Prêmio Jovem Cientista ‘ilumina possibilidades’, diz presidente do CNPq

Tema desta edição foca no acesso à inclusão digital no país, um desafio enfrentado pelo governo federal, que tenta conectar todas as escolas públicas brasileiras

Por — Rio de Janeiro


O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão Lucas Lacaz Ruiz/A13

RESUMO

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GERADO EM: 09/10/2024 - 03:30

Presidente do CNPq destaca Prêmio Jovem Cientista: Inclusão Digital e Sustentabilidade

Presidente do CNPq destaca importância do Prêmio Jovem Cientista em despertar interesse pela ciência, com foco em inclusão digital. Inscrições prorrogadas até 15/10. Tema atual relacionado à IA e busca soluções sustentáveis. Premiação em cinco categorias, incentivando carreiras científicas e inovação.

Há mais de 30 anos acompanhando o Prêmio Jovem Cientista, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, endossa a missão do projeto de despertar o interesse na ciência entre jovens do ensino médio e do ensino superior. Nesta 30ª edição, retomada em um contexto pós-pandemia, o tema foca no acesso à inclusão digital no país, um desafio enfrentado pelo governo federal, que tenta conectar todas as escolas públicas brasileiras.

De acordo com Galvão, levar os estudantes a pensar soluções que podem ser aplicadas ao seu contexto social é benéfico tanto para a comunidade escolar quanto para o país. A disputa do prêmio, que está com inscrições abertas até o dia 15 de outubro, também possibilita formar carreiras científicas.

— Esse prêmio é fundamental para atração de jovens talentos. Um levantamento pelo CNPq mostra que entre os participantes que foram bolsistas, oito em cada 10 continuaram sua carreira cientifica. Isso representa um farol para iluminar oportunidades, principalmente no ensino médio, período em que ser pesquisador ainda não é opção tão difundida — afirma Galvão.

Ainda segundo o presidente do CNPq, o tema desta edição se relaciona ao Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, lançado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos este ano. A iniciativa promete ampliar a inclusão digital até 2028, e prevê investimentos de R$ 1,76 bilhão para o uso da IA na melhoria dos serviços públicos.

— O objetivo do plano é transformar o Brasil em um modelo global de eficiência e inovação no uso da IA no setor público, desenvolvendo soluções que melhorem significativamente a oferta e a satisfação dos cidadãos. Esperamos que as ideias dos participantes do Jovem Cientista, em todos os níveis, contribuam para essa pauta — completa Galvão.

A premiação busca projetos que abordem questões que vão da construção de modelos usando inteligência artificial para questões de saúde pública, educação e sustentabilidade, à necessidade de uma discussão mais filosófica sobre a ética em tempos de realidade virtual. Retomado após quatro anos, o prêmio é uma iniciativa do CNPq em parceria com a Fundação Roberto Marinho, conta com patrocínio da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura.

Cinco categorias

Os interessados podem se inscrever no site jovemcientista.cnpq.br. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$ 12 mil a R$ 40 mil. O Jovem Cientista já premiou quase 200 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e médio ao longo de 37 anos.

As cinco categorias contempladas são: Mestre e Doutor, Estudante do Ensino Superior, Estudante do Ensino Médio, Mérito Institucional e Mérito Científico. Esta última categoria celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.

Mais recente Próxima Prêmio Jovem Cientista prorroga as inscrições até o dia 15 de outubro