Após análise de estudos, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC, da sigla em inglês), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), decidiu incluir o aspartame no grupo 2B de substâncias “possivelmente cancerígenas”.
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O órgão tem como responsabilidade analisar o potencial de algo causar um tumor. A classificação varia entre o grupo 1, quando o item é comprovadamente cancerígeno, caso do álcool e do cigarro, e o grupo 3, quando não foi possível identificar uma relação.
O aspartame é cancerígeno?
Já no grupo em que o aspartame foi incluído, a agência reconhece a existência de evidências que indicam a associação, porém elas são limitadas, tanto em relação aos estudos em humanos, como com animais.
Por esse motivo, o Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da OMS e da Organização para Agricultura e Alimentação (JECFA, da sigla em inglês), que é quem estabelece o perigo real de exposição no cotidiano, definiu que o limite de ingestão diária do aspartame atual não oferece riscos.
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Qual é o consumo recomendado do aspartame?
Logo, segundo a OMS, é seguro consumir até 40 mg de aspartame por kg de peso corporal por dia. Para uma pessoa de 70 kg, por exemplo, o consumo seguro seria de até 2.800 mg diários, com base nas evidências atuais.
Para comparação, uma lata de refrigerante zero de 350ml tem, em média, 42 mg. Há uma série de produtos com aspartame hoje, mas isso significa que o limite é alto e dificilmente alguém atinge um patamar considerado não seguro de ingestão do adoçante.
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