Amil e Dasa recebem aval do Cade para criarem rede de hospitais e clínicas
As duas irão controlar a Ímpar Serviços Hospitalares, que nasce como uma das maiores redes em número de leitos do país
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GERADO EM: 24/12/2024 - 15:48
Fusão Amil e Dasa Aprovada pelo Cade
Amil e Dasa recebem aprovação do Cade para formarem rede de hospitais e clínicas, controlando a Ímpar Serviços Hospitalares. A fusão cria uma das maiores redes do país, com leitos em 25 hospitais e unidades médicas. O Cade identifica sobreposições em algumas áreas, mas descarta riscos de monopólio, destacando a manutenção da concorrência. A parceria visa integrar diagnósticos, tratamentos e planos de saúde.
As companhias de saúde Amil e Dasa receberam autorização da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nesta terça-feira para se tornarem sócias numa terceira empresa do setor.
As duas irão controlar a Ímpar Serviços Hospitalares, que será dona de 25 hospitais, seis clínicas oncológicas e seis clínicas médicas, anteriormente pertencentes a Amil e Dasa individualmente.
A empresa nasce como uma das maiores redes em número de leitos do país. O aval da superintendência-geral do órgão antitruste já permite que o negócio vá adiante.
A Amil é uma das maiores operadoras de planos de saúde e odontológicos do país. A Dasa possui laboratórios, além de hospitais e clínicas.
Segundo o Cade, a sociedade implicará em “sobreposição” de atuação nos mercados de hospitais e centros médicos nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
No caso dos serviços de oncologia, o órgão antitruste identificou atuação conjunta em Niterói.
Para o Cade, no entanto, há “presença de elementos de entrada e rivalidade suficientes para afastar a probabilidade de exercício de poder de mercado”, o que garantirá a concorrência no mercado.
Com a sociedade, haverá integração de atividades como diagnóstico, hospitais gerais, centros médicos, hemodinâmica e oncologia ambulatorial (quimioterapia), com os serviços de planos de saúde oferecidos pela Amil. Além disso, outros serviços da Dasa também serão usados.
O Cade não viu, porém, risco de “fechamento de mercado”.