Os melhores botecos do Rio de Janeiro 2024
Uma lista com casas que valem a pena conhecer na cidade
RESUMO
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GERADO EM: 16/08/2024 - 00:01
"Os Melhores Botecos do Rio em 2024: Suru Bar é o Vencedor"
Lista dos melhores botecos do Rio em 2024: Suru Bar é o vencedor. Outros destaques são Bar da Frente, Botica, Al Farabi, Bafo da Prainha, Baixela, Bar Madrid, Bar Maravilha, Bar do Momo, Bar do Bode Cheiroso, Cachambeer, Calma, Chanchada, Costelas, Da Gema, Jobi/Jobá, Galeto Sat's, Os Imortais, Labuta Bar, Xepa e Velho Adonis. Cada local oferece seus pratos, bebidas e ambiente característicos, conquistando clientes com sua gastronomia e atmosfera únicas.
Suru Bar o é eleito o melhor boteco da cidade pelo Prêmio Rio Show de Gastronomia 2024. Confira outros bons endereços na categoria:
2º lugar: BAR DA FRENTE
Porto seguro para os boêmios de plantão, a animada birosca na Praça da Bandeira acaba de completar 15 anos com uma cozinha inventiva recheada de tira-gostos. Como o célebre porquinho de quimono, um harumaki de costela suína com requeijão de ervas (R$ 51,90, com seis, ou R$ 32,80, com três), ou o novíssimo frutos do bar, bolinho com massa de pancetta, recheado de camarão (R$ 23,90, a dupla). São criações da dona, Mariana Rezende, que fundou o bar com a mãe, Valéria, falecida em 2018, e segue honrando seu legado com criatividade. Outra pedida, mais tradicional, é a moela ao vinho, servida com pãozinho e farofa (R$ 35,90). Os pratos fartos, que servem fácil duas pessoas, também fazem sucesso. Durante a semana há dicas como o camusquin, penne com molho de camarões ao leite de coco e provolone gratinado (R$ 128,90). Uma vez ao mês, no final de semana, o bobó de camarão entra em cena escoltado por arroz e farofa de dendê (R$ 142,80). Para saborear entre goles de cerveja — as opções vão da Original (R$ 15,90, 600ml) à Ramal 33, pensada e desenvolvida por vários donos dos botequins cariocas (R$ 18,90, 500ml). A casa também conta agora com vinhos branco, tinto ou rosé a preços em conta (R$ 29, a taça; R$ 98, a garrafa). Praça da Bandeira: Rua Barão de Iguatemi 388 (2502-0176). Qua a sáb, das 12h às 22h. Dom, das 12h às 17h.
3º lugar: BOTICA
O ambiente é descontraído e a turma se aboleta nas mesas de madeira na calçada, que vive cheia desde a abertura, em 2022. No salão da casa antiguinha de fachada descascada e porta em arco em Botafogo, decorada por artes e livros nas paredes, a trilha sonora vem de vinis e rodas de choro às quintas. Mas a grande atração é o charmoso balcão de acepipes frios, de onde saem porções, vendidas a cada 100 gramas, de polvo com grão-de-bico e peperonata (R$ 33), língua com molho tártaro e picles (R$ 28), batata calabresa (R$ 12) e ovo colorido com beterraba, servido com aioli e aliche (R$ 9) — clássico dos botequins de antigamente revisitados pelo chef Cezar Cavaliere, com passagens por casas como Laguiole e do Grupo Troisgros. Atente-se às dicas do quadro-negro: da cozinha, alguns hits já conquistaram lugar cativo, entre elas o croquete de três carnes (acém e língua bovinos e copa lombo suíno, R$ 37,50, cinco unidades), o pão de alho (R$ 19) e o coração, com aioli e farofa (R$ 39). E para molhar a palavra, chope bem tirado (R$ 8,90) e coquetéis descomplicados com bons preços, como a caipirinha clássica, de cachaça e limão, ou a versão com tangerina e gengibre, a tangengibre (R$ 19, cada). Botafogo: Rua Fernandes Guimarães 30 (97925-0364). Ter e qua, das 18h às 2h. Qui e sex, das 18h às 3h. Sáb, das 13h às 3h. Dom, das 13h às 23h.
AL FARABI
A tão aguardada revitalização do Centro do Rio ganhou um reforço de peso no ano passado, com a reabertura do icônico Al Farabi, antigo bar e sebo, reduto de intelectuais e artistas cariocas, na borbulhante Rua do Mercado. Por trás da empreitada, estão três mulheres: as sócias Evelyn Chaves, Cândida Carneiro e Monica D’Angelo, que organizam rodas de samba semanais e eventos culturais, sob a curadoria do historiador Luiz Antônio Simas. No cardápio, entradinhas como a barra de torresmo (R$ 22) e novidades como croquete de carne louca com jiló e bolinho de aipim recheado de carne de sol (R$ 12, cada um). Na vitrine do bar há algumas opções frias prontas para consumo, como o jiló assado com tomate confitado (R$ 16), com torradas. Para almoçar, a dica é o picadinho carioca (R$ 49), com carne picada na ponta da faca, molho rôti, farofa de alho, arroz, ovo pochê e banana assada. Sexta, sábado e dias de eventos especiais entram em cartaz o bobó de camarão (R$ 52), servido com farofinha de dendê e arroz, e a feijoada (R$ 58). Para molhar o bico, além das cervejas de garrafa, batida de coco cremosa, conhecida como coquinho do Alfa (R$ 15), e a caipi expresso (R$ 22), mistura irresistível de cachaça, limão, xarope de açúcar e uma dose de café expresso. Centro: Rua do Mercado 34 (3553-1518). Qua a dom, das 12h às 19h. Em dias de evento, das 12h às 21h.
BAFO DA PRAINHA
Mais um dos muitos empreendimentos do agitador carioca Raphael Vidal, o Bafo é famoso por seu churrasco no tambor, no estilo suburbano, em pleno Largo da Prainha. Além do cardápio despretensioso, o lugar é conhecido ainda pela mamata, batida de maracujá com gengibre (R$ 12) — que “deu no New York Times” —, e pelas rodas de samba e shows na sacada do seu sobrado, apelidados de serenatas às avessas. Não deixe de provar também a macarronese (R$ 24,90) e o cupim de colher (R$ 79). Há novidades que vieram para ficar, como o levante (R$ 22,90), caldinho de feijão com espetinho na brasa de ovo de codorna e coração de galinha. Os executivos (R$ 34,90) são servidos na hora do almoço de quarta a sexta-feira, com cinco opções de acompanhamentos, com destaque para a lasanhese (cupim defumado no tambor, desfiado e banhado no molho da casa, macarrão parafuso, creme de queijo, farofa de torresmo, alho-poró assado e tomate-cereja). Saúde: Largo da Prainha 15. Seg e ter, das 17h às 23h. Qua a sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 21h.
BAIXELA
Vencedor da categoria no ano passado, pouco tempo depois de sua abertura, o pé-sujo no coração de Copacabana mantém sua essência com clássicos da comida de botequim muito bem feitos e algumas novidades no cardápio. Caso do bolinho de arroz com queijo (R$ 29, a porção com quatro) e do coração de galinha (R$ 45). O funcionamento também foi ampliado: o bar agora abre às segundas. O irreverente pau carnudo (R$ 23), um bem dotado bolinho de carne no espeto, servido com maionese da casa, continua sendo hit absoluto, ao lado de sanduíche de cupim (R$ 39, com fritas), conservas como a de cebola ao vinho, tremoços (R$ 14, 100g) e moela (R$ 35, a porção). Mas o forte ainda é o almoço, com PFs a preços camaradas, entre R$ 27 e R$ 42. Parmegiana de frango, carne assada e frango com quiabo costumam aparecer no executivo, que muda toda semana. Para beber, caipirinha (R$ 19), Campari tônica (R$ 24), batidinhas de maracujá, gengibre, paçoca, coco e doce de leite (R$ 15, cada) e o delicioso caju amigo, com compota e suco de caju, cachaça e limão (R$ 35). Copacabana: Av. Rainha Elizabeth 85-D, Copacabana (97917-0998). Seg a qui, das 12h às 21h. Sex e sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 20h.
BAR MADRID
Meio carioca, meio espanhol, o reduto numa rua tranquila na Tijuca une o melhor dos dois países na decoração, no cardápio e nas origens de Felipe Quintans, à frente da empreitada. Além dos já famosos huevos rotos (R$ 57) e língua com farofa biju (R$ 40), há novidades como o legumitos (R$ 39), legumes empanados em tempurá (R$ 39), para banhar em molho de shoyu com gengibre, e a sardinilla galega, filetes de sardinha em conserva com azeitonas (R$ 32). As duas tapas vão muito bem com o tinto de verano (R$ 10), clássico espanhol, ou com a sangria blanca (R$ 26). Do lado de cá do Atlântico, a pedida é a batida de maracugibre, que sai a R$ 8. Uma vez por mês acontecem as concorridas aulas abertas de cultura popular com o professor e escritor Luiz Antônio Simas. Tijuca: Rua Almirante Gavião 11 (3594-8526). Qua a dom, das 11h às 18h.
BAR MARAVILHA
Novidade em uma borbulhante esquina de Botafogo, o negócio que tem entre os sócios a dupla à frente do Xepa Bar, no mesmo bairro, se inspira nos típicos botecos cariocas, com mesinhas na calçada e decoração vintage, que inclui azulejos brancos e azuis nos pilares e chão de caquinho. Para beliscar, algumas dicas são o croquete de mortadela com pistache e maionese de pimenta-de-cheiro (R$ 17); o boi lambeu, língua cozida e finalizada na frigideira com glace (R$ 27); e o bolinho de arroz biro biro com cubinhos de barriga empanados no cabelinho de anjo (R$ 26). Para uma refeição, aposte no arroz meloso de moela, com fava e ovo mollet (R$ 39). Na ala etílica, além do chope bem tirado, drinques como o bacanal do tim, em homenagem a Tim Maia, com jambuzada de banana, purê de manga e maracujá, limão, bitter e espuma cítrica (R$ 32), ou a gostosa batida de tapioca (R$ 15). Botafogo: Rua Mena Barreto 90. Ter a sex, das 17h à 1h. Sáb, das 12h à 1h. Dom, das 12h às 23h.
BAR DO MOMO
Com 52 anos de existência, o nome do concorrido botequim na Tijuca vem do tempo em que o dono era um autêntico rei Momo (Abrahão Reis). Desde a década de 1980, no entanto, quem manda por ali é a família de Antonio Lopes dos Santos, o Tonhão, e seu filho Antonio Carlos Laffargue, o Toninho, que deu fama ao lugar. Da pequena cozinha saem tira-gostos já conhecidos na cidade toda, como o bolinho de arroz recheado de linguiça e queijo (R$ 9) e o bolovo de bacalhau (R$ 16). Igualmente famosos são o farol de milha, uma carne assada com molho de carne e queijo derretido (R$ 42), e a disputada feijoada (R$ 65, para dois), servida de sexta a domingo. Para acompanhar, cervejas de garrafa estupidamente geladas e as batidas, de coco, gengibre, maracujá e limão (R$ 10 a dose). Este ano, o espaço cresceu, com mais uma loja na calçada. E vale lembrar que a casa abre na segunda-feira por conta do concorrido Samba do Trabalhador, que acontece ali perto, no Clube Renascença. Tijuca: Rua Espírito Santo Cardoso 50 (2148-2874). Qua a sáb e seg, das 12h às 23h. Dom, das 12h às 18h.
BAR DO OMAR
Um dos pioneiros no agora badalado Morro do Pinto, o bar com 25 anos de história cresceu e conta agora com 400m² em três ambientes: um com mesinhas para quem gosta de beber, petiscar e jogar conversa fora; a concorrida varanda, com vista para a região portuária; e novo espaço do samba, com rodas concorridas de quinta a domingo. O cardápio tem clássicos de botequim como o torresmo (R$ 15), marinado em cerveja e temperos por 24 horas e depois frito lentamente; e novidades como o vinagrete de polvo e camarão (R$ 30), com pãozinho para chuchar e não perder nada. Entre os pratos, o bife de ancho à milanesa (R$ 25) vem fatiado e bem crocante, coberto por creme de queijo, alho e cebola pérola em conserva. Para beber, cerveja gelada de garrafa e drinques como o moscow mule (R$ 25), além da omaravilha, batida de maracujá (R$ 5, a dose pequena; R$ 10, a grande). Santo Cristo: Rua Sara 114 (95905-0680). Qui e sex, das 17h à meia-noite. Sáb, das 15h à meia-noite. Dom, das 15h às 23h.
BAR DO BODE CHEIROSO
Aberto em 1945, o clássico tijucano está nas mãos da terceira geração da família. O nome vem de uma confraria homônima criada ali ainda na década de 1970 — daquele tempo ainda resistem bases de chumbo das mesas no salão. É famoso pelo indecente torresmo em barra (R$ 20) e por petiscos como o jiló recheado com calabresa e cebola (R$ 9). O pernil aparece em versões para compartilhar, como o gurjão com vinagrete de dedo-de-moça (R$ 34,50), ou como prato individual, com maionese, a R$ 36. Também têm seu fã-clube as empadas de camarão, frango com Catupiry, palmito ou costela (R$ 8,50, cada). Na ala líquida, cerveja Brahma em garrafa de 600ml (R$ 13), caipirinha (R$ 22, com cachaça especial) e batida de coco (R$ 10). O bar agora também tem chope Brahma, a R$ 8,50. Maracanã: Rua General Canabarro 218 (9257-4883). Ter a sáb, das 11h30 às 22h30. Dom, das 11h às 18h.
CACHAMBEER
Marcelo Novaes, que comanda esse reduto boêmio no Cachambi há mais de duas décadas, acaba de realizar um sonho antigo: abre este mês sua primeira filial, no Taste Lab, no NorteShopping. Levará para lá, claro, seu carro-chefe: a costela no bafo (R$ 106, a completa, com arroz, farofa, batata frita e molho à campanha, individual), servida há 19 anos e preparada após 12 horas marinando e seis horas no bafo (são mais de 500 quilos por semana). Para beliscar, a pedida é o pastel de camarão (de verdade, “sem creminho”), por R$ 9,90. A matriz, com filas no fim de semana, agora também abre para almoço às quartas, quintas e sextas, com executivos como nhoque de costela (a partir de R$ 28). Tudo regado a muito chope gelado (R$ 9, a caneca de 300ml). Fique de olho: de terça a sexta, há promoção de tulipas mais baratas e dose dupla de caipirinha. Cachambi: Rua Cachambi 475 (3042-1640). Ter, das 17h à meia-noite. Qua a sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 18h.
CALMA
O bar, que nasceu por acaso pós-pandemia, em 2021 (a ideia inicial era ser uma loja de roupas e café), é hoje ponto de encontro da galera antenada, no burburinho da Rua Arnaldo Quintela, em Botafogo. Enquanto se prepara para inaugurar um novo salão, em setembro, com menu totalmente renovado, a cozinha funciona por meio de ocupações de chefs convidados. Os drinques, carro-chefe da casa, atendem por nomes divertidos, como o calmers (R$ 30), de mate com gim, maracujá e gengibre; e o pokémon raro (R$ 28), com cachaça Cãna, canela, pimenta e maracujá. A carta de inverno, elaborada pela bartender Myllena Souza, acaba de ser lançada e tem como destaque uma releitura de martíni, que leva pisco, gim infusionado com melão e wasabi. Ah, o bar também se prepara para lançar sua segunda casa, a Trauma, ainda sem data de inauguração, focada em música, no Centro. Botafogo: Rua Arnaldo Quintela 21. Ter a qui e dom, das 18h às 2h. Sex e sáb, das 18h às 3h.
CHANCHADA
Em julho, o bar — união de sócios dos badalados bares Nosso, consagrado nesta edição do Prêmio Rio Show de Gastronomia, e o vizinho Quartinho — comemorou dois anos com uma aguardada expansão: ganhou um anexo de 20m², dois banheiros, e, o destaque, um novo balcão, com estufas frias e quentes. O ponto tem um público fiel, que lota a calçada atrás da caprichada cozinha de botequim com releituras do chef Bruno Katz, do chope gelado e da coquetelaria descomplicada. Na decoração, capas de LP antigos dividem espaço com uma miniestátua de São Jorge e a clássica televisão de tubo. No cardápio, delícias como o croquete de bochecha (R$ 11), o pastel de milho com queijo (R$ 12), a deliciosa carne assada da muda (R$ 56) com coalhada — uma homenagem ao sambista Gabriel da Muda, habitué do lugar —, e o coração de pato (R$ 38). Novidade, os PFs, servidos de terça a sexta-feira, têm opções como a parmegiana de berinjela (R$ 38) e o frango assado de ladinho (R$ 42). Todas acompanhadas de um refresco e guarnições: arroz, feijão-vermelho, farofa de alho, ovo estalado caipira e batata ou salada. Completam o programa chope Brahma, batidas inventivas, como a de maracujá com rapadura (R$ 14) e a de caju com wasabi (R$ 16), e coquetéis como o brazzino (R$ 28), mistura de uísque, tabasco, Angostura, limão-siciliano e açúcar. Botafogo: Rua General Polidoro 164 (22280-005). Ter a sáb, das 12h à 1h.Dom, das 11h às 23h.
COSTELAS
Tudo começou na garagem do chef Rodrigo Mendes, formado em gastronomia pelo Instituto Alain Ducasse, no Estácio, em 2016. Ali, ele preparava as costelas, de boi e de porco, que deixava marinando por 24 horas. Não demorou para que as as receitas caíssem no gosto de vizinhos, que transformaram a pacata rua em animado ponto de encontro nos fins de semana. Após cinco anos de sucesso, o lugar ficou pequeno e mudou para o corredor boêmio da Rua Barão de Iguatemi, na Praça da Bandeira, com um cardápio que tem, claro, as costelas em várias versões, assadas na churrasqueira: a bovina para duas pessoas, coberta com molho bordelaise e acompanhada de arroz à piamontese e batatas chips (R$ 164,90), ou, no almoço executivo, a costelinha suína à mineira, acompanhada de tutu, couve e ovo cozido (R$ 35), são algumas delas. Há também novidades como a versão de choripán da casa, com pão francês recheado com linguiça picada, mozzarella e requeijão, assado na churrasqueira (R$ 28,90), ou o jiló recheado com linguiça mineira, coberto com farelo de torresmo (R$ 27, três unidades). Para beber, chope Brahma (R$ 8,90, a caldeireta), ou caipirinha de manga, maracujá e pimenta-rosa (R$ 23) são as opções mais vendidas. O bar agora funciona às terças até as 22h, com pastel ou caipirinha clássica em dobro a partir das 17h. Praça da Bandeira: Rua Barão de Iguatemi 408 (95101-8383). Seg, qua e dom, das 11h30 às 17h. Ter, das 11h30 às 22h. Qui a sáb, das 11h30 às 23h.
DA GEMA
Em novo endereço desde o ano passado, o bar que fez fama na Tijuca saltou de 60 para 200 lugares, no salão e nas mesinhas da calçada, que parece um quintal. O cardápio de Luiza Souza e Leandro Amaral, que mistura clássicos cariocas e mineiros, ganhou novas receitas, como o arrasta-pé (R$ 75), carne de sol acebolada, escoltada por discos de massa de aipim na manteiga e farofa de banana, e o coração amargurado (R$ 62), porção de coração de galinha refogado no azeite, com chips de jiló. Mas seguem em cartaz delícias como a polentinha com rabada (R$ 72), em cubos crocantes fritos com a carne que desmancha na boca, e o atoleiro carioca (R$ 59), com peito de boi, linguiça e aipim, cobertos por pesto de agrião. A casa também aposta em pratos executivos no almoço e no chope (R$ 8,50), que às terças-feiras sai por R$ 6,50. Outra ótima pedida é a caipirinha de caju com limão (R$ 28). Maracanã: Rua Dona Zulmira 134 (98148-4081). Ter a qui, das 17h à 0h20. Sex, das 11h à 0h20. Sáb, das 12h à 0h20. Dom, das 12h às 19h.
JOBI/JOBÁ
Há pouco mais de um ano, o Jobi, patrimônio da boemia carioca, ganhou um irmão mais novo, o Jobá. Nana, Elina e Carla Rocha, as netas do fundador Adelino Rocha, imprimem novidades ao que o público cativo mais ama: chope gelado e bem tirado, boas caipirinhas e comidas típicas de botequim, com um pé na Terrinha. Assim como no ponto original, o projeto do Jobá é de Chicô Gouvêa, e as raízes portuguesas também estão no cardápio, mais enxuto: tem PF de respeito, com seis opções de proteína acompanhadas de arroz, feijão, fritas e salada (entre R$ 33 e R$ 68). Na seção panelinhas, torresmo de rolo (R$ 42) e costelinha de porco à passarinho (R$ 62), entre outras delícias. Nos principais, vale provar o arroz de pato (R$ 125, para dois). Do cardápio do irmão mais velho, “do Jobi para o Jobá”, hits como a porção de bolinha de queijo (R$ 32,15 unidades), o polvo à vinagrete (R$ 99) e a feijoada completa (R$ 145, para duas pessoas). Para beber, chopes variados e uma carta de vinhos bem portuguesa, além de batidas de coco, de maracujá e de paçoca — criadas para a festa junina, fizeram tanto sucesso que foram incorporadas ao cardápio (R$ 22, 200 ml). Leblon: Av. Ataulfo de Paiva 1.166 (Jobi, 2274-0547) e 1.174 (Jobá). Diariamente, das 11h às 3h (o Jobá não abre às segundas).
GALETO SAT’S
O “compromisso com quem bebe” vem desde a época em que Sérgio e Elaine Rabello frequentavam a casa, inaugurada em 1962, em Copacabana. Em 2010, compraram o espaço e, com o apoio dos filhos, fizeram o milagre da multiplicação dos braseiros: a primeira filial abriu em Botafogo, ainda antes da pandemia, com varanda animada e segundo andar, para festas e eventos fechados. A segunda, na Barra, inaugurou no ano passado. No cardápio, onde 90% dos quitutes vêm da brasa, são famosos, além do galeto (R$ 88, a porção completa), o coração de galinha (R$ 52) e o pão de alho (com muito alho, por R$ 15). Na filial da Barra aparecem novidades como o quiabo na chapa (R$ 32) e o torresmo (R$ 36). Para beber, chope (R$ 9,60, a caldeireta) e a famosa carta de cachaças do dono, Serjão, para os boêmios mais íntimos. Copacabana: Rua Barata Ribeiro 7. Dom a qua, das 12h às 4h. Qui a sáb, das 12h às 5h. Botafogo: Rua Real Grandeza 212 (2266-6266). Diariamente, das 11h30 às 5h. Mais um endereço.
OS IMORTAIS
Aberto há mais de uma década pelos primos Fernando e Rômulo Torres Pereira, o bar movimenta a região da Praça do Lido, em Copacabana, com petiscos, sanduíches e pratos de almoço nos fins de semana, além de bebidas como a batida de paçoca (R$ 16,50, 200ml; R$ 80, garrafa de 750ml), sucesso da casa. Para a petiscaria, há novidades como o sermex, carne-seca desfiada com cheddar e tortilhas ( R$ 42), e a mafalda, batatas ao estilo argentino, coradas com mel e castanha-de-caju (R$ 38,90). Também tem espaço a pipoca de quiabo, que traz uma porção do vegetal empanado (R$ 22), inspirado no célebre Bar Moela, de São Paulo. Na ala dos sanduíches, as novidades são o jorge aragão, que chega aberto com carne assada desfiada no molho de cerveja preta, cogumelo e tomate-cereja (R$ 35,50), e o irmão do jorel, de pastrami ao molho de mostarda e mel, rúcula e picles no pão bisnaga (R$ 52,50). No almoço aos fins de semana, a feijoada (R$ 60, individual; R$ 115, para dois) e a rabada com agrião, polenta e arroz (R$ 50,90 ou R$ 98,50) têm presença obrigatória. Além da batida, chope pilsen (R$9,90, 300ml) e rótulos de cervejas artesanais engrossam a ala etílica. Copacabana: Rua Ronald de Carvalho 147 e 154 (3563-8959/98319-0222). Seg e ter, das 18h à meia-noite. Qua a sex, das 18h à 1h. Sáb, das 12h à 1h. Dom, das 12h à meia-noite.
LABUTA BAR
Aberto em fevereiro de 2020, um mês antes da pandemia, o singelo botequim surgiu do desejo de Lucio Vieira e Mateus Siqueira — sócios do Lilia, na mesma rua — de terem uma casa mais popular, mantendo a qualidade. O resultado é uma comida de balcão bem feita e saborosa pelas mãos da chef Lais dos Anjos, que caiu no gosto de artistas plásticos —alguns com ateliês próximos —, músicos, chefs e sambistas que frequentam o Armazém do Senado, no mesmo imóvel. O bar abre para o almoço, de segunda a sexta, com pratos fixos, além de um especial e uma opção vegetariana. Aos sábados — quando cadeiras de praia se espalham pela calçada da casa e de seu “irmão”, Braseiro Labuta, logo em frente —, o cardápio fica mais enxuto, com petiscos feitos especialmente para o dia. Para abrir os trabalhos, boas pedidas são as ostras (R$ 27, três), o torresmo (R$ 24, a porção) e o croquete (R$ 9). Entre os executivos (de R$ 48 a R$ 52), bife à parmegiana (às segundas), almôndegas com espaguete (às quintas) e feijoada (às sextas). Para beber, vale experimentar a labutônica (R$ 33). Centro: Av. Gomes Freire 256 (3148-2156). Seg a sáb, das 11h30 às 20h.
XEPA
Aberto em 2022, o bar em Botafogo ganhou o coração dos cariocas com suas cadeiras de praia na calçada e paredes pintadas à mão com temas inspirados em cartazes populares pelo artista João Cordel. No cardápio, destaque para o pastel de bobó de camarão (R$ 17), o bolinho caipira, de aipim recheado com queijo, milho e coberto com provolone (R$ 32, cinco unidades), e o croquete de moela, “iguaria” dos botecos servida com molho de cerveja preta (R$ 20, duas unidades). Pratos mais robustos, como o arroz de terra e mar, com camarão fresco e lascas de carne suína curada (R$ 45), e o baião de dois, são servidos aos fins de semana. A criativa carta de drinques traz dicas como o surubão de noronha, com gim, mel, limão, cravo, caju, guaraná e bitter (R$ 32), e o xepa mule, com gim, mate da casa com infusão de casca de abacaxi, xarope de maracujá e espuma de gengibre (R$ 32). A casa agora também oferece pratos executivos, de terça a sexta, como carne assada com macarronese, arroz e feijão (R$ 35,90). Depois, não deixe de experimentar o tradicional pudim de leite (R$ 13). Botafogo: Rua Arnaldo Quintela 87 (99869-4769). Ter a qui, das 12h à 1h. Sex e sáb, das 12h às 2h. Dom, das 12h à meia-noite.
VELHO ADONIS
Quando resolveu restaurar o tradicional Adonis, em Benfica, o novo proprietário, João Campos, adotou no nome o velho no lugar do novo. Faz sentido, já que manteve a antiga chopeira com 90 metros de serpentina, recuperada, para gelar o chope bem tirado (R$ 8,20, a caldeireta de 300 ml), parte da fama do lugar. Além de João, ex-chef do Antiquarius, a cozinha é comandada por Antônio Rodrigues, que trabalhou por mais de duas décadas no Satyricon. Às atrações antigas do cardápio, como as receitas de bacalhau, do (R$ 6,90 cada) ao à filgueira (R$ 209, para duas pessoas) — tidas como das melhores na cidade —, foram acrescentadas novidades como o arroz malandrinho, de bacalhau fresco, polvo e camarão com couve à mineira e arroz caldoso bem português (R$ 190, para dois; R$ 240, para quatro), e a gloriosa “cambuquinha” de polvo com bacon (R$ 65). Para acompanhar, além do chope, vinho português, claro. Benfica: Rua São Luiz Gonzaga 2.156 (96514-1361). Ter a qui, das 9h às 22h. Sex e sáb, das 9h às 23h. Dom, das 9h às 18h.