalho digno para todos. 👉 Leia mais em nosso Blog. E conheça os modelos de negócios das franquias HOPE. https://lnkd.in/dyw9z7Df
Entre para ver ou adicionar um comentário
-
Foi por iniciativa do Sindicato da Indústria de Vestuário do Estado da Bahia (Sindvest) que o Condomínio Bahia Têxtil (CBT) começou a operar há mais de 20 anos (desde 2002) em Salvador, no bairro do Uruguai, através do resultado da parceria entre o Governo do Estado, Prefeitura de Salvador e empresários industriais. Leia a íntegra clicando no link. #economia #negócios #finanças
Condomínio Bahia Têxtil investe R$4,5 milhões e inaugura centro de lojas - BA de Valor
https://badevalor.com.br
Entre para ver ou adicionar um comentário
-
“A fábrica ardeu, o patrão morreu e agora quem manda sou eu”, anunciava a plenos pulmões o membro de um dos clãs locais do povo romani, acrescentando, logo de seguida “remexam, remexam, tudo a dois euros”. Eu teria modificado a parte final do pregão para “e agora o mano que manda sou eu”, mas o comerciante é que conhece o seu mercado, e realmente, comprovando a tese de Venkatesh, os “manos” que vi na “cena” estavam todos com as mães. Tinham-me dito, já há meses, que, de Norte a Sul, as feiras tradicionais de rua continuavam pujantes. Fiquei muito curioso, dado que, hoje, a concorrência é feroz, vinda das plataformas tipologia Amazon, mas também das plataformas de venda de artigos em segunda mão, que provocaram recentemente uma profunda análise do “Financial Times”, dado o volume de vendas que atingem. Dei as minhas voltas, e posso testemunhar que realmente estas feiras estão pujantes. Há alguns dados muito engraçados a partilhar. O que mais me surpreendeu é que há procura, as feiras estavam a abarrotar, não só do tradicional português, mas também de estrangeiros, de todas as nacionalidades, expatriados e turistas. Significa isto que o elemento preço continua a ser fundamental. Um segundo dado é que a feira continua a servir o mercado no que ele mais procura. Dominam as camisolas de clubes para os “manos” e “manas”, uma tendência recente fortíssima na moda juvenil, as várias peças de roupa hoje preferidas pelas mulheres, e as marcas clássicas, Lacoste e Ralph Lauren, mostrando o conservadorismo do consumidor português. Aqui há um enigma engraçado, já que, tendo estado recentemente em Marrakesh, com uma poderosa indústria têxtil, vi nas ruas que os vendedores apresentavam contrafacções de marcas muito mais queridas do mercado global, quase desconhecidas em Portugal, especialmente as italianas de topo. De onde vem o produto exibido na feira foi sempre a minha grande curiosidade. Há décadas que há teorias mitológicas, como a de que são excedentes ou desvios das fábricas onde assenta a indústria têxtil nacional, que efectivamente, faz para todo o mundo. Outra teoria aponta também que estes desvios de produção são feitos porque o retalhista feirante não cobra factura, permitindo a toda a cadeia de produção e distribuição a fuga fiscal. O que interessa é que hoje, como há décadas, o produto lá está nas tendas, aos quilos. Se a dimensão da contrafacção e da fuga fiscal não é correcta, não deixa de ter piada ver um retalhista no seu combate duro contra as cadeias e plataformas locais, mantendo alegria e sendo exímio no contacto pessoal com o cliente. O único facto que me deixou um pouco triste foi o de os comerciantes pregarem muito menos do que há décadas. As comerciantes continuam a tratar as clientes por “meu amor” é certo, mas de pregões, tirando o que partilhei aqui, pouco mais ouvi, a não ser o clássico “tem de ir tudo, freguesa, tem de ir tudo”. Enfim, a tradição vai enfraquecendo.
Entre para ver ou adicionar um comentário
-
Como a indústria da moda tem se movimentado na agenda de desenvolvimento sustentável? Moda é tema de imensa relevância econômica: de acordo com a UNCTAD, moda e design geraram mais de US$ 2,5 trilhões em venda anuais em todo o mundo em 2022. Mas a autorregulação dessa indústria está chegando ao fim. Em diversos países, novas regras terão efeitos significativos para os consumidores e para os agentes econômicos. A tendência é de reformulação dos modelos de negócio para se alinharem às mudanças pautadas pela agenda de sustentabilidade. O SustenTalks quer explorar esse tema. 🔜🎥👗👞
Entre para ver ou adicionar um comentário
-
Programa ABVTEX segue impulsionando a transformação na cadeia produtiva da moda Compartilhamos os resultados conquistados em setembro de 2024 por meio do Programa, que reforçam nosso compromisso com práticas responsáveis e a valorização de cada trabalhador envolvido. Esses números representam mais do que conquistas; são o reflexo do esforço coletivo de empresas varejistas e fornecedoras, além de trabalhadores dedicados a construir uma cadeia de fornecimento transparente, ética e responsável. O caminho para a sustentabilidade e boas práticas está sendo trilhado com cada passo e você é parte essencial desse progresso. Seguimos juntos, criando um futuro mais justo para a moda no Brasil! #ABVTEX #ProgramaABVTEX #TrabalhoDigno #DireitosHumanos #SeloABVTEX #ModaComVerso #VerifiqueoVerso #ModaConsciente #ConsumoConsciente #ModaCircular #VarejoDeModa #Moda #ModaSustentável #ModaResponsável #SustentabilidadeDaModa
Entre para ver ou adicionar um comentário
-
https://lnkd.in/dz_KJ-6a O Brasil ainda não possui uma marca de moda global devido a diversos fatores, de acordo com Rony Meisler, CEO da Reserva e da AR&Co. Ele aponta a falta de financiamento e apoio governamental como principais obstáculos para o crescimento das marcas brasileiras no exterior. Além disso, Meisler destaca a falta de uma cultura de moda consolidada no país, o que dificulta o reconhecimento internacional das marcas brasileiras. Ele ressalta a importância de investir em educação e formação de profissionais qualificados na área da moda. Segundo Meisler, para conquistar espaço no mercado global, é necessário ter um propósito claro, diferenciação e qualidade nos produtos, além de uma estratégia de expansão bem planejada. Ele acredita que o Brasil tem potencial para criar uma marca global de moda, mas é necessário superar os desafios existentes.
Por que o Brasil não tem (ainda) uma marca de moda global, segundo Rony Meisler - NeoFeed
https://neofeed.com.br
Entre para ver ou adicionar um comentário