O governo lançou uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores na esfera federal. O objetivo era facilitar o acesso da população às provas, inclusive em municípios do interior do país.
Foram publicados oito editais para 6.640 vagas no funcionalismo, das quais 5.948 para cargos de nível superior e 692 de nível médio.
Vinte e um órgãos aderiram ao “Enem dos Concursos".
A divulgação dos resultados finais do CNU estava prevista para 21 de novembro, mas foi adiada. Segundo o novo cronograma divulgado pelo governo, agora está prevista para acontecer no dia 11 de fevereiro do ano que vem.
25 de novembro: resultado das provas objetivas para os candidatos incluídos
4 e 5 de de dezembro: envio de títulos
6 de dezembro de 2024 até 10 de janeiro de 2025: Análise de títulos
9 de dezembro: notas preliminares das provas discursiva
9 e 10 de dezembro: pedidos de revisão das notas
11 de fevereiro de 2025: resultado dos pedidos de revisão das notas da avaliação de títulos e resultado final
O novo cronograma é resultado de um acordo judicial firmado com o Ministério Público Federal para reintegrar candidatos eliminados por não terem preenchido algum dos campos de identificação do cartão de respostas.
O acordo contempla também maior número de cotistas habilitados à correção de suas provas.
Com a reintegração dos candidatos eliminados e o aumento do número de provas corrigidas para cotistas, 32.260 novos candidatos ficam habilitados à correção das provas discursivas e redações.
Para saber a pontuação das provas objetivas, o candidato pode acessar calculadora criada pelo GLOBO e conferir o resultado. Caso tenha feito a prova para o Bloco 8 - Nível Intermediário, há uma outra calculadora específica.
As provas seriam realizadas em 5 de maio, em 228 municípios, mas foram adiadas para 18 de agosto. Foram feitas em duas etapas no mesmo dia: uma objetiva, comum a todos, e outra com questões específicas e dissertativas.
Foram 2,14 milhões de inscrições confirmadas em todo o Brasil, sendo 56% mulheres. As provas, aplicadas em 5.150 prédios públicos e escolas, tiveram forte esquema de segurança , com a Força Nacional atuando em seis estados.
Para evitar fraudes, os candidatos não puderam sair com o caderno de provas, nem fazer anotações no cartão de confirmação. Digitais e exame grafológico para biometria foram coletados na sala de aplicação das provas.