'Uber Fake': operação no Rio prende motoristas banidos que voltavam à plataforma com contas falsas
Ação policial aconteceu no Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você
GERADO EM: 30/08/2024 - 16:10
"Operação 'Uber Fake' prende motoristas banidos por contas falsas"
Operação "Uber Fake" prende 12 motoristas banidos por retornarem à plataforma com contas falsas. A ação no Galeão resultou na detenção de 3 homens. Esquema fraudulento permitia driblar proibição da Uber. Empresa ainda não se pronunciou.
Policiais civis da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio prenderam, nesta sexta-feira, três homens que faziam parte de um esquema de fraudes em que motoristas banidos retornavam à plataforma Uber por cadastros falsos. A ação aconteceu no Aeroporto do Galeão e teve a supervisão do Delegado Titular Filipi Poeys, com apoio da Associação de Motoristas de Aplicativo. A operação, batizada de "Uber Fake", está em sua quarta fase e teve, ao todo, 12 pessoas presas por falsidade ideológica.
- Proibição de carros de aplicativo: moradores da Zona Oeste do Rio denunciam interferência do tráfico e da milícia
- Projeto na Alerj propõe monitorar por vídeo e áudio professores e alunos de escolas e universidades estaduais do Rio
No esquema, homens que por terem infringido alguma regra da Uber — seja por descumprimento das diretrizes da plataforma ou até mesmo por reclamações de passageiros devido a casos de assédio, conseguiam burlar o recadastro para trabalhar vinculados ao aplicativo. Para conseguir voltar à plataforma, os motoristas pagavam pessoas que ofereciam o esquema numa página da internet.
'Operação Uber Fake' prende 12 homens que criaram contas falsas na plataforma
"Após a transferência da quantia, os responsáveis pelas páginas realizam novo cadastro destes motoristas, com suas próprias fotos, porém, inserindo outro nome, ou sobrenome, causando a divergência, impossibilitando, por exemplo, que uma eventual reclamação de clientes seja atribuída àquele profissional", disse a polícia civil.
O GLOBO entrou em contato com a Uber, que enviou a seguinte nota: "Não foi possível verificar o caso mencionado, pois, até o momento, não foi fornecida à empresa qualquer informação para checar se a ocorrência tem relação com o aplicativo da Uber".
Inscreva-se na Newsletter: Notícias do Rio