Crítica
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Por Patrícia Kogut

Série estrelada por Gary Oldman, “Slow horses” voltou ao ar (na Apple TV+). O elenco, agora, conta com Jonathan Pryce em grande participação. A ação, passada em Londres, é centrada num grupo de agentes de inteligência que caiu no degredo. Eles foram afastados das operações mais importantes por algum erro grave cometido em serviço. São, como o título indica, “pangarés” ou “cavalos lentos”. Esse lugar desfavorável faz com que alguns tentem desesperadamente provar que têm talento. A agência é chefiada por Jackson Lamb (Oldman). O veterano tem uma mancha no currículo, tanto que acabou em Slow Horse. Mas é muito esperto e tem um passado de glórias.

A segunda temporada começa do ponto onde a trama parou no ano passado. Já nos primeiros minutos, uma morte faz disparar a nova aventura. O roteiro às vezes confuso e sem ritmo é o ponto mais frágil da série. Mas essa deficiência é compensada pelas atuações. Além disso, as inúmeras externas de Londres atribuem à produção um charme extra. Nesta temporada, o tema central também ajuda: o grupo corre atrás de células de espionagem adormecidas desde a Guerra Fria. Essa mistura de vilões russos que assassinam com injeções de veneno e heroísmo de um grupo de agentes sem recursos faz tudo valer a pena.

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