O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebeu o prêmio Faz Diferença, na categoria Economia, nesta quarta-feira (19), no Rio de Janeiro. O troféu foi entregue pela editora de Economia do GLOBO, Luciana Rodrigues, e pelo colunista, Lauro Jardim. Após receber o prêmio, Haddad agradeceu ao GLOBO e à Firjan pela iniciativa. Também enalteceu os secretários da Fazenda, o Congresso e o Judiciário, sem os quais, segundo ele, não teria conseguido executar um bom trabalho.
— Estou muito emocionado mais pelas pessoas que receberam o prêmio nessa data (em outras categorias), um prêmio que enaltece figuras tão importantes. Dedico esse prêmio à equipe do ministério da Fazenda. Queria agradecer aos secretários; ao Congresso, que ajudou muito o Brasil; ao Judiciário, que tem feito seu trabalho.
Haddad ainda expressou gratidão pela responsabilidade recebida do presidente Lula:
— Para a gente fazer a diferença, a gente depende de quem confia na gente. Antes de mim, o presidente Lula fez muita diferença — afirmou.
Veja fotos da cerimônia de entrega do Prêmio Faz Diferença
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Reforma tributária
Depois de ter o nome muito questionado ao ser indicado para a posição, Haddad conseguiu no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva blindar a agenda econômica de interesses políticos diversos e ainda aprovar a Reforma Tributária sobre bens e serviços, aguardada por quatro décadas.
Especialistas são categóricos ao afirmar que a postura do governo foi fundamental para aprovação do projeto, que tramitava anteriormente sem avanços relevantes. A expectativa é que a medida ajude o país a deixar para trás o "manicômio tributário", adotando um modelo de impostos mais eficiente.
Haddad ainda encabeçou projetos como o Desenrola, que permitiu a negociação de dívidas, e a aprovação da tributação sobre fundos exclusivos e offshore (contas no exterior), medida para reforçar o caixa da União.
As medidas ajudaram a economia brasileira a crescer 2,9% em 2023 — três vezes o resultado previsto no início do ano passado.
Embora o arcabouço fiscal apresentado por Haddad tenha, inicialmente, contribuído para dissipar as incertezas sobre o controle das contas públicas no governo petista, o ministro vem sofrendo agora cada vez mais pressão para provar que será capaz de honrar as promessas e reduzir o déficit público.
As dúvidas quanto ao quadro fiscal brasileiro têm feito a Bolsa operar em queda por dias consecutivos, enquanto o câmbio se desvaloriza. Nesta quarta-feira, o dólar comercial encerrou as negociações a R$ 5,44, que equivale ao maior valor desde o dia 4 de janeiro de 2023, no início do atual mandato do governo Lula, quando a moeda fechou em R$ 5,45.
O Prêmio Faz Diferença é uma realização do jornal O GLOBO, com patrocínio da Firjan SESI e apoio da Naturgy.
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