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Por — Rio

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GERADO EM: 17/08/2024 - 04:00

Amil busca novos hospitais após descredenciamento da Rede D'Or

A Amil terá mudanças em sua rede hospitalar com o descredenciamento de unidades da Rede D'Or. A operadora busca alternativas para seus beneficiários, incluindo novos hospitais. A disputa envolve negociações financeiras entre as empresas, refletindo movimentos de consolidação no setor de saúde suplementar. A Amil, adquirida por José Seripieri Filho, segue expandindo sua atuação, como a gestão da carteira da Golden Cross.

Os beneficiários da Amil só têm até o dia 17 de setembro para serem atendidos nos três hospitais da Rede D'Or que deixarão de fazer parte rede da operadora de plano de Saúde. Desde o anúncio, feito no fim de julho, a operadora vem tentando ampliar as alternativas de atendimento hospitalar aos usuários impactados pela retirada das unidades.

Para quem deixará de contar com atendimento no Copa D’Or, em Copacabana, no Jutta Batista, em Botafogo, e no Quinta D’Or, em São Cristóvão, a Amil acrescentou mais quatro hospitais às alternativas que já haviam sido listadas, sempre em linha com a cobertura prevista em cada contrato.

Entraram o Samaritano e o Vitória, na Barra da Tijuca, além de duas unidades para reforçar o atendimento pediátrico: Prontobaby Hospital da Criança, na Tijuca, e o Centro Pediátrico da Lagoa.

Veja a lista da Amil em hospitais alternativos:

Na Zona Sul: Em substituição ao Copa D'Or estão entre as alternativas:

  • Samaritano, em Botafogo;
  • Pró-Cardíaco, em Botafogo;
  • Hospital e Maternidade Santa Lúcia, em Botafogo;
  • São Lucas, em Copacabana;
  • Casa de Saúde São José, no Humaitá;
  • Centro Pediátrico da Lagoa.

Na Zona Norte:

  • Pasteur, no Méier;
  • São Vicente de Paulo, na Tijuca;
  • Pan-Americano, na Tijuca;
  • Prontobaby Hospital da Criança, na Tijuca.

Na Barra da Tijuca:

  • Vitória;
  • Samaritano.

Pediatria

  • Com a suspensão do Jutta Batista, para garantir atendimento de emergência e internação pediátricas na Zona Sul do Rio, a operadora está ampliando o credenciamento de serviços de pediatria que contem com especialistas 24 horas.

A queda de braço entre as duas empresas

Fontes de mercado avaliam que a atitude da Rede D’Or está ligada à negociações sobre valores de remuneração por prestação de serviços aos usuários da Amil. Procurada, a operadora explicou em nota que “o reajuste financeiro dos contratos de prestação de serviços com os respectivos hospitais já havia sido acordado e assinado em maio de 2024”.

Destacou ainda manter 70 unidades do grupo hospitalar credenciados pelo país, seguindo aberta ao diálogo com o parceiro.

Quinta D'Or é um dos hospitais da rede que deixaram de atender beneficiários da amil a partir de 17 de setembro — Foto: Reprodução
Quinta D'Or é um dos hospitais da rede que deixaram de atender beneficiários da amil a partir de 17 de setembro — Foto: Reprodução

Após ter sido comunicada da decisão do descredenciamento, a Amil teria contatado a Rede D’Or para saber se haveria algum ponto a ser revisado e que estivesse relacionado à decisão, conta uma fonte próxima às negociações.

O grupo de hospitais, contudo, teria mantido a decisão sem elencar justificativas ou reabrir conversas, diz uma pessoa com conhecimento das tratativas: “Foi sui generis porque, geralmente, há uma notificação (do descredenciamento) e, na sequência, uma renegociação entre as partes”.

Procurada, a Rede D’Or informou que mantém diálogo aberto com a Amil.

O setor de saúde suplementar vem passando por movimentos de consolidação transversais. A Rede D’Or, maior grupo em hospitais em rede aberta no país, por exemplo, adquiriu a SulAmérica, que é uma seguradora de saúde.

Em junho passado, a Amil fechou um acordo com a Dasa, reunindo 25 hospitais dos dois grupos e dando origem a um dos maiores no país, ficando atrás apenas da líder do setor.

A disputa entre Amil e Rede D’Or não é de agora. Em meados de 2019, a operadora decidiu descredenciar 17 unidades do grupo hospitalar no país, sete deles no Rio de Janeiro. Na época, a explicação foi de que a decisão foi motivada por uma divergência sobre a forma de pagamento.

Em junho daquele ano, a Amil somava 3,45 milhões de beneficiários em planos de assistência médico-hospitalar, segundo dados da ANS. Em dezembro, a carteira encolhera para 3 milhões. Dois anos depois, os dois grupos retomaram as relações comerciais.

No fim de 2023, a Amil foi comprada por José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp, com R$ 9 bilhões em passivos. De lá para cá, a Amil assumiu a gestão da carteira da Golden Cross, um caminho para ampliar a escala da operação.

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