Prêmio Faz Diferença
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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

Em um ano de eventos climáticos extremos de norte a sul do país, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) tomou a dianteira como um ponto de equilíbrio para prevenir e mitigar os impactos de tragédias ambientais. A atuação do Cemaden foi reconhecida com o Prêmio Faz Diferença 2023, na categoria Brasil.

O prêmio foi recebido na noite desta quarta-feira (19) por Regina Alvalá, diretora do Cemaden, durante a cerimônia de entrega do Faz Diferença, na Casa Firjan, no Rio. A editora-executiva Leticia Sander e o editor de Política e Brasil, Thiago Prado, realizaram a entrega.

Ao anunciar o prêmio, a colunista do GLOBO Míriam Leitão destacou que o Cemaden atua pautado pela ciência, "uma arma que sempre incomodou os negacionistas", com o objetivo de "salvar vidas nesse tempo de emergência climática". O colunista Ancelmo Gois lembrou que o Cemaden foi instituído em 2011, após uma tragédia ocasionada por fortes chuvas e deslizamentos na Região Serrana do Rio.

-- Agradeço esse honroso prêmio, que não deixa de ser um enorme incentivo para continuarmos a fazer a melhor ciência no Brasil com o objetivo de salvar vidas -- declarou a diretora do Cemaden.

Criado em 2011 pelo governo federal, na gestão da então presidente Dilma Rousseff, o Cemaden esteve diante de grandes desafios no 12º ano de sua história. Em 2023, a unidade registrou o segundo maior número de ocorrências de eventos de desastres, de pequeno, médio ou grande porte no Brasil (1.346) desde o início de suas atividades.

O ano foi marcado por episódios de seca extrema na região Norte e no Pantanal, bem como por temporais que deixaram o Sul debaixo d'água. Coube ao Cemaden alertar, em meados do ano passado, para a transição rápida do fenômeno La Niña para o El Niño, variação responsável pelos índices de chuva muito acima da média no Rio Grande do Sul e inferiores na Amazônia.

O Cemaden publica diariamente boletins de risco geo-hidrológico para todo o país. A instituição monitora ininterruptamente 1.133 municípios, que representam 20% das cidades do país e abrangem quase 60% da população brasileira.

Os locais foram escolhidos por terem histórico de catástrofes, áreas de risco mapeadas e contarem com uma Defesa Civil estruturada capaz de atuar na iminência de um desastre a partir do recebimento de um alerta.

O Prêmio Faz Diferença é uma realização do jornal O GLOBO, com patrocínio da Firjan SESI e apoio da Naturgy.

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