G20 no Brasil
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O Brasil tem a terceira maior taxa de homícidio entre 15 dos países que integram a cúpula do G20. Os dados foram divulgados no relatório Criando Sinergias entre a Agenda 2030 e o G20 – Caderno Desigualdades, uma publicação divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE).

O levantamento apresenta informações de apenas 15 dos 20 países que compõem o principal fórum de cooperação econômica internacional, o G20, porque nem todos possuem pesquisas nacionais com esse mesmo recorte de tema.

Taxa de homicídio — Foto: Editoria de arte
Taxa de homicídio — Foto: Editoria de arte

De acordo com a publicação, o último relatório da ONU para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) mostra que 2021 foi o ano que apresentou o maior número de homicídios intencionais no mundo em relação às duas últimas décadas. "Entre os 15 países do G20 com informações sobre o número de vítimas de homicídio, África do Sul, México e Brasil apresentaram os maiores valores em 2021", diz o texto.

As vítimas de homicídios são bem maiores entre os homens do que entre as mulheres, com diferenças marcantes. Na África do Sul foram registradas 72,04 vítimas homens/100 mil habitantes, enquanto no Japão o valor foi 0,25, também para os homens. Para efeitos de comparação, a taxa global foi de 5,8/100 mil, também em 2021, sendo que 9,3 para homens e 2,2 para mulheres.

Homicídio é maior entre homens

No Brasil, a maior taxa em 2022 foi encontrada no grupo de homens com 20 a 24 anos (99,1 por 100 mil habitantes).

O relatório afirma ainda que a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 mostra que mais mulheres, pessoas pretas ou pardas e moradores de áreas urbanas reportaram ter sido vítimas de violência nos 12 meses que antecederam a pesquisa. Pessoas pretas foram as maiores vítimas, com 20,6% delas reportando violência.

O texto também apresenta um indicador da proporção da população que se sente segura quando caminha sozinha na área onde vive após escurecer (noite ou madrugada). Uma minoria se sentia segura em 2021 (48,3%), com forte diferença por sexo (41,1% das mulheres se sentiam seguras, contra 55,1% dos homens) e por cor ou raça (46,7% das pessoas pretas ou pardas contra 50,5% das pessoas brancas).

A publicação divulgada traz um primeiro conjunto de indicadores dos ODS da Agenda 2030, que mostram desigualdades de renda, gênero, cor ou raça, grupos de idade, pessoas com deficiência e desigualdades regionais no Brasil.

A Agenda 2030 da ONU é um plano global para atingir em 2030 um mundo melhor para todos os povos e nações. A Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Nova York, em setembro de 2015, com a participação de 193 estados membros, estabeleceu 17 objetivos de desenvolvimento sustentável relacionados à saúde, educação, desenvolvimento econômico e redução das desigualdades.

De acordo com a gerente de Relações Internacionais do IBGE, Denise Konemberger, os dados devem ajudar o Brasil a criar políticas públicas focadas nos temas do G20 e na Agenda 2030.

— O Brasil vai sediar o G20 em novembro e o IBGE tem acesso a muitas informações úteis que podem ajudar o nosso país a criar políticas mais efetivas de desenvolvimento econômico e social junto aos outros 19 países membros. Analisamos nossos dados nacionais e também cruzamos com os dados locais das outros países para produzir esses monitores que devem guiar a Agenda 2030 — explica Denise Konemberger, gerente de Relações Internacionais do IBGE.

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