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Por AFP

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GERADO EM: 25/12/2024 - 18:42

Confronto letal na Síria ligado a Assad: legado trágico do conflito.

Nove mortos em confronto na Síria durante tentativa de prisão ligada a Assad. Oficial de Saydnaya, centro de tortura, alvo da ação. Repercussão da guerra civil e brutalidade do regime ressaltadas. Alauítas envolvidos em confrontos. Conflito revela legado trágico do conflito.

Ao menos 17 pessoas morreram em confrontos na província de Tartus, na Síria, durante a tentativa de prisão de um oficial do presidente deposto, Bashar al-Assad, ligado à prisão de Saydnaya, conhecida como o centro de tortura do ditador — cujo clã comandou o país com mãos de ferro por mais de 50 anos. A informação é do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, organização com sede no Reino Unido que conta com uma rede de fontes dentro da Síria.

Inicialmente, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse que “seis membros da Força de Segurança Geral” das novas autoridades da Síria foram mortos, juntamente com “três homens armados” em Khirbet al-Maaza, depois que as forças tentaram prender um oficial que estava entre “os responsáveis pelos crimes da prisão de Saydnaya”.

Mais tarde, porém, o novo ministro do Interior da Síria, Mohamed Abdel Rahman, disse que 14 membros de seu ministério foram mortos por apoiadores “remanescentes” de Assad em uma emboscada em Tartus. O Observatório, então, divulgou um novo balanço com 17 mortos.

— Quatorze membros do Ministério do Interior foram mortos e 10 outros ficaram feridos após (...) uma emboscada traiçoeira feita por remanescentes do regime criminoso enquanto cumpriam seus deveres para manter a segurança e a proteção.

Um funcionário do HTS confirmou à AFP que houve confrontos entre as forças de segurança das novas autoridades e os partidários do antigo governo na província de Tartus — um reduto da minoria alauíta, a mesma do clã Assad — sem comentar o motivo dos confrontos. Vários membros das forças de segurança foram mortos, disse o funcionário, solicitando anonimato, pois não estava autorizado a informar a mídia.

O Observatório disse que o homem procurado era “um oficial das forças do antigo regime que ocupava o cargo de diretor do departamento de justiça militar e chefe do tribunal de campo”, sem identificá-lo pelo nome. Segundo a ONG, ele “emitiu sentenças de morte e julgamentos arbitrários contra milhares de prisioneiros”.

Os confrontos eclodiram depois que “vários moradores se recusaram a permitir que suas casas fossem revistadas”, disse o Observatório.

O irmão do oficial e homens armados interceptaram as forças de segurança e “alvejaram um dos veículos de patrulha”, resultando nas mortes. O Observatório acrescentou que “dezenas de pessoas” foram presas na aldeia.

As portas das prisões da Síria foram abertas depois que os rebeldes liderados pelo grupo islâmico Hayet Tahrir al-Sham (HTS) depuseram Assad em 8 de dezembro, mais de 13 anos depois que sua brutal repressão aos protestos contra o governo desencadeou uma guerra que matou mais de 500 mil pessoas.

O notório complexo de Saydnaya, local de execuções extrajudiciais, torturas e desaparecimentos forçados, foi o exemplo das atrocidades cometidas contra os oponentes de Assad. O destino de dezenas de milhares de prisioneiros e pessoas desaparecidas continua sendo um dos legados mais angustiantes do conflito.

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