'Não estamos à venda', responde premiê da Groenlândia a Donald Trump
Presidente dos EUA publicou que no interesse da Segurança Nacional e da Liberdade em todo o mundo, os Estados Unidos consideram a posse e o controle da Groenlândia uma necessidade absoluta
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você
GERADO EM: 23/12/2024 - 17:47
Groenlândia rejeita oferta de Trump; Biden comuta penas de morte
Groenlândia rejeita oferta de compra de Trump; Biden comuta penas de morte; Groenlândia afirma não estar à venda, reafirmando sua autonomia e rejeitando os interesses de posse dos EUA. Dinamarca financia a ilha, que possui reservas minerais e petrolíferas.
A Groenlândia insistiu, nesta segunda-feira, que seu território não está à venda, após declarações em que Donald Trump deu a entender que queria que os Estados Unidos assumissem o controle da ilha, que abriga reservas minerais e petrolíferas.
- Matt Gaetz, ex-deputado republicano, é acusado de pagar 'regularmente' por sexo e usar drogas ilícitas
- Biden comuta penas de 37 condenados à morte, e medida marca o maior ato do tipo em mais de um século nos EUA
"A Groenlândia é nossa. Não estamos, e nunca estaremos, à venda. Não perderemos nossa longa luta pela liberdade", afirmou o primeiro-ministro Mute Egede em comunicado.
No domingo, Trump publicou que "no interesse da Segurança Nacional e da Liberdade em todo o mundo, os Estados Unidos consideram a posse e o controle da Groenlândia uma necessidade absoluta".
O presidente eleito dos EUA já se ofereceu para comprar a ilha dinamarquesa durante seu primeiro mandato, uma ideia que foi rejeitada, e reviveu seu esforço neste fim de semana ao nomear seu embaixador em Copenhague para a próxima administração.
Em 2019, ele cancelou uma visita de Estado à Dinamarca depois que o país nórdico anunciou que a Groenlândia não estava à venda. Sob o comando de Joe Biden, os EUA anunciaram que não tinham o interesse de comprar o território, mas sim fortalecer os laços.
A Groenlândia, a maior ilha do mundo, é um território dinamarquês autônomo desde 1979, e conta com seu próprio Parlamento, cerca de 55.000 habitantes e um pequeno movimento pró-independência. A Dinamarca financia mais da metade do orçamento público da Groenlândia.
Inscreva-se na Newsletter: Guga Chacra, de Beirute a NY