Alcione recebe o Prêmio Faz Diferença 2023 na categoria Música: 'Quero agradecer a todos os maranhenses'

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-- Quero agradecer à minha família e a todos os maranhenses. Quando eu estava no colégio, tinha uma amiga, Fátima, que ganhava todos os concursos de poesia. Ninguém ganhava dela. Eu sei cantar, mas aprendi a dizer poesia também -- afirmou a "Marrom", com um largo sorriso.

A performance da cantora gerou aplausos e um elogio da colunista Míriam Leitão, que se disse incrédula com o relato sobre a amiga de Alcione: "Como é que ela ganhava esses concursos de poesia?", brincou Miriam.

Em 2023, Marrom completou meio século de carreira e comemorou com intensidade. Ela esteve presente desde em pequenos shows populares até em grandes palcos, se desdobrando para conciliar as homenagens com a sua agenda de apresentações.

No Rio, através de uma parceria com a Secretaria de Cultura, Alcione fez shows gratuitos fora do circuito cultural em destaque, contemplando principalmente bairros da periferia. Em paralelo, a sua turnê comemorativa percorreu não só o Brasil, mas também Londres, Lisboa, Porto e Angola.

Uma das celebrações mais marcantes foi tornar-se tema do samba-enredo da sua escola do coração: a Mangueira. Foi Alcione, inclusive, que fundou a agremiação mirim Mangueira do Amanhã, que a tem como madrinha.

Depois, em maio, a artista cantou no Theatro Municipal do Rio e foi homenageada pelo Prêmio da Música Brasileira. No mesmo palco icônico, gravou o show “Alcione — 50 anos”, lançado nas plataformas digitais pela Biscoito Fino em outubro, uma celebração da artista que tem 42 álbuns gravados e cerca de 350 honrarias.